Banca de QUALIFICAÇÃO: LUANA ELIS OLIVEIRA PINTO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANA ELIS OLIVEIRA PINTO
DATA : 29/05/2024
LOCAL: Sessão remota de videoconferência
TÍTULO:

AS ASSEMBLEIAS INDÍGENAS NA TERRITORIALIZAÇÃO DO MOVIMENTO INDÍGENA NO CEARÁ 


PALAVRAS-CHAVES:

Resistências. Assembleias indígenas. Movimento indígena. Territorialização. Multiterritorialidade.


PÁGINAS: 144
RESUMO:


O trabalho a seguir reúne vivências e reflexões acumuladas na travessia da pesquisa sobre a compreensão das múltiplas determinações que erigem a questão indígena no Brasil. Buscamos como centralidade investigativa os processos de resistências indígenas, particularmente, os que incidem sobre os povos\etnias no Ceará, convergindo o foco da análise para as Assembleias Estaduais Indígenas (AEIs). Destaca-se a importância deste espaço na articulação de estratégias político-espaciais que resultaram na alteração/transformação do lugar social dos povos indígena no contexto estadual, regional e nacional. Este quadro começa a ser desenhado durante a década de 1980, período histórico de grande importância para a organização das lutas indígenas em sua mutiescalaridade. No Ceará, o discurso predominante de desaparecimento desse segmento populacional passa a ser contestado ao evidenciarse o “aparecimento” de agrupamentos indígenas em processo de retomadas étnicas e territoriais, atravessando contextos socioespaciais distintos, dispersos geograficamente e que passam a ser fortalecidos a partir de 1994, quando da realização da I Assembleia Estadual dos Povos Indígenas do Ceará. A AEIs oportunamente transformam-se emespaços aglutinadores das demandas dos povos indígenas, convergindo às lutas locais, mediadas inicialmente pela ação de agentes indigenistas nãogovernamental, em um espaço de articulação, atuação e construção de políticas indígenas em nível estadual. Em hipótese, destaca-se que ao longo das ultimas três décadas, as assembleias estaduais indígenas contribuíram na reafirmação indígena perante a sociedade e na organização dos processos de resistências territoriais, reunindo as multiterritorialidades indígenas, reconhecidas no estado com aquelas em processo de reconhecimento, fator determinante para a territorialização do Movimento Indígena no Ceará.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - AVELAR ARAUJO SANTOS JUNIOR - UFAL
Presidente - 1541856 - CLAUDIO UBIRATAN GONCALVES
Externa à Instituição - JULIANA GRASIÉLI BUENO MOTA - UFGD
Notícia cadastrada em: 28/05/2024 21:52
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