Banca de DEFESA: RENATA CRISTINA ISIDORO CARNEIRO BELTRÃO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RENATA CRISTINA ISIDORO CARNEIRO BELTRÃO
DATA : 25/07/2024
HORA: 10:00
LOCAL: VIDEO CONFERENCIA
TÍTULO:

SÍNDROME PÓS CUIDADOS INTENSIVOS: ACOMPANHAMENTO CLÍNICO E LABORATORIAL DE SOBREVIVENTES DA SINDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE E SEQUELAS PÓS-COVID.


PALAVRAS-CHAVES:

 Pós-COVID, PICS, Reabilitação


PÁGINAS: 22
RESUMO:

Descrever sintomas relacionados a síndrome pós-cuidados intensivos e achados laboratoriais de sobreviventes ao internamento na unidade de terapia intensiva para pacientes com COVID 19 de um Hospital Universitário de Recife/Pe. Métodos: Trata-se de uma coorte retrospectiva e prospectiva, realizada em hospital universitário. Foram incluídos 36 pacientes sobreviventes de internamento em UTI COVID, de ambos os sexos, maiores de 18 anos com tempo de permanência na UTI ≥ 72 horas. As variáveis analisadas incluíram: dados sociais, demográficos, antropométricos e clínicos; evolução laboratorial; escalas de avaliação dos diferentes domínios potencialmente comprometidos em pacientes com síndrome pós-cuidados intensivos (escala funcional de ingestão por via oral – FOIS, ferramenta de avaliação alimentar - EAT-10, escala visual analógica – EVA para autoavaliação vocal, índice de desvantagem vocal – IDV-10, escala GRBASI, escala de ansiedade e depressão – HADS, escala de impacto para triagem de transtorno de estresse pós-traumático – IES-R, mensuração de força muscular respiratória e periférica - Pimáx e PeMáx, dinamometria e Medical Reseach Council – MRC e teste de caminhada de 6 minutos). Resultados: Houve maior prevalência de pacientes masculinos (52,9%), pardos (66,7%) e na faixa etária entre 51 e 69 anos. Nas entrevistas sociais, 47,2% dos indivíduos se encontravam em situação de média e alta vulnerabilidade social. As avaliações demonstraram presença de tristeza (56%), ansiedade (44%), medo (20%), perda da autonomia (22,2%). Rouquidão pós-IOT foi um sintoma comumente encontrado (40%). Foi observada alta prevalência de fraqueza muscular respiratória (47,2% com Pimáx < 70% do predito) e periférica (22,2% com MRC< 48), além de limitação cardiopulmonar no TC6 (55,6% com DTC6 < 70% do predito). Conclusão: Identificação de sintomas de Síndrome Pós-Cuidados Intensivos (PICS) para estratégias e intervenções precoces e reabilitação funcional deve ser foco do cuidado e medida prioritária visando a melhoria na qualidade de vida de sobreviventes da terapia intensiva.

Palavras-Chave: Pós-COVID, PICS, Reabilitação


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2581217 - PAULO ROBERTO CAVALCANTI CARVALHO
Interno - 2293969 - PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
Externa ao Programa - 1262835 - CRISTIANE MOUTINHO LAGOS DE MELO - UFPE
Notícia cadastrada em: 18/06/2024 10:15
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