Banca de QUALIFICAÇÃO: BIANCH ALEXSANDRO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BIANCH ALEXSANDRO DA SILVA
DATA : 30/07/2025
LOCAL: GOOGLE MEET - VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

Efeitos da dieta hipoproteica materna sobre a capacidade hipertrofica, massa muscular e a via Akt-mTOR do musculo soleo em ratos adultos


PALAVRAS-CHAVES:

Dieta hipoproteica, Hipertrofia, Músculo esquelético, Plasticidade no desenvolvimento, Ratos


PÁGINAS: 44
RESUMO:

As respostas adaptativas do músculo esquelético estão associadas a diversos fatores, que podem ser internos ou externos, sendo a dieta e a sobrecarga mecânica dois dos principais moduladores da hipertrofia muscular. A exposição à dieta hipoproteica materna durante o período de gestação e lactação tem forte relação com problemas associados ao mal funcionamento das vias metabólicas que regulam a síntese proteica, colaborando com prejuízos no desenvolvimento do músculo esquelético. Este estudo tem como objetivo verificar os efeitos da dieta hipoproteica nas fases da gestação e lactação sobre a via Akt-mTOR no músculo esquelético em prole adulta de ratos submetidos ao protocolo de hipertrofia compensatória. Os grupos maternos foram formados de acordo com o tipo de dieta (gestação e lactação), e subdivididos em: Dieta controle materna (DCMat) ou dieta hipoproteica materna (DHMat). Os filhotes foram desmamados no 22° dia pós-natal (DPN) e alimentados com dieta padrão de biotério até o 67º dia pós-natal, quando sofreram uma cirurgia de tenotomia da região do tendão calcâneo ligada ao músculo gastrocnêmio, causando uma hipertrofia compensatória no músculo Sóleo até os 67º, quando foram eutanasiados, estabelecendo os seguintes gruposexperimentais: Dieta controle (CTRL n=8) subdividido em Pata contralateral (PC DCMat) e Pata hipertrofia (PH-DCMat); Dieta Hipoproteica (DHMat n=8) subdividido em Pata contralateral (PC-DHMat) e Pata hipertrofia (PH-DHMat). Os experimentos foram realizados parcialmente, sendo eles: Massa corporal materna, peso corporal da prole e teste de tolerância à glicose na prole. Os resultados preliminares demonstraram que a dieta hipoproteica materna não foi capaz de gerar diferença com significância estatística na massa corporal materna, contudo, promoveu alterações na resposta glicêmica da prole, evidenciadas pelo teste de tolerância à glicose (GTT) ao 30º dia de vida, e foi capaz de reduzir o peso corporal da prole até o 35º dia pós-natal. Dessa forma, a dieta hipoproteica materna demonstrou impactos significativos na prole de ratos, todavia, as próximas análises (peso úmido e seco dos músculos, histologia do tecido muscular e ativação e expressão de proteínas) serão cruciais para melhor compreender os desfechos quanto a capacidade hipertrófica, a massa muscular e a via Akt-mTOR do músculo sóleo.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DIEGO RIBEIRO DE SOUZA
Interno - 1804898 - EDUARDO CARVALHO LIRA
Presidente - 1807416 - JOAO HENRIQUE DA COSTA SILVA
Notícia cadastrada em: 24/07/2025 17:35
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