Banca de DEFESA: FRANCYLENE MALHEIROS MACEDO DA CUNHA REGO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCYLENE MALHEIROS MACEDO DA CUNHA REGO
DATA : 08/08/2025
HORA: 14:00
LOCAL: PPGST
TÍTULO:
SENSIBILIZACAO ALERGICA EM CRIANCAS SIBILANTES COM SINDROME DE DOWN

PALAVRAS-CHAVES:

Síndrome de Down; sensibilização alérgica; sibilância; alergia; pediatria


PÁGINAS: 67
RESUMO:

Distúrbios respiratórios são muito frequentes em crianças com síndrome de Down (SD), resultando em hospitalizações prolongadas e custos elevados para os sistemas de saúde. Dentre eles, sibilância recorrente é comum nesse grupo, embora a prevalência de asma diagnosticada seja considerada inferior à da população geral. A literatura aponta para baixos níveis de sensibilização alérgica na SD, embora não esclareça as razões desse fenômeno. Essa discrepância levanta questões cruciais, uma vez que profissionais de saúde frequentemente associam essas manifestações a asma, resultando na prescrição inadvertida de antialérgicos e anti-asmáticos para essa população. Diante disso, este estudo teve como objetivo avaliar e comparar frequência e perfil de sensibilização alérgica em crianças sibilantes com e sem SD. Foram analisados retrospectivamente prontuários de 203 pacientes com sibilância recorrente, com idades entre 2 e 12 anos, dos quais 109 apresentavam SD (grupo caso) e 94 não tinham essa condição (grupo controle). Os resultados demonstraram uma prevalência menor de sensibilização alérgica em crianças com SD (6,4%) em comparação com o grupo controle (61,2%). A análise da associação entre sensibilização alérgica e SD em crianças com sibilância recorrente e/ou asma revelou que a SD atuou como um fator protetor, indicando que as crianças com SD tiveram 94% menos chance de serem sensibilizadas que as crianças sem SD. Além disso, observou-se que os níveis de eosinófilos e IgE total foram significativamente mais baixos no grupo com SD. O perfil alérgico dos indivíduos sensibilizados foi semelhante entre os grupos, sendo Dermatophagoides farinae o alérgeno mais encontrado. Os achados sustentam a hipótese de um fenótipo não alérgico de sibilância em crianças com SD e ressaltam a importância do manejo clínico individualizado, evitando tratamentos inapropriados. Esse estudo contribui para a compreensão dos fenótipos da sibilância na SD e enfatiza a importância de pesquisas adicionais nessa área, promovendo melhores abordagens na saúde respiratória dessa população.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 586829 - EMANUEL SAVIO CAVALCANTI SARINHO
Externa ao Programa - 3921442 - GEORGIA VERAS DE ARAUJO GUEIROS LIRA - nullExterna à Instituição - PATRICIA GOMES DE MATOS BEZERRA
Notícia cadastrada em: 22/07/2025 15:26
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