Banca de DEFESA: CLAUDIA FERNANDA DA CRUZ GOUVEIA PAES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CLAUDIA FERNANDA DA CRUZ GOUVEIA PAES
DATA : 30/04/2025
HORA: 15:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

Perfil Fitoquímico, Toxicológico e Atividade Anti tumoral do Extrato Etanólico de Rhipsalis baccifera (j.m. muell.) stearn frente ao Sarcoma 180 em camundongos albinos Swiss


PALAVRAS-CHAVES:

Cactaceae; Fitoterápicos; Câncer; Plantas Medicinais; Neoplasias.


PÁGINAS: 57
RESUMO:

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer é uma das principais doenças emergentes de alerta de saúde pública. Nos últimos anos, o número de pesquisas baseadas em conhecimentos etnobotânicos na descoberta de metabólitos para novos medicamentos fitoterápicos tem aumentado, devido ao seu amplo e efetivo uso no tratamento de diversas doenças, incluindo o câncer. Muitas espécies de cactáceas estão entre as novas alternativas terapêuticas, como a Rhipsalis baccifera membro da família das cactáceas, cujas propriedades biológicas e antitumorais são amplamente observadas em muitas de suas espécies, apresentando inclusive resultados promissores em um estudo frente ao carcinoma de Ehrlich. Diante do exposto, o objetivo do presente estudo foi avaliar sinais de toxicidade a partir de parâmetros comportamentais e análises hematológicas e bioquímicas e o efeito antitumoral in vivo de Rhipsalis baccifera frente ao Sarcoma 180 em camundongos Swiss. A espécie botânica foi coletada no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e identificada no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) sob o número de Tombo- 95328-Rhipsalis baccifera (J.M. Muell.) Stearn. O extrato etanólico da planta foi obtido por trituração e armazenado após a rotaevaporação. Foi realizado um estudo toxicológico em camundongos Swiss, conforme previsto pela Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) 423, 2001. Para a atividade antitumoral, foram utilizados camundongos Swiss machos (Mus musculus) e implantados tumores sólidos Sarcoma 180 na região axilar, e após 48 h foi iniciado o tratamento por 7 dias, para verificar o efeito inibitório. Os resultados foram analisados utilizando o programa Graph prism por análise de variância (ANOVA) utilizando o teste t de Student, considerando significativos os valores do p-valor = ou < 0,05. A investigação fitoquímica identificou a presença de 32 compostos, sendo os principais constituintes os monossacarídeos, álcoois, ácidos carboxílicos e ácido graxo saturado. Na avaliação da toxicidade aguda não foram evidenciados sinais de alterações comportamentais, bem como, ganho de peso e consumo de água e ração, ao final, no 14º dia a análise sanguínea não apresentou alterações clinicamente significativas nos parâmetros bioquímicos e hematológicos, assim, de acordo com o critério da GHS (Globally Harmonized Classification System), o extrato etanólico de Rhipsalis baccifera (EERb) melhor se enquadra à classe 5 (composto com toxicidade aguda baixa ou não tóxica). A porcentagem de inibição tumoral (TWI%) para o ensaio antitumoral de sarcoma 180 durante os 7 dias de tratamento com EERb não evidenciou atividade na dose de 100 mg/kg, enquanto a dose de 200 mg/kg o TWI% foi de 35,04%. Em razão disso, conclui-se que o EERb teve sua DL50 maior que 2.000 mg/kg e que a maior dose testada é uma alternativa terapêutica antitumoral promissora e eficaz.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1721037 - JACINTO DA COSTA SILVA NETO
Externa à Instituição - MARÍLIA GABRIELA MUNIZ ARRUDA
Externa à Instituição - WANIA BELO MAIA - UFPE
Notícia cadastrada em: 29/04/2025 15:55
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