Banca de DEFESA: MANOEL FELIPE NUNES DA ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MANOEL FELIPE NUNES DA ROCHA
DATA : 16/12/2024
HORA: 09:00
LOCAL: VIRTUAL - VIDEOCONFERÊNCIA - Plataforma Google Meet
TÍTULO:
EDUCAÇÃO EM SAÚDE E IST NA ADOLESCÊNCIA: PERCEPÇÕES E AÇÕES DE ENFERMEIROS E MÉDICOS DE EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA


PALAVRAS-CHAVES:
Educação em saúde; Adolescente; Doenças Sexualmente Transmissíveis;
Atenção Primária à Saúde; Profissionais de saúde.

PÁGINAS: 104
RESUMO:

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Embora haja uma heterogeneidade no perfil epidemiológico do público acometido pelas
Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), ainda há uma incidência e prevalência
significativa entre adolescentes, principalmente na faixa etária de 15 a 19 anos. Entre 2007 e
2017, houve um aumento expressivo nas notificações de novos casos de HIV entre
adolescentes de 15 a 24 anos. E na mesma faixa etária, só que entre os anos de 2011 a 2021,
mais de 52 mil adolescentes vivendo com HIV evoluíram para AIDS. ssa situação
epidemiológica pode estar relacionada a diversos fatores, como o conhecimento dos
adolescentes sobre as IST, a complexidades da fase da adolescência, o início precoce da
atividade sexual, as concepções dos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) sobre
os aspectos biopsicossociais relacionados à adolescência, a ambiência das Unidades Básicas
de Saúde (UBS), o relacionamento e o diálogo entre os profissionais de saúde da APS e os
adolescentes, além dos métodos e ferramentas aplicadas durante as práticas educativas.
Dependendo da forma como essas práticas são construídas e desenvolvidas, elas podem
influenciar na promoção da saúde sexual e reprodutiva, na formação de sujeitos críticos e na
diminuição da exposição dos adolescentes a situações de vulnerabilidades individuais, sociais
e/ou programáticas. Diante desse cenário formal, o objetivo do estudo foi descrever as
percepções e ações de enfermeiros e médicos das Equipes de Saúde da Família (eSF) sobre
educação em saúde e IST na adolescência. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório
com abordagem qualitativa, realizado com médicos e enfermeiros atuantes nas eSF das UBS
de um município do interior de Pernambuco. Os participantes foram selecionados de forma
intencional, totalizando 16 profissionais (6 médicos e 10 enfermeiros). Para a coleta de dados,
utilizou-se a técnica de entrevista, com dois instrumentos: um questionário estruturado
sociodemográfico e um roteiro de entrevista individual semiestruturada. Os dados foram
transcritos, organizados em um único corpus e analisados com base na análise de conteúdo de
Bardin, que ocorreu em três etapas, possibilitando a formulação de três grandes categorias.
Na discussão, buscou-se articular os dados empíricos com a literatura científica da área e os
referenciais de Ricardo Ayres, na perspectiva da vulnerabilidade, e de Paulo Freire, com base
nos constructos do diálogo e da problematização. Os resultados evidenciaram que os
profissionais de saúde compreendem as particularidades e características do período da
adolescência, assim como a influência dos fatores biopsicossociais e da educação em saúde
nessa fase da vida. Identificou-se que as ações educativas são predominantemente realizadas
nas escolas, por meio do Programa Saúde na Escola (PSE). Contudo, é necessário maiorengajamento, diálogo dos profissionais e gestores de saúde, assim como recursos, para que
essas ações sejam expandidas para outros ambientes, permitindo preparar os adolescentes
para enfrentar, com autonomia e responsabilidade, as vulnerabilidades presentes na
adolescência.

MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1620756 - DANIELA TAVARES GONTIJO
Interno - 1182620 - FERNANDO ANTONIO MENEZES DA SILVA
Externa à Instituição - LAIS DE MACEDO FERREIRA SANTOS - CUMN
Notícia cadastrada em: 27/11/2024 16:42
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