Banca de DEFESA: MARIA LUANARA BARROS E SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA LUANARA BARROS E SILVA
DATA : 05/08/2024
HORA: 09:30
LOCAL: Centro Acadêmico do Agreste
TÍTULO:

INFÂNCIA, EXPERIÊNCIA E TEMPORALIDADE: pensando outros (im)possíveis

para habitar a escola a partir do cotidiano das crianças


PALAVRAS-CHAVES:

Criança; Escola; Experiência; Infância; Temporalidade.


PÁGINAS: 168
RESUMO:

O que pode a infância, sua temporalidade, seus movimentos e suas experiências nos dizer e nos
dar a pensar sobre a escola e a possibilidade de poder habitá-la de outra maneira? Os primeiros
passos que introduzem o caminho desta pesquisa coleção são marcados pela curiosidade de
explorar um mundo que se abre à novidade e ao outro, de sentir-se movido pelo desejo de
conhecer e desaprender ao mesmo tempo, de inaugurar um território infantil que nos desprenda
de meras representações e identidades fixas que reduzem a força da infância. A problematização
nos levará ao encontro das infâncias onde iremos compor nossa coleção em um “canteiro de
obras” habitado por crianças do 2o ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, de uma escola
pública localizada no Sertão do Alto Pajeú pernambucano. Objetivamos, de modo geral,
cartografar os movimentos, as experiências da infância e sua temporalidade e o que nos dão a
pensar e dizer sobre a escola e a possibilidade de poder habitá-la de outra maneira, desde as
próprias experiências das crianças no contexto escolar. Mais especificamente nos propomos a
deslocar-nos junto às crianças, mapeando os dizeres, aprenderes, fazeres e suas infâncias para
pensar o tempo e a experiência no contexto escolar; acompanharmos os movimentos e as
contribuições instauradas por elas e das infâncias e suas temporalidades para pensar o escolar;
problematizarmos as possíveis contribuições do encontro entre infância, experiência e
temporalidade para pensar e habitar a escola com as crianças desde suas próprias experiências
cotidianas no contexto escolar. Como principais intercessores teóricos desta coleção, temos:
Kohan (2005, 2015, 2018, 2021), Larrosa (2015), Agamben (2005), Barros (2006), Benjamin
(1987, 2005), Tebet (2018, 2019), Berle (2015, 2018), Kastrup (2020) e Masschelein e Simons
(2014), entre outros. Assim, como se trata de uma pesquisa de inspiração cartográfica nos
deslocamos ao cotidiano das crianças e da escola para acompanharmos os processos,
escavarmos o múltiplo, ampliarmos o nosso olhar e ativarmos nossas sensibilidades, lançando
mão de instaurações, de fotografias, de produções audiovisuais e conversações como
possibilidades outras para a composição da nossa coleção. A infância que nos encontrou nesta
pesquisa e que nos tomou pela mão é uma infância filosófica e poética, que não se constitui de
um recorte etário, ela se encontra em uma temporalidade sem cronologia e nos apresenta a
escola enquanto um território que frutifica acontecimentos, um espaço de novas aprendências,
transformação, aberto às novidades, às irrupções, à diferença e à multiplicidade.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1328163 - CARLA PATRICIA ACIOLI LINS GUARANA
Presidente - 2299922 - CONCEICAO GISLANE NOBREGA LIMA DE SALLES
Externa ao Programa - 3331181 - TATIANA CRISTINA DOS SANTOS DE ARAUJO - null
Notícia cadastrada em: 05/08/2024 09:22
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