Banca de DEFESA: JULIANA VIANA DE MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JULIANA VIANA DE MOURA
DATA : 29/08/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

 

CORRELAÇÃO DA FORÇA DE PREENSÃO MANUAL COM A VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM MULHERES COM SÍNDROME METABÓLICA E O EFEITO DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS MISTOS


PALAVRAS-CHAVES:

síndrome metabólica, força muscular, variabilidade da frequência cardíaca, exercício físico, saúde cardiovascular.


PÁGINAS: 100
RESUMO:

Este estudo investigou a correlação entre a força de preensão manual e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) em mulheres com síndrome metabólica e o impacto de um protocolo de exercícios mistos sobre essas variáveis. Participaram do estudo 14 mulheres, com idade média de 60,4 ± 10,5 anos, das quais 64,3% apresentaram síndrome metabólica. Para obter os dados, foram aplicados questionários (IPAQ, PAR-Q, BMQ e um formulário de anamnese), realizadas avaliações antropométricas (peso, altura, circunferência da cintura e quadril), pressóricas (pressão arterial), metabólicas (glicose capilar), de força de preensão manual (dinamometria) e exames de eletrocardiograma. As participantes seguiram um protocolo de exercícios mistos por 4 semanas, com 3 sessões semanais e intervalos de 24 horas entre elas. Após o período de treinamento, foram realizadas novas avaliações. A análise dos dados revelou uma correlação inversa significativa entre a força de preensão do braço dominante e o PRR50 (r= - 0,92, p= 0,03), bem como entre o braço não dominante e o SDRR (r= - 0,92, p= 0,03) e PRR50 (r= - 0,99, p=0,00) no grupo sem síndrome metabólica, antes do treinamento. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos nas variáveis antropométricas, metabólicas e eletrocardiográficas nos períodos pré e pós-intervenção. Após o treinamento, o grupo com síndrome metabólica apresentou pressão arterial sistólica elevada (p= 0,04) em comparação ao grupo sem síndrome. Além disso, o grupo sem síndrome metabólica mostrou um aumento significativo na força de preensão (BD p= 0,00; BND p= 0,04), com um tamanho de efeito muito alto (d de Cohen= 2,83), enquanto o grupo com síndrome metabólica apresentou uma força reduzida. Esses resultados sugerem que, embora o protocolo de exercícios tenha sido eficaz em melhorar a força de preensão no grupo sem síndrome metabólica, a síndrome metabólica pode impactar negativamente a resposta ao treinamento e a relação entre força muscular e saúde cardiovascular.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1466012 - ARY GOMES FILHO - nullInterno - 1212348 - EDIL DE ALBUQUERQUE RODRIGUES FILHO
Externo à Instituição - JOAO PAULO JACOB SABINO
Presidente - 2934792 - RAQUEL DA SILVA ARAGAO
Notícia cadastrada em: 26/08/2024 08:47
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