Banca de QUALIFICAÇÃO: MURILO TOLÊDO CALAFANGE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MURILO TOLÊDO CALAFANGE
DATA : 31/05/2022
LOCAL: Posneuro
TÍTULO:

Associação entre biomarcadores sanguíneos de inflamação subclínica e o
aumento de ondas lentas Delta (2-4 Hz) e Theta (4-7 Hz) observadas no EEG
Quantitativo de pacientes com Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH)


PALAVRAS-CHAVES:

Associação entre biomarcadores sanguíneos de inflamação subclínica e o
aumento de ondas lentas Delta (2-4 Hz) e Theta (4-7 Hz) observadas no EEG
Quantitativo de pacientes com Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH)


PÁGINAS: 63
RESUMO:

O Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade já transitou pela
nosografia médica com diversas classificações (RATHI; BHATIA, 2013). Antes de
1930, foi chamado de Defeito Mórbido do Controle Moral (VIEIRA CALIMAN, 2010),
em 1930, mudou-se para Dano Cerebral Mínimo (TAYLOR, 2011), em 1960,
modificou-se para Disfunção Cerebral Mínima (STROTHER, 1973), em 1968,
resolveu-se classificar de Reação Hipercinética Infantil (DSM-II) (BAUMEISTER et al.,
2012), em 1980, de Síndrome do Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade e
residual – SDA (DSM-III), em 1987, de Distúrbio de Déficit de Atenção / Hiperatividade
- DDAH (DSM-III-R) e em 1994, recebeu a classificação, que perdura até hoje, de
Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade – TDAH (DSM-IV) (RATHI; BHATIA,
2013).
Queixas escolares de desatenção e hiperatividade atingem um percentual de
25% das pessoas, chegando a afetar até 7% das crianças em idade escolar,
similarmente, em todo o mundo (QUINN et al., 2017). Até 60% dos pacientes
diagnosticados na infância continuam apresentando sintomas na idade adulta
(SCHMITZ; POLANCZYK; ROHDE, 2007). Diagnóstico em pacientes do gênero
masculino é 3 a 4 vezes mais frequente do que em pacientes do gênero feminino
(QUINN et al., 2017).
No TDAH, os sintomas de déficit de atenção, impulsividade e hiperatividade e
as demais anormalidades, comumente, são analisados no contexto funcional,
envolvendo: alterações hormonais (VIUDES; BRECAILO, 2014), de
neurotransmissores noradrenérgicos (QUINTERO; CASTAÑO DE LA MOTA, 2014),
de desequilíbrio de GABA e glutamato (BRUXEL, 2016), serotoninérgicos (MÜLLER,
2017) e dopaminérgicos (AZEREDO, 2014) e de ondas cerebrais (PALUDO, 2017).
Os estudos dos padrões observados no EEG Quantitativo na literatura
apresentam maior destaque na razão Theta/ Beta (ARNS; CONNERS; KRAEMER,
2013), onde o algoritmo que interliga o computador ao amplificador, calcula o total de
ondas Theta (4-7 Hz) e compara ao total de ondas Beta (15-23 Hz). O resultado
esperado dessa relação para que não se encontre associação com os padrões de
atividades elétricas cerebrais encontrados no TDAH fica entre 1.2 e 2. Quando o valor
dessa razão Theta/ Beta fica acima de 2, indica excesso de ondas lentas do tipo Theta

5
(4-7 Hz), quando comparadas ao total de ondas rápidas do tipo Beta (15-23 Hz)
(RIBAS, V. R.; RIBAS; MARTINS, 2016). Entretanto, a literatura parece ainda ser
muito escassa em se tratando de estudos que demonstrem uma associação entre a
alimentação e a qualidade da geração de energia representada na atividade elétrica
cerebral, sobretudo, em indivíduos que apresentem incompatibilidade alimentar
(intolerância, alergia ou hipersensibilidade alimentar).


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - HUGO ANDRE DE LIMA MARTINS
Externo à Instituição - MARCELO TAVARES VIANA - SEE
Presidente - 1131654 - RAUL MANHAES DE CASTRO
Notícia cadastrada em: 27/05/2022 14:13
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