Banca de QUALIFICAÇÃO: PRISCILA DE MELO VASCONCELOS JUST

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PRISCILA DE MELO VASCONCELOS JUST
DATA : 20/12/2024
LOCAL: VIRTUAL - VIDEOCONFERÊNCIA - Plataforma Google Meet
TÍTULO:

Conectando Barreiras Epiteliais: Estudo Clínico sobre a relação entre Dermatite Atópica e Alergia Alimentar.


PALAVRAS-CHAVES:

Dermatite Atópica, Alergia Alimentar, Alergia Alimentar não mediada por IgE, Alergia Alimentar mediada por IgE, Barreira Cutânea, Barreira epitelial.


PÁGINAS: 74
RESUMO:

Introdução: Há uma consistente relação entre Dermatite Atópica (DA) e Alergia Alimentar (AA): A AA IgE mediada é observada em 1/3 ou mais dos lactentes afetados pela DA. Em relação às alergias alimentares não mediadas por IgE, os estudos que pesquisaram a relação com DA são escassos. O objetivo do estudo foi avaliar a interface entre Dermatite Atópica e Alergia Alimentar. Métodos: Trata-se de um estudo clínico tipo Série de Casos. Foram avaliados 108 pacientes atendidos no Hospital das Clínicas-PE, sendo 21 pacientes com DA, acompanhados no Ambulatório de Dermatoses Alérgicas do setor de Alergologia, 42 pacientes do Ambulatório de Alergia Alimentar mediada por IgE, setor de Alergologia, e 45 pacientes do Ambulatório de Alergia Alimentar não mediada por IgE, setor de Gastropediatria. Também foi formado um grupo de pacientes que não apresentavam nem AA, nem DA, com 43 pacientes. Os pacientes do Ambulatório DA foram avaliados quanto à presença de comorbidade AA mediada e não mediada por IgE, por meio de um questionário e revisão de prontuário, e os pacientes dos Grupos de AA foram avaliados quanto à presença de DA, pelos critérios de Hakifin e Rajka, ou do UK Working Party. Os pacientes dos Ambulatórios de AA também foram investigados se apresentariam ambas as formas de AA estudadas: Mediada e Não mediada por IgE. Todos os pacientes tiveram avaliação clínica quanto a presença de xerose, e aferição da umidade da pele pelo aparelho digital SkinUp. Dos pacientes do Ambulatório DA, 47,6% dos pacientes apresentavam AA, com a mediana de umidade cutânea em 18,95% e presença de xerose clínica em 85,7% dos pacientes. No Ambulatório de AA mediada por IgE, 52,4% dos pacientes apresentava DA, com mediana de umidade em 18,85%, e xerose clínica em 69% dos pacientes. Entre os pacientes do Ambulatório AA não mediada por IgE, 44,4% dos pacientes tinha DA, com a mediana de umidade em 24,98% e xerose clínica em 37,7% dos pacientes. Os pacientes sem a presença das condições estudadas apresentaram mediana de umidade de 26,1%. Dessa forma, foi identificada uma alta frequência de DA entre os pacientes com ambas as formas estudadas de AA. Os pacientes com AA mediada por IgE isoladamente tiveram mediana de umidade semelhante aos pacientes com DA. Essa constatação pode traduzir que mesmo não havendo DA clinicamente manifesta, a via  transcutânea pode ter sido a rota de sensibilização no desencadeamento da AA, por uma barreira epitelial disfuncional.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2457472 - DECIO MEDEIROS PEIXOTO
Externa ao Programa - 3921442 - GEORGIA VERAS DE ARAUJO GUEIROS LIRA - null
Notícia cadastrada em: 26/11/2024 18:54
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