ESTUDANTES UNIVERSITARIOS E RESIDUOS DE EQUIPAMENTOS ELETROELETRONICOS: conscientizacao e praticas de manejo e descarte
Gestão de resíduos; gerenciamento de resíduos; REEE; instituições de ensino superior; comportamento do consumidor.
Os Equipamentos Eletroeletrônicos (EEE) têm uma participação cada vez maior na vida das pessoas. O aumento da demanda causada devido ao crescente avanço tecnológico, à obsolescência programada e à redução de custos levaram ao crescimento no volume de Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE). Eles são atualmente o tipo de resíduo que mais cresce no mundo e englobam dispositivos que não têm mais valor para seus donos, como celulares, geladeiras e computadores fora de uso. Os REEE são compostos principalmente por metais e plásticos. Eles possuem metais preciosos como ouro, prata e platina e também materiais tóxicos, como os retardantes de chama, chumbo e mercúrio, apresentando riscos para a saúde humana e para o meio ambiente. O setor informal tem grande participação na reciclagem desses produtos, o qual muitas vezes realiza o tratamento de forma incorreta. Nesse contexto, a Economia Circular (EC) se destaca como uma alternativa capaz de prologar o tempo em que os EEE permanecem em circulação. A mineração urbana e a logística reversa são primordiais nesse processo. Dentre os principais problemas que levam ao descarte irregular dos REEE, se destaca a falta de consciência do consumidor. Este trabalho busca explorar a conscientização dos estudantes universitários de instituições de ensino superior do município de Caruaru-PE, estudando as práticas de manejo e descarte de tablets, laptops, computadores de mesa e smartphones. A obtenção dos dados se deu por meio de um questionário semiestruturado. Do total de pessoas que participaram da pesquisa, 54,17% são mulheres, 44,72% são homens e 1,11% são de outros gêneros. A maioria dos entrevistados possui idade entre 21 e 23 anos (33,33%) e aproximadamente 49,72% do total possui renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos. Além disso, 63,06% dos respondentes estudam em instituições públicas e 36,94% em instituições privadas.