Banca de QUALIFICAÇÃO: JOENE ROQUE BARRADAS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOENE ROQUE BARRADAS
DATA : 23/08/2024
LOCAL: CFCH-UFPE
TÍTULO:

Banco de Talentos, aqui você vale ouro! Análise do investimento do TRT6 na valorização do seu ativo funcional e crescimento da gestão por competências. Padrão conservador ou arrojado?



PALAVRAS-CHAVES:

Banco de Talentos; TRT6; Implementação


PÁGINAS: 27
RESUMO:

As organizações privadas aplicam modelos gerenciais com maior flexibilidade e desenvoltura. Segundo Martins, Santos e Carvalho (2010), no ambiente de organizações privadas muito utiliza-se o benchmarking, onde as empresas analisam, estudam, pesquisam umas às outras e comparam seus processos, estratégias e produtos, visando lucro e a concorrência. Esse caminho foi adaptado e transposto para a administração pública ante o interesse de prestar o serviço público com excelência e transparência (ANDERSEN; HENRIKSEN; SPJELKAVIK, 2008).     

Nesse intento, para alinhar-se ao planejamento estratégico de prestar serviços de excelência sob o foco da transparência e seguir a Orientação do CNJ, CSJT, TCU, o Núcleo de Governança em Gestão de Pessoas em parceria com a Secretaria da Tecnologia da Informação , ambos do TRT da 6a Região criou, em 2012, um Programa de Gestão por Competências, o PROGECOM, composto por  vários subsistemas, sendo eles o de competências subdividida em matriz de competências e avaliação, e os de desenvolvimento, talentos e seleção interna.   

Cerca de 11 (onze) anos após a criação do PROGECOM, em 2023, a própria Divisão de Gestão de Pessoas do TRT6, percebendo barreiras de implementação da política pública, formou um grupo de negócios juntamente com  a TI - Setor de Informática do Tribunal para realizar o redesenho de todo o sistema de gestão de pessoas por competência. Diante de tal decisão, a burocracia, apoiada pela Instituição, resolveu focar na reformulação do Banco de Talentos, um braço forte, autônomo e imprescindível para ativar a política pública de gestão de pessoas por competências (Progecom). 

A imersão da pesquisa sobre o Banco de Talentos decorreu da constatação da sua subutilização e, tal inferência deu-se em razão de dados empíricos obtidos, pré-teste, que confirmaram o reduzido quadro de  ativos funcionais inscritos, além de imperar o  desconhecimento sobre esse subsistema. Tudo levando a um fluxo partido, onde tal subsistema não era acessado por estar em local difícil, ser uma plataforma desatualizada e defasada, além de não agregar novos ativos profissionais, era pouco conhecida, ou seja, era um banco de poucos, para poucos e com pouco rendimento de resultados. Isso ocorreu desde 2018, época de criação do Banco de Talentos, e perdurou como um projeto sem atividade, visto que não ocorriam adesões ou atualizações nos cadastros inscritos, portanto, não conseguia cumprir o papel de sincronizar a busca de competências e interessados em ocupar as vagas disponíveis.  

Diante disso, no mês de abril de 2024,  o novo protótipo do Banco de Talentos foi apresentado ao principal investidor, a Administração do TRT6 Região e outros Regionais que aderiram ao PROGECOM. Nessa reunião fechada foi demonstrada a melhora de acesso, do layout e da linguagem de programação, além da limpeza das informações (minimalismo arquitetônico e de design). No caso, a base de dados do Banco de Talentos continuou sob as  mesmas balizas conceituais do antigo modelo (para sincronizar a oferta e procura na área de recursos humanos, objetivando o aproveitamento de potencialidades dos servidores, identificação de talentos, etc), contudo, a grande diferença é que a base de dados incluiu todos os servidores ativos, independentemente de inscrição. A fase de implantação de uma política pública requer análise constante a fim de identificar questões e problemas que podem colocar em risco o programa que está entre a  agenda de decisões, implantação e implementação. Assim, a preocupação científica em  avaliar o Banco de Talentos funda-se em saber se foram eficientes as mudanças implantadas e suficientes para o funcionamento do novo instrumento e se isso pode ser indicador de (des)cumprimento da diretriz do CNJ - Conselho Nacional de Justiça e CSJT - Conselho Superior da Justiça do Trabalho na implementação do modelo de gestão por competências. Ao final, é possível perceber mudanças na cultura institucional em gestão de pessoas?



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1547096 - ERNANI RODRIGUES DE CARVALHO NETO
Interno - 3301230 - MAURICIO ASSUERO LIMA DE FREITAS
Externa à Instituição - REBECCA BIANCA DE MELO MAGALHAES BRASILEIRO
Notícia cadastrada em: 14/08/2024 14:05
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