Envelhecimento precoce; Estilo de vida; HIV/AIDS; Tratamento

Acompanhando a evolução temporal, no Brasil, as projeções populacionais indicam a continuidade no aumento da população idosa. Conforme dados estatísticos do último Censo em 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem 32.115.490, sendo 17.887.737 mulheres e 14.225.753 homens (15,6%), um aumento de 56,0% em relação a 2010, quando era de 20.590.597 (10,8%). À medida que a população vivendo com HIV envelhece, há um aumento significativo das comorbidades não relacionadas à AIDS. Estudos recentes indicam que essas comorbidades, como hipertensão, doenças hepáticas e psiquiátricas, aparecem mais cedo e em maior número em pessoas com HIV em comparação à população geral. O seguinte trabalho tem por objetivo investigar e comparar o processo de envelhecimento biológico em adultos e pessoas idosas vivendo com HIV/AIDS e em uso de TARV. O estudo será realizado no ambulatório do Serviço Especializado de Infectologia para HIV/AIDS no Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco (HUOC-UPE), de forma Transversal, observacional, descritivo e analítico. Serão abordados pacientes com a faixas etárias de adultos = ≥18 anos a < 60 anos, pessoas idosas = ≥ 60 anos e de acompanhamento contínuo no hospital. Tendo como principais demandas os entendimentos acerca questionário sobre perfil sociodemográfico e clínico, estilo de vida (relações sexuais, número de parceiro (a), tabagismo, álcool, uso de drogas ilícitas), adesão a TARV, todo o trabalho será abordado por Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e privacidade dos dados pessoais e durante a aplicação do questionário. Com finalidade do projeto será possível analizar os dados coletados na pesquisa que indicar a diferença entre a idade cronológica e biológica do paciente convivendo com HIV/AIDS e possíveis alterações nos exames laboratoriais.