Banca de DEFESA: MARINA DEL CARMEN RODRIGUES DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARINA DEL CARMEN RODRIGUES DE OLIVEIRA
DATA : 13/08/2024
HORA: 14:30
LOCAL: PPGAV
TÍTULO:

Pistas da decolonialidade na
formação inicial na Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal de Rondônia


PALAVRAS-CHAVES:

Formação inicial docente. Decolonialidade. Currículo. Licenciatura em Artes
Visuais.


PÁGINAS: 125
RESUMO:

Esta pesquisa, desenvolvida no Programa Associado de Pós-Graduação em Artes Visuais da
Universidade Federal de Pernambuco e da Universidade Federal da Paraíba, na linha de
pesquisa de Artes Visuais e seus processos educacionais, culturais e criativos, foi instigada por
uma reflexão autobiográfica do processo de formação inicial docente em Artes Visuais e, por
tanto, pelas experiências vividas no currículo da Universidade Federal de Rondônia como um
espaço de manutenção ou desobediência da colonialidade. Assim, o objetivo geral foi
cartografar pistas decoloniais na formação inicial na Licenciatura em Artes Visuais da
Universidade Federal de Rondônia. Para orientar a investigação no sentido da decolonialidade
e para compreender a face colonial sobre a qual a Universidade se constitui e quais os impactos
desta na construção cultural das graduandas, nos fundamentamos em Quijano (1998; 2005),
Mignolo (2010), Grasfoguel (2016) e Maldonado-Torres (2016). Foi também um propósito
investigativo a percepção do currículo como parte estruturante da formação arte/educativa
inserido no jogo político do conhecimento, tomando como referências Silva (1999; 2014);
Moreira (2001) e Chaves (2021). Tomamos a cartografia como aporte teórico metodológico
(Passos; Kastrup; Escóssia, 2009; Pozzana, 2016), de modo a buscar mapear junto a discentes
do curso as pistas investigativas para a análise. Esses movimentos foram feitos a partir de
andarilhanças pelos espaços da Universidade, a fim de instigar o olhar atento das participantes
para a formação estética espacial, e em rodas de bordados e conversas, com o ensejo de
compreender quais as pistas coloniais e decoloniais nas experiências arte/educativas das
discentes e como trilhar caminhos outros para sua formação. Nessa busca, foi possível
considerar como os espaços ocupados pelas discentes auxiliam e apontam para a compreensão
de caminhos decoloniais na formação inicial de professoras de Artes Visuais em Rondônia e o
que as cerca e, também, como a formação inicial é atravessada pelas questões inerentes ao
binômio colonialidade/decolonialidade, sequenciando uma transformação política das pessoas
em formação (Vidal, 2016; Guimarães, 2010; 2014; 2022; Barbosa, 1991; 1998; 2010; Moura,
2018; Momoli, 2019). Por fim, foi possível observar que ações decoloniais são feitas pelas
sujeitas em formação desde as produções artísticas aos diálogos traçados, mas há uma
deficiência estrutural na licenciatura em Artes Visuais da UNIR no que toca a centralização das
sujeitas na produção do conhecimento que as compreenda como parte integrante do currículo
para a promulgação de ações arte/educativas decoloniais. Por fim, a pessquisa possibilitou a
reflexão de que, mesmo promovendo ações pontuais de democratização do ensino, a
licenciatura em Artes Visuais da UNIR, ainda se alicerça na manutenção de poder
moderno/colonial e na afirmação de padrões estéticos monoculturais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2703023 - FABIANA SOUTO LIMA VIDAL
Interna - 3496112 - MARIA BETANIA E SILVA
Externa à Instituição - PRITAMA MORGADO BRUSSOLO - UFPE
Notícia cadastrada em: 26/07/2024 14:45
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