PPGBF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA DE FUNGOS - CB DEPARTAMENTO DE MICOLOGIA - CB Téléphone/Extension: Indisponible
Dissertation/Thèse

Clique aqui para acessar os arquivos diretamente da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPE

2024
Thèses
1
  • JOANA CAVALCANTE DE MOURA
  • DIVERSIDADE E CARACTERIZAÇÃO DE COMUNIDADES FÚNGICAS ASSOCIADAS À ABELHA Scaptotrigona sp. NO AGRESTE PERNAMBUCANO

  • Leader : NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ANA CARLA DA SILVA SANTOS
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • PATRICIA VIEIRA TIAGO
  • Data: 29 janv. 2024


  • Afficher le Résumé
  • As abelhas sem ferrão (Apidae: Meliponini) integram o grupo mais abundante e
    diversificado de abelhas eussociais, distribuindo-se pelas regiões tropicais e
    subtropicais do planeta. Essas abelhas estabelecem relações ecológicas com uma
    ampla variedade de organismos, incluindo os fungos. Assim como acontece com
    muitos insetos, os fungos desempenham um papel crucial na nutrição e proteção
    contra organismos prejudiciais às abelhas. No entanto, o conhecimento sobre os
    fungos associados aos substratos relacionados às abelhas sem ferrão ainda é
    limitado. O presente estudo teve por objetivo caracterizar a comunidade de fungos
    isolados de pólen, mel e na superfície de ninhos da Scaptotrigona sp. criadas em um
    sítio no Agreste pernambucano. Os isolados foram obtidos por meio da suspensão
    das amostras de pólen, de mel e da superfície da colmeia em água peptonada, e
    plaqueamento em meios de cultura Dichloran 18% Glicerol Ágar (DG18) e Extrato de
    Malte Ágar (MEA) acrescido de cloranfenicol. Um total de 336 isolados foram
    obtidos, sendo 143 leveduras e 193 fungos filamentosos, e identificados através de
    características morfológicas e/ou moleculares. Dentre as leveduras foram
    identificadas espécies pertencentes aos gêneros Cystobasidium, Debaryomyces,
    Gjaerumia, Hortaea, Moniliella, Pseudozyma, Rhodosporidiobolus, Sporobolomyces,
    Starmerella, Torula, Trichomonascus, Wickerhamiella, Zygoascus e
    Zygosaccharomyces. Dentre os fungos filamentosos foram identificados isolados
    pertencentes aos gêneros Anthracina, Arcopilus, Aspergillus, Austropleospora,
    Brevistachys, Bulbithecium, Cercophora, Cladosporium, Diaporthe, Knufia,
    Microascus, Monascus, Odontoefibula, Paecilomyces, Paracamarosporium,
    Penicillium, Periconia, Phaeosphaeria, Phanerochaete, Preussia, Purpureocillium,
    Sarocladium, Scytalidium, Spegazzinia, Talaromyces, Tetraploa, Tolypocladium,
    Toxicocladosporium, Xerochrysium, Xeromphalina, Zasmidium e um novo gênero na
    família Cephalothecaceae. Entre eles, 30 gêneros são relatados pela primeira vez
    em abelhas sem ferrão. Um total de 18 novas espécies são propostas em diferentes
    gêneros. A riqueza de espécies foi maior na superfície do ninho, e a diversidade de
    espécies foi semelhante nos três substratos. A análise dos fungos presentes em
    substrato de abelhas sem ferrão é fundamental para a ampliação do conhecimento
    sobre a diversidade desses microrganismos e compreensão das interações entre
    fungos e abelhas. Este estudo revela o potencial dos substratos investigados para
    isolar espécies ainda não catalogadas, destacando a relevância de pesquisas sobre
    a biodiversidade de fungos em ecossistemas específicos.

2
  • SABRINA SINARA PORTELA DE SOUSA
  • O GÊNERO Penicillium LINK NA REGIÃO AMAZÔNICA DO BRASIL: REVISÃO TAXONÔMICA DA COLEÇÃO DE MICRORGANISMOS DE INTERESSE AGROSSILVICULTURAL-INPA

  • Leader : ROGER FAGNER RIBEIRO MELO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ANA CARLA DA SILVA SANTOS
  • CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • ROGER FAGNER RIBEIRO MELO
  • Data: 30 janv. 2024


  • Afficher le Résumé
  • Penicillium Link. é um gênero de ascomicetos, de distribuição cosmopolita e com
    espécies de amplo espectro ecológico, conhecido sobretudo pelo emprego na
    indústria de alimentos, farmacêutica e pela produção de micotoxinas. Espécies de
    Penicillium são capazes de utilizar, com maior ou menor eficiência, matéria orgânica
    contida na madeira como alimento. O acervo da Coleção de Microrganismos de
    Interesse Agrossilvicultural do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA)
    conta com diversos depósitos de Penicillium sem identificação específica.
    Considerando a importância das coleções de cultura de fungos (micotecas) como
    repositórios da biodiversidade microbiana, esse estudo apresenta os resultados de
    uma revisão taxonômica polifásica de culturas do gênero Penicillium preservados na
    Coleção de Microrganismos de Interesse Agrossilvicultural-INPA. Foram analisadas
    150 linhagens, com morfologias semelhantes a Penicillium, preservadas em
    repicagem contínua. Estas amostras foram transportadas para a Universidade
    Federal de Pernambuco, reativadas para a extração, amplificação e sequenciamento
    de fragmentos do DNA, para os quais foram utilizadas as regiões β-tubulina e
    Calmodulina e análises macro e micromorfológicas. Ao final das análises, as culturas
    revisadas foram identificadas como pertencentes ao gênero Penicillium,
    representado por dez espécies distribuídas entre as sessões: Citrina (P. citrinum),
    Charlesia (P. chermesinum), Chrysogena (P. chrysogenum, P. rubens),
    Aspergilloides (P. glabrum), Sclerotiorum (P. meliponae), Fasciculata (P. palitans, P.
    polonicum) e Roquefortorum (P. paneum). Uma linhagem não agrupou com
    nenhuma espécie conhecida, a qual será descrita como nova na sessão Exilicaulis.
    A revisão taxonômica polifásica destas linhagens mostrou uma diversidade
    previamente desconhecida para a região amazônica, e que repositórios de
    microorganismos podem conter novas espécies ou registros para uma região.

3
  • ANA ELISA DE ALMEIDA SOUZA
  • MUCORALES CAUSADORES DE PODRIDÕES PÓS-COLHEITA DE FRUTOS E HORTALIÇAS EM MERCADOS DO RECIFE

  • Leader : ALEXANDRE REIS MACHADO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ALEXANDRE REIS MACHADO
  • ANDRÉ ANGELO MEDEIROS GOMES
  • DIOGO XAVIER LIMA
  • Data: 21 févr. 2024


  • Afficher le Résumé
  • Mucorales é a maior e mais diversa ordem de fungos em Mucoromycota (Mucoromycotina)
    com 340 espécies, distribuídas em 55 gêneros e 14 famílias. A maioria destes fungos possui
    o hábito sapróbio, entretanto, há espécies parasitas de outros fungos, animais, humanos e
    plantas. Como fitopatógenos, os Mucorales são encontrados em uma ampla gama de
    hospedeiros, especialmente, em frutos e hortaliças causando podridão mole pós-colheita. No

    Brasil, ainda são escassos os estudos que abordam a identificação de Mucorales na pós-
    colheita. Sendo assim, o presente estudo teve por objetivo conhecer as comunidades de

    Mucorales em diferentes frutos e hortaliças coletadas de mercados do Recife e comprovar a
    patogenicidade de espécimes. Para isto, foram realizadas coletas de frutos apresentando
    sintomas de podridão mole em mercados da região metropolitana do Recife e encaminhados
    ao laboratório para isolamento em meio BDA. Foram obtidos 41 isolados Rhizopus, 25 de
    Mucor e 9 isolados de Gilbertella. Estes foram avaliados morfologicamente utilizando
    literatura de referência para cada gênero encontrado. Em seguida, foram realizadas análises
    filogenéticas por Inferência Bayesiana para Rhizopus com a região gênica LSU rDNA,
    enquanto, para Mucor e Gilbertella as regiões ITS e LSU foram amplificadas e avaliadas.
    Seis espécies foram identificadas, sendo essas: G. persicaria, M. inaequisporus, M.
    merdicola, Mucor sp., M. variisporus e R. stolonifer. Posteriormente, testes de
    patogenicidade foram realizados com cumprimento dos Postulados de Koch. No presente
    estudo, G. persicaria foi relatada pela primeira vez causando podridão mole em frutos de
    acerola, caju, fruta pão e mamão. Mucor inaequisporus foi relatado pela primeira vez
    causando podridão do pseudofruto de caju, em frutos de goiaba e de jambo vermelho e
    associado à fruta-pão; M. variisporus em fruto de banana; M. merdicola em fruto de
    melancia; R. stolonifer foi relatado pela primeira vez causando podridão mole dos frutos de
    abacate, berinjela e pêra no Brasil e associado a fruto de achachairu. O presente estudo
    contribui para o conhecimento da comunidade de Mucorales na pós-colheita.

4
  • SUZANA BRITO GOMES DA SILVA
  • Aspectos ecológicos dos fungos mucoráceos em áreas da Mata Atlântica, em Pernambuco, e na Floresta Amazônica, no Mato Grosso, Brasil

  • Leader : ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • CATARINA LETICIA FERREIRA DE LIMA
  • ROGER FAGNER RIBEIRO MELO
  • Data: 26 févr. 2024


  • Afficher le Résumé
  • .

5
  • JORDANE PIMENTEL NÓBREGA
  • MICOBIOTA DO SEDIMENTO DA CAVERNA VALE DA LUA, FLONA CARAJÁS-PA

  • Leader : ROGER FAGNER RIBEIRO MELO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ALEXANDRE REIS MACHADO
  • ROGER FAGNER RIBEIRO MELO
  • VÂNIA APARECIDA VICENTE
  • Data: 28 févr. 2024


  • Afficher le Résumé
  • Cavernas possuem características únicas, são afóticas, temperaturas são
    constantemente baixas, possuem alta umidade, e são ambientes oligotróficos. Mesmo
    sendo ambientes difíceis para organismos viverem, as cavernas abrigam uma grande
    diversidade fúngica que ainda é pouco conhecida. Inventários relacionados a essa
    temática ainda são escassos no Brasil, principalmente em cavernas na Floresta
    Amazônica, o que motiva a inventariar a micobiota associada ao sedimento de
    cavernas nesse ambiente. As coletas foram realizadas na caverna ferruginosa Vale
    da Lua (N4WS-0067), localizada na Floresta Nacional (FLONA) de Carajás/PA. Para
    o isolamento foi realizada uma diluição seriada do sedimento, e alíquotas de 1 mL
    (diluições 10-2 e 10-3

    ) foram semeadas na superfície dos meios de cultura Ágar
    Sabouraud Dextrose (SAB) e Brain Heart Infusion (BHI), adicionados de 100 mg/L de
    cloranfenicol, contidos em placas de Petri. As placas foram incubadas no escuro, por
    7 dias, a 28 oC. Após o crescimento de unidades formadoras de colônias (UFCs), o
    material foi quantificado e os isolados fúngicos foram distinguidos por suas
    características fenotípicas. Os isolados foram identificados a partir de análises
    morfológicas e moleculares. Foram contabilizadas um total de 691 UFCs nas amostras
    analisadas e foram obtidos 123 isolados, dentre os quais foram agrupados em 11
    gêneros e 31 espécies. Penicillium, Blastobotrys e Trichoderma foram os grupos com
    maior abundância. Grande parte das espécies identificadas pertencem ao filo
    Ascomycota (29), sendo Penicillium o gênero com mais táxons representados (11).
    Diversas espécies encontradas ainda não tinham sido observadas em cavernas no
    Brasil. Sete táxons (22%) estão sendo relatados pela primeira vez em ambientes
    subterrâneos em todo o mundo, além de 6 possíveis novas espécies do gênero de
    Penicillium da seção Lanata-Divaricata. Tais dados comprovam a existência de uma
    diversidade ainda desconhecida desses ambientes, contribuindo para estimativas
    fúngicas nacionais e globais. O estudo reforça a necessidade de políticas e práticas
    voltadas para a preservação e uso sustentável de cavernas da Amazônia.

6
  • RENATA ARIEL FRAGOSO SILVA
  • ATIVIDADE ANTAGÔNICA DE METABÓLITOS VOLÁTEIS E NÃO VOLÁTEIS PRODUZIDOS POR Trichoderma spp. CONTRA FITOPATÓGENOS DO FEIJÃO-COMUM

  • Leader : PATRICIA VIEIRA TIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • JAMILLY ALVES DE BARROS
  • LUCIANA GONÇALVES DE OLIVEIRA
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • Data: 28 févr. 2024


  • Afficher le Résumé
  • O feijão comum (Phaseolus vulgaris L.) desempenha um papel fundamental na
    alimentação humana, sendo fonte crucial de proteínas e nutrientes para
    milhões de famílias de baixa renda em várias partes do mundo. Apesar de sua
    relevância, o cultivo do feijão enfrenta sérios desafios devido a diversas
    doenças causadas por fungos fitopatogênicos, como Macrophomina
    phaseolina e Fusarium spp. Esses fitopatógenos levam a perdas significativas
    na produtividade e na qualidade dos grãos, afetando diretamente a segurança
    alimentar e econômica de muitas comunidades. A crescente utilização e
    desvantagens do uso de produtos químicos levam à necessidade de
    estratégias sustentáveis para o controle destes fitopatógenos. O gênero
    Trichoderma recebe destaque por sua capacidade de produzir metabólitos
    secundários com propriedades antagônicas contra diversos fitopatógenos. O
    estudo teve como objetivo avaliar o potencial antagônico dos metabólitos
    voláteis e não voláteis produzidos por isolados de Trichoderma asperelloides
    (5 isolados), Trichoderma asperellum (5 isolados) e Trichoderma afroharzianum
    (5 isolados) por meio da inibição de crescimento micelial de Macrophomina
    phaseolina, Fusarium triseptatum, Fusarium fabacearum e Fusarium
    annulatum. Foram realizados testes com a produção de metabólitos voláteis
    utilizando a metodologia de sobreposição de placa e de metabólitos não
    voláteis por meio da incoporporacão do filtrado dos isolados de Trichoderma
    em meio BDA a 25% e, posteriormente, o patógeno foi no centro da placa de
    Petri. Os metabólitos voláteis e não voláteis produzidos por diferentes isolados
    de Trichoderma apresentaram eficácia no controle dos fitopatógenos
    estudados. Dentre os isolados testados, destacaram-se T. asperelloides (T2.41
    e T2.48) contra M. phaseolina ST e BSF, T. asperellum (T9.19) e T.
    afroharzianum (T14.5) contra F. annulatum, pois demonstraram uma
    capacidade de inibição acima de 35% no crescimento das colônias deste
    fitopatógenos. Para M. phaseolina, tanto os compostos voláteis quanto os não
    voláteis foram eficientes. Os compostos voláteis apresentaram uma vantagem
    na inibição dos isolados de Fusarium spp. em comparação com os metabolitos
    não voláteis. Os metabólitos de T. asperelloides, T. asperellum e T.
    afroharzianum poderão ser explorados em estratégias de manejo de doenças

    em feijão comum, contribuindo para estratégias mais sustentáveis de manejo
    fitossanitário.

7
  • WEDJA ROSALINA SOARES DOS SANTOS
  • FUNGOS APOTECIAIS (PEZIZOMYCOTINA, ASCOMYCOTA) EM ÁREAS DE MATA ATLÂNTICA PERNAMBUCANA

  • Leader : ROGER FAGNER RIBEIRO MELO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • GLADSTONE ALVES DA SILVA
  • RENATO LUCIO MENDES ALVARENGA
  • ROGER FAGNER RIBEIRO MELO
  • Data: 29 févr. 2024


  • Afficher le Résumé
  • Discomicetos são ascomicetos que apresentam ascomas apoteciais ou apotetióides
    em sua fase sexual, expondo seu himênio em todo ou parte de seu
    desenvolvimento. Eles formam estruturas que variam de grandes e visíveis a
    minúsculas e até microscópicas. Neste levantamento foram realizadas coletas para
    avaliar a diversidade de discomicetos não liquenizados em áreas de Mata Atlântica
    no Nordeste do Brasil. Foram registradas 18 espécies, distribuídas em cinco classes.
    Hyalorbilia brasiliensis, Orbilia luteocrenata e Unguiculella bulbosa são descritas
    aqui como espécies novas. Cordierites boedjinii e Scutellinia subhirtella são novos
    registros para a América do Sul. Calycina citrina, Catinella oliveaceae, Chlorencoelia
    torta e Orbilia blumenaviensis são novos registros para o Brasil. O teleomorfo de
    Arthrobotrys musiformis, uma espécie comum e importante de fungo conidial, é aqui
    descrito pela primeira vez, mantendo o nome anterior e ampliando a descrição da
    espécie ao invés de propor um novo táxon e um novo nome.

8
  • LEONARDO FIRMINO DA SILVA
  • ENTOLOMA SUBGÊNERO ENTOLOMA (ENTOLOMATACEAE, BASIDIOMYCOTA) EM ÁREAS DE MATA ATLÂNTICA E CAATINGA NOS ESTADOS DA PARAÍBA E PERNAMBUCO

  • Leader : FELIPE WARTCHOW
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • DIRCE LEIMI KORMURA
  • ALEXANDRE GONÇALVES DOS SANTOS SILVA FILHO
  • FELIPE WARTCHOW
  • Data: 12 mars 2024


  • Afficher le Résumé
  • O gênero Entoloma é o mais diverso entre os fungos agáricos lamelados entolomatoides, tanto no seu modo trófico como no hábito de vida, são caracterizados principalmente pela produção de esporos angulados e com esporada de aspecto rosado a amarronzados. Estão presentes em uma variedade de habitats e biomas, mesmo antropizados, estabelecendo diversas relações ecológicas com outros seres vivos. O conhecimento acerca de sua presença e distribuição no Brasil ainda é escasso. No Nordeste brasileiro, apesar de compreender biomas  de grande biodiversidade como a Mata Atlântica e a Caatinga, proporcionalmente poucos estudos relacionados aos fungos são realizados. Além da escassez de registros depositados em herbários, o gênero Entoloma necessita de revisão e identificação adequadas. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão das espécies do gênero Entoloma que ocorrem na região Nordeste, com ênfase aos estados da Paraíba e Pernambuco. Espécies conhecidas pela ciência ou novas foram avaliadas. Duas abordagens foram realizadas para a produção de um checklist do gênero Entoloma para a região Nordeste Brasileira: 1-Buscas em herbários virtuais (Specieslink.net), periódicos nacionais e internacionais; 2- Identificação morfológica e molecular de exsicatas e espécimes coletados nos biomas Mata Atlântica e Caatinga. Um total de 66 depósitos do gênero estão registrados para o Nordeste brasileiro, sendo apenas 19 espécies do gênero Entoloma devidamente registradas e divulgadas. Após as coletas, 25 exsicatas dos dois biomas foram produzidas para futuras análises. O material genético extraído de três espécimes revelou ao menos uma nova espécie Entoloma hygropilum para região de Mata Atlântica do Nordeste filogeneticamente e morfologicamente próxima a espécie do continente africano Entoloma djaense.

9
  • NATALIA SANDI GONÇALVES
  • ESTUDOS IN SILICO DE MANOPROTEÍNAS FÚNGICAS: uma abordagem para identificação de alvos vacinais contra Cryptococcus neoformans e Trichosporon asahii

  • Leader : ANA CAROLINA BARBOSA PADOVAN
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • DANIELLY CORRÊA MOREIRA
  • ANA CAROLINA BARBOSA PADOVAN
  • REGINALDO GONCALVES DE LIMA NETO
  • Data: 27 mars 2024


  • Afficher le Résumé
  • Entre os Basidiomicetos, Cryptococcus neoformans e Trichosporon asahii destacam-
    se como fungos causadores de micoses sistêmicas oportunistas. A criptococose

    emergiu com destaque, sendo a principal causa de meningoencefalite fúngica
    globalmente. Com alta taxa de letalidade e morbidade, a infecção se inicia com a
    inalação de conídios infecciosos, levando ao comprometimento pulmonar e,
    potencialmente, à disseminação sistêmica. Por sua vez, a trichosporonose muitas
    vezes decorre da contaminação de equipamentos hospitalares, especialmente com a
    formação de biofilmes, e pode progredir para infecções sistêmicas em pacientes
    hospitalizados. Estas infecções apresentam taxas expressivas de morbidade e
    mortalidade em indivíduos imunocomprometidos, além de relatos crescentes de
    resistência e toxicidade aos tratamentos convencionais. O tempo de tratamento até a
    cura pode ser prolongado, dependendo do grau de comprometimento dos órgãos,
    estado imunológico dos pacientes, comorbidades subjacentes e possíveis efeitos
    adversos dos medicamentos. Diante dessa problemática e da escassez de estudos
    sobre vacinas fúngicas, este estudo concentra-se na identificação de antígenos
    promissores para o desenvolvimento de diagnósticos e vacinas profiláticas contra
    infecções causadas por C. neoformans e T. asahii. Para tal, utilizando ferramentas de
    imunoinformática, foram identificados in silico epítopos imunogênicos que são alvos
    da resposta imune celular e humoral das manoproteínas Cmp1 de C. neoformans e
    Mp88 de T. asahii. Posteriormente, foram validados in vitro o reconhecimento de
    epítopos derivados dessas moléculas em soros de modelos murinos infectados com
    os fungos por meio de ensaios de imunoabsorção enzimática (ELISA). A análise
    previu e validou com sucesso dois epítopos imunogênicos alvos de células B nas
    proteínas investigadas e ainda, houve predição de epítopos de células T que podem
    estimular interferon gama. Notavelmente, ambos os epítopo compartilharam
    semelhanças com seus homólogos, sugerindo seu potencial como alvo imunológico
    valioso para o desenvolvimento de diagnósticos e vacinas. Este trabalho poderá servir
    de guia para estudos futuros centrados na identificação e validação de epítopos para
    proposição de vacinas fúngicas.

Thèses
1
  • TATIANA FELIX DE OLIVEIRA
  • TAXONOMIA E FILOGENIA DE ESPÉCIES DE Trichophyton COM BASE EM REGIÕES DE GENES ORTÓLOGOS E DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE A ANTIFÚNGICOS

  • Leader : OLIANE MARIA CORREIA MAGALHAES
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • CICERO PINHEIRO INACIO
  • GUILHERME MARANHAO CHAVES
  • MARIA DANIELA SILVA BUONAFINA PAZ
  • OLIANE MARIA CORREIA MAGALHAES
  • REJANE PEREIRA NEVES
  • Data: 21 févr. 2024


  • Afficher le Résumé
  • Trichophyton é um gênero pertencente ao grupo dos dermatófitos, um dos agentes das
    dermatofitoses, infecções fúngicas comuns em todo o mundo. O tratamento dessas
    infecções costuma ser demorado, devido ao tratamento incorreto, ocasionando resistência
    das cepas aos antifúngicos. Os objetivos deste trabalho foram analisar a heterogeneidade
    de espécies de Trichophyton depositadas na Micoteca URM através de análises
    morfofisiológicas, estudos filogenéticos e determinar o perfil de suscetibilidade
    antifúngica. Foram utilizadas 61 cepas, as quais foram caracterizadas através de métodos
    clássicos de identificação, além de métodos moleculares e filogenéticos, bem como a
    suscetibilidade antifúngica. Nos estudos moleculares, a região ITS do rDNA é o gene mais
    eficaz para determinação da espécie. Após as análises moleculares, as cepas pertenciam as
    seguintes espécies: Trichophyton concentricum, T. mentagrophytes, T. quinckeanum, T.
    rubrum e T. tonsurans. O genótipo II de T. mentagrophytes foi o único relatado a partir das
    análises filogenéticas. No teste de suscetibilidade, o menor valor de CIM foi de 0,04
    mg/mL para itraconazol e 0,17 μg/mL para terbinafina. Todas as cepas de Trichophyton
    utilizadas neste estudo mostraram padrões semelhantes de suscetibilidade a itraconazol e
    terbinafina. O estudo taxonômico e de suscetibilidade antifúngica de uma coleção de cepas
    de Trichophyton é importante para o monitoramento das características fenotípicas e
    filogenéticas das cepas, além do acompanhamento dos padrões de suscetibilidade
    antifúngica de Trichophyton spp., sendo importante para um maior controle da resistência
    antifúngica em dermatófitos.

2
  • AMANDA LUCIA ALVES
  • “Diversidade de fungos de solos de sistemas agroflorestais, áreas nativas e monoculturas na Zona da Mata e Sertão do Estado de Pernambuco”

  • Leader : PATRICIA VIEIRA TIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • DIOGO PAES DA COSTA
  • INDRA ELENA COSTA ESCOBAR
  • LUCIANA GONÇALVES DE OLIVEIRA
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • PATRICIA VIEIRA TIAGO
  • Data: 26 févr. 2024


  • Afficher le Résumé
  • .

3
  • THAYS GABRIELLE LINS DE OLIVEIRA
  • FUNGOS ENDOFÍTICOS E FITOPATOGÊNICOS EM FOLHAS DE ABOBRINHA (Cucurbita pepo L.) E PIMENTÃO (Capsicum annuum L.) CULTIVADOS UTILIZANDO SISTEMAS DE MANEJO ORGÂNICO E CONVENCIONAL EM PERNAMBUCO

  • Leader : GLADSTONE ALVES DA SILVA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ANA CARLA DA SILVA SANTOS
  • DANIELE MAGNA AZEVEDO DE ASSIS ARAUJO
  • GLADSTONE ALVES DA SILVA
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • REJANE MARIA FERREIRA DA SILVA
  • Data: 27 févr. 2024


  • Afficher le Résumé
  • .

4
  • ANA PATRICIA SOUSA LOPES DE PADUA
  • L-ASPARAGINASE INTRACELULAR DE Diaporthe sp. URM 8378: OTIMIZAÇÃO COM CASCA DE LARANJA, EXTRAÇÃO E ESTUDOS DE PROPRIEDADES FISICO-QUÍMICAS

  • Leader : KEILA APARECIDA MOREIRA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ADRIANA FERREIRA DE SOUZA
  • JOSÉ ERICK GALINDO GOMES
  • KEILA APARECIDA MOREIRA
  • LAURA MESQUITA PAIVA
  • POLYANNA NUNES HERCULANO
  • Data: 28 févr. 2024


  • Afficher le Résumé
  • Microrganismos de ambientes extremos, como a Caatinga têm grande potencial para
    produzir enzimas com características novas. O gênero de fungos Diaporthe vem se
    destacando como produtor de inúmeros compostos, como a enzima L-asparaginase, que
    possui aplicabilidade versátil, na indústria farmacêutica para o tratamento da leucemia
    linfoblástica aguda, e na indústria alimentícia como redutora de acrilamida nos
    alimentos. No entanto, ainda é limitado o número de espécies de microrganismos
    utilizados para aplicações, sendo importante abranger os estudos, especialmente de

    fungos. O objetivo deste estudo foi verificar a produção intracelular da enzima L-
    asparaginase do endófito Diaporthe sp. URM 8378 por fermentação submersa com

    substratos agroindustriais, otimizar a produção enzimática e purificar parcialmente o
    produto. Foi testada a produção de L-asparaginase de Diaporthe sp. URM 8378 com
    substratos agroindustriais, delimitando as melhores condições para produção de
    biomassa e atividade enzimática, foi realizado um planejamento experimental fatorial
    (2
    3
    ) e a produção enzimática foi analisada utilizando pH, substrato (°C) e inóculo (g), e
    foi realizada extração da enzima para testes de efeito de temperatura e pH na atividade
    enzimática, e purificação do produto. A farinha de casca de laranja foi o melhor indutor,
    e Diaporthe sp. URM 8378 com atividade máxima de L-asparaginase de 2,56 U/g,
    produção máxima de biomassa pelo fungo (0,72 g/ml) após 144 horas de cultivo, e a
    melhor produção de L-asparaginase (1,05 U/g) após 48 horas de fermentação. A
    produção de L-asparaginase foi parcialmente otimizada de 2,56 U/g para 3,46 U/g em
    pH 6,0, inóculo de 1,5 g e concentração de substrato de 1,5%, com aumento de 26,02%.
    A enzima L-asparaginase foi extraída pela técnica de congelamento e trituração,
    apresentando atividade relativa máxima em pH 4,0 e temperatura à 60 °C. O extrato
    enzimático bruto apresentou em 80% de saturação com sulfato de amônia atividade
    específica máxima de 17,73 U/mg, resultando num fator de purificação de 2,415 vezes

    com 50% de rendimento. Diaporthe sp. URM 8378 é uma fonte potencial de L-
    asparaginase atuando com o substrato de baixo custo farinha de casca de laranja. A

    enzima apresentou atividade catalítica máxima em pH e temperatura extremas,
    característica interessante para a indústria, além disso, a precipitação com sulfato de
    amônia representou uma etapa inicial de purificação eficiente, sendo, portanto, uma
    enzima viável para futuros estudos de purificação completa.

2023
Thèses
1
  • MAYARA BÁRBARA DA SILVA
  • DESCRIÇÃO CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA DA ESPOROTRICOSE HUMANA E AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS MOLECULARES DE 2-ISOXAZOLINA AZABICÍCLICA COM POTENCIAL ANTI-SPOROTHRIX

  • Leader : REGINALDO GONCALVES DE LIMA NETO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • BRUNA RODRIGUES DE SOUSA
  • FELIPE NEVES COUTINHO
  • REGINALDO GONCALVES DE LIMA NETO
  • Data: 27 févr. 2023


  • Afficher le Résumé
  • A esporotricose é uma doença endêmica de regiões tropicais e subtropicais causada
    por espécies do clado clínico de Sporothrix schenckii. Em Pernambuco, S.
    brasiliensis é a espécie mais prevalente. Essa micose se desenvolve a partir da
    inoculação do agente etiológico por meio de um trauma transcutâneo e suas
    principais manifestações são divididas em cutânea fixa, cutânea linfática, cutânea
    disseminada e extracutânea. Atualmente, a ocorrência da esporotricose humana
    está intimamente relacionada à esporotricose animal, sobretudo a felina. A
    transmissão zoonótica acontece principalmente em centros metropolitanos. Para
    tratar a esporotricose, os principais medicamentos são o itraconazol e a anfotericina
    B. Apesar de ambos apresentarem boa resposta terapêutica, eles possuem uma
    série de efeitos adversos e toxicidade acentuada. Além disso, casos de falha
    terapêutica e resistência a esses fármacos já foram reportados na literatura. Sendo
    assim, faz-se necessária a busca por alternativas para incorporar o tratamento da
    esporotricose. Híbridos moleculares contendo isoxazolina e hidrazonas são
    candidatos potenciais, uma vez que possuem ação antifúngica frente a diferentes
    espécies. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o perfil clínico-epidemiológico da
    esporotricose humana em Pernambuco e identificar um híbrido molecular de
    2-isoxazolina azabicíclica com elevado potencial inibitório, isoladamente ou em
    combinação com a anfotericina B, frente a isolados clínicos de Sporothrix spp. Para
    isto, a aprovação do comitê de ética em pesquisa com seres humanos foi obtida. A
    partir de então, isolados de Sporothrix sp. foram coletados de 30 pacientes no
    Serviço de Dermatologia do Hospital das Clínicas da UFPE. Os dados
    clínico-epidemiológicos também foram analisados. Os isolados foram identificados,
    primeiramente, mediante isolamento do fungo em meio de cultura e, posteriormente,
    identificados a nível de espécie via sequenciamento parcial do gene da calmodulina
    e análise filogenética. Também foi realizado o teste de sensibilidade antifúngica
    segundo o protocolo M38-A2 do CLSI com itraconazol, anfotericina B e 10 híbridos
    moleculares de 2-isoxazolina azabicíclica-hidrazona. Após a obtenção do perfil de
    sensibilidade, os híbridos R-128, R-142, R-154 e R-155 foram selecionados para
    serem submetidos ao teste de interação híbrido/anfotericina B por meio da

    metodologia de tabuleiro de xadrez. Os resultados obtidos foram analisados via Epi
    info v7 e Microsoft Excel. Todos os 30 isolados coletados foram identificados como
    S. brasiliensis. O perfil clínico-demográfico obtido revelou maior frequência da
    esporotricose em indivíduos adultos, com distribuição similar entre os sexos,
    predomínio das manifestações clínicas cutâneas, e destaque para a forma
    extracutânea ocular. A esporotricose ocorreu em sua maioria em Recife e região
    metropolitana e o contato com gato infectado por Sporothrix sp. foi um importante
    fator de risco para o desenvolvimento da doença nos pacientes estudados. Quanto
    ao perfil de sensibilidade, todas as cepas foram caracterizadas como selvagens para
    itraconazol e 10 cepas se enquadraram como não-selvagens para anfotericina B.
    Todos os híbridos moleculares testados apresentaram inibição de mais de 90% do
    crescimento fúngico em alguma das doses testadas. O híbrido R-128 apresentou
    atividade sinérgica com a anfotericina B, sendo assim capaz de reverter a
    resistência encontrada. Portanto, híbridos moleculares de isoxazolina
    azabicíclica-hidrazonas são compostos promissores para incorporar o tratamento da
    esporotricose devido à sua ação anti-Sporothrix.

2
  • PEDRO SÉRGIO DE ALCÂNTARA MOURA DA CÂMARA
  • MIXOBIOTA DO PARQUE NACIONAL E HISTÓRICO DE MONTE PASCOAL, UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA (PORTO SEGURO, BAHIA).

  • Leader : LAISE DE HOLANDA CAVALCANTI ANDRADE
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • JOSÉ LUIZ BEZERRA
  • LAISE DE HOLANDA CAVALCANTI ANDRADE
  • LARISSA TRIERVEILER PEREIRA
  • Data: 27 févr. 2023


  • Afficher le Résumé
  • O Parque Nacional e Histórico de Monte Pascoal é uma unidade de conservação de Mata Atlântica situada no município de Porto Seguro, sul da Bahia, nordeste do Brasil. Um estudo sobre a composição da mixobiota do PARNAH (16° 55' S 39° 16' O) e a influência da antropização na abundância e diversidade de mixomicetos nele ocorrentes foi  desenvolvido em quatro das sete zonas de manejo, com diferentes níveis de antropização, distinguidas como áreas Antropizada e Preservada. O estudo obteve os primeiros registros de mixomicetos para a unidade de conservação, sendo identificados representantes de todas as ordens, predominando Physarales e Stemonitales (esporos escuros). Os esporocarpos coletados em campo (145 espécimes), os obtidos em câmara-úmida (84 espécimes) e três registros em imagem representaram 46 espécies, 22 gêneros e nove famílias, sendo Physarum decipiens M.A. Curtis, Physarum roseum Berk e Tubifera dimorphotheca Nann.-Bremek. & Loer. novos registros para a Bahia e Symphytocarpus amaurochetoides Nann.-Bremek para o nordeste do Brasil. Em câmara-úmida, dez espécies esporularam nas montadas com lianas vivas e em decomposição e seis sobre fragmentos de troncos mortos e folhedo de solo. O índice de diversidade taxonômica da mixobiota do PARNAH (S/G= 1,95) foi considerado elevado, provavelmente devido a influência da antropização nas comunidades de mixomicetos do PARNAH Monte Pascoal. Não houve diferenças significativas na abundância e  diversidade de espécies entre as áreas de estudo. Os resultados obtidos elevaram para 120 o número de espécies conhecidas para o estado da Bahia e para 224 os registros de mixomicetos presentes na Floresta Atlântica brasileira.

3
  • MAYARA ALICE CORREIA DE MÉLO
  • COMUNIDADE DE FUNGOS ENDOFÍTICOS EM FOLHAS DE TOMATEIRO CEREJA (Solanum lycopersicon var. cerasiforme) SOB MANEJO ORGÂNICO E CONVENCIONAL

  • Leader : GLADSTONE ALVES DA SILVA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • GLADSTONE ALVES DA SILVA
  • RAFAEL JOSE VILELA DE OLIVEIRA
  • Data: 28 févr. 2023


  • Afficher le Résumé
  • Os fungos endofíticos são caracterizados por habitarem o interior dos tecidos
    vegetais, sem causar dano aparente ao hospedeiro e sem produzir estrutura
    externa visível. Esses fungos podem conferir melhor desenvolvimento ao
    vegetal e resistência contra doenças e pragas. O tomateiro (Solanum
    lycopersicon L. = Lycopersicon esculentum Mill.), é considerada uma espécie
    cosmopolita, e tem como origem a américa do sul. O tomate é um dos vegetais
    mais cultivados no mundo, sendo o Brasil um dos maiores produtores mundiais
    dessa olerícola segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
    IBGE. Devido a importância dos fungos endofíticos em culturas agronômicas,
    este trabalho teve por objetivo determinar a diversidade de fungos endofíticos
    em folhas de tomate cereja Carolina em cultivos orgânico e convencional, no
    município de Lagoa de Itaenga e Chã Grande, respectivamente. As folhas
    coletadas foram fragmentadas, lavadas com água corrente, desinfestadas e
    posteriormente lavadas três vezes em água destilada esterilizada. Após a
    desinfestação, fragmentos foliares foram colocados em placas de Petri,
    contendo meio de cultura batata dextrose ágar (BDA). As placas foram
    incubadas (28 ± 2oC) por até quinze dias. Qualquer tipo de colônia fúngica
    observada foi isolada, purificada e identificada. Análises morfológicas e
    moleculares foram realizadas para identificação das espécies. Foram obtidos
    415 isolados fúngicos, representados por 76 espécies, das quais 34 estavam
    associadas exclusivamente ao tomateiro em sistema orgânico, 28 associadas
    exclusivamente ao tomateiro em sistema convencional e 14 foram
    compartilhadas entre os tomateiros nos dois sistemas de cultivo. As espécies
    estão distribuídas em 10 ordens (Pleosporales, Xylariales, Eurotiales,
    Capnodiales, Hypocreales, Glomerellales, Diaporthales, Trichosphaeriales,
    Botryosphaeriales e Sporidiobolales). As ordens que possuíram mais espécies
    foram Glomerellales, Trichosphaeriales e Pleosporales. A espécie Nigrospora
    sp. 2, a qual foi encontrada apenas em folhas de tomateiro em sistema de
    cultivo orgânico, é uma nova espécie para a ciência.

4
  • NATALIA JULIANE ARAUJO DE SANTANA ALBUQUERQUE GALVAO
  • AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE L-ASPARAGINASE POR FUNGOS FILAMENTOSOS ESTOCADOS NA MICOTECA URM, UFPE

  • Leader : ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • KEILA APARECIDA MOREIRA
  • LUCIA RAQUEL RAMOS BERGER
  • Data: 28 févr. 2023


  • Afficher le Résumé
  • .

5
  • CIBELE QUEIROZ
  • ATIVIDADE ANTIFÚNGICA E ALTERAÇÕES MORFOESTRUTURAIS DE DERIVADOS DE TIOFENO FRENTE A ISOLADOS DE Candida

  • Leader : REJANE PEREIRA NEVES
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • MARIA DANIELA SILVA BUONAFINA PAZ
  • OLIANE MARIA CORREIA MAGALHAES
  • REJANE PEREIRA NEVES
  • Data: 28 févr. 2023


  • Afficher le Résumé
  • O crescente aumento da taxa de infecções fúngicas hospitalares têm levantado um alerta à
    comunidade científica. Devido à gravidade do assunto, a OMS emitiu um relatório listando os
    patógenos prioritários para infecções fúngicas de importância à saúde pública, e pede por ações
    de fomento à pesquisa e desenvolvimento da promoção de medidas de combate. O gênero
    Candida corresponde a cerca de 80% das infecções fúngicas documentadas, e as duas espécies
    de maior incidência são C. albicans, seguido de C. tropicalis. Este trabalho teve como
    compromisso, avaliar o perfil farmacológico de novas moléculas derivadas de tiofeno frente a
    isolados clínicos de Candida albicans e Candida tropicalis, possibilitando uma nova
    abordagem de tratamento, bem como, auxiliará futuros trabalhos na área. Para a análise, os
    isolados foram submetidos a testes de sensibilidade antifúngicas pelo método de microdiluição
    em caldo para a determinação da Concentração Inibitória Mínima; e microscopia eletrônica de
    transmissão (MET) para verificar prováveis aspectos da influência sobre as ultraestruturas
    celulares fúngicas provocados pelos derivados de tiofeno. Dos oito compostos testados, três
    apresentaram atividade antifúngicas. As análises ultraestruturais mostraram a incidência de
    alterações como invaginações na membrana plasmática, aparecimento de uma morfologia
    incomum na parede celular, entre outras. Finalmente, os resultados obtidos são úteis para o
    melhor entendimento do perfil de ação antifúngica desta classe de moléculas estudada, e podem
    auxiliar no desenvolvimento de novos tratamentos para essas infecções.

6
  • ANA MARGARITA CARRASCOSA PAREDES
  • Análise molecular de grupos de organismos na rizosfera de goiabeiras suplementadas com bioinsumos

  • Leader : ADRIANA MAYUMI YANO DE MELO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • JOÃO JOSÉ DE SIMONI GOUVEIA
  • ADRIANA MAYUMI YANO DE MELO
  • GLADSTONE ALVES DA SILVA
  • Data: 18 avr. 2023


  • Afficher le Résumé
  • Mais do que um meio de produção agrícola, o solo é um ecossistema
    complexo que varia de acordo com características abióticas e bióticas.
    Entre os componentes bióticos, a microbiota é composta por diversos
    grupos de organismos, dentre os quais destacam-se organismos
    benéficos como os Fungos Micorrízicos Arbusculares (FMA) e as
    Rizobactérias Promotoras do Crescimento de Plantas (RPCP) e
    patogênicos, como os nematoides. Estes organismos podem ser
    afetados, tanto positiva quanto negativamente, por fatores abióticos,
    tais como as condições climáticas e o uso do solo, bem como por
    fatores bióticos, interagindo entre si. O uso de bioinsumos à base da
    BPCP Bacillus subtillis tem sido proposto como uma técnica para
    melhorar a qualidade biológica do solo e aumentar o rendimento das
    culturas, com consequente redução de algumas pragas, entre as
    quais os fitonematoides do gênero Meloidogyne. Por outro lado, o
    monitoramento no solo muitas vezes é oneroso e impreciso e algumas
    técnicas vêm sendo propostas para detecção desses organismos e
    diagnóstico da qualidade edáfica. Desta forma, o objetivo deste
    trabalho foi avaliar a influência da aplicação de doses crescentes de
    bioinsumo comercial composto por Bacillus subtillis em plantio de
    goiabeiras (Psidium guajava L. var Paluma) sobre alguns organismos
    do solo, utilizando a técnica de PCR em tempo real (qPCR). Este
    estudo foi conduzido na região do Vale do São Francisco (VSF),
    conhecido pela fruticultura irrigada no semiárido brasileiro. Foram
    coletadas amostras de solo de uma área de referência com vegetação
    nativa de Caatinga e de uma área com cultivo de goiabeira sob
    aplicação de doses crescentes do bioinsumo. Após extração do DNA

    genômico e análise de qualidade das amostras, um conjunto de
    primers foi utilizado para avaliar a presença e abundância de:
    bactérias totais e de Bacillus subtilis, fungos totais e membros do filo
    Glomeromycota, além de espécies de Meloidogyne. As análises
    estatísticas demonstraram maior abundância do grupo de fungos
    totais (primer ITS) após a aplicação do bioinsumo, seguidos pelos
    grupos de FMA (primers AML2-NS31 e AMV4.5NF-AMDGR) e de
    bactérias totais (primer 16S-rRNA), e em menor abundância, o grupo
    de Bacillus subtilis (primer BacSub). A comparação entre a área com
    vegetação nativa de Caatinga e a cultivada com goiaba diferiu apenas
    para um dos primers utilizados para FMA (AML2-NS31), que revelou
    menor abundância do grupo na área nativa em relação à cultivada. Os
    resultados indicam que a aplicação do bioinsumo nas doses testadas
    não acarreta mudanças na abundância dos grupos estudados e
    sugerem um baixo impacto sobre a microbiota estudada.

7
  • APARECIDA CLÉBIA DA SILVA
  • FUNGOS ENDOFÍTICOS DE Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan DE ÁREA DE CAATINGA: DIVERSIDADE E POTENCIAL ANTIFÚNGICO CONTRA ESPÉCIES DE Sporothrix

  • Leader : JADSON DIOGO PEREIRA BEZERRA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • JADSON DIOGO PEREIRA BEZERRA
  • LAURA MESQUITA PAIVA
  • RAFAEL JOSE VILELA DE OLIVEIRA
  • Data: 27 juil. 2023


  • Afficher le Résumé
  • Fungos endofíticos são microrganismos que habitam o interior dos tecidos sadios de plantas em
    alguma ou toda parte do seu ciclo de vida sem causar danos aparentes aos seus hospedeiros. Esses
    fungos podem contribuir com as condições adequadas para que os vegetais sobrevivam a diversos
    tipos de estresses ambientais. Além disso, são um importante objeto de estudo em relação a
    diversidade e potencial biotecnológico, incluindo a produção de antifúngicos. Contudo, a
    complexidade dessas interações ainda é bastante questionada, principalmente em ambientes secos
    como a Caatinga. O objetivo desse estudo foi estimar a diversidade de fungos endofíticos em folíolos
    e ramos de Anadenanthera colubrina da Caatinga e avaliar o efeito antifúngico dos endófitos contra
    os agentes etiológicos da esporotricose. Foram coletadas amostras de ramos e folíolos de três
    indivíduos de A. colubrina, que foram desinfestadas em sua superfície e fragmentadas para
    isolamento de endófitos. Para os testes contra os agentes etiológicos da esporotricose (S. mexicana
    URM301, S. chilensis URM 2439, S. shenckii URM 4252 e de S. brasiliensis URM 8233 e URM
    8248) foi utilizado o método de bloco de gelose das culturas de fungos e discos impregnados com
    antifúngicos (itraconazol e anfotericina B) foram utilizados como controle positivo. A partir dos 406
    fragmentos analisados, foram obtidos 126 isolados agrupados em 37 morfoespécies de fungos
    endofíticos distribuídas em 21 gêneros com base nas análises morfológicas, sequências ITS e LSU
    rDNA e de outros genes (calmodulina, β-tubulina, actina, TEF-1α, histona, RPB1, RPB2 e GAPDH).
    A taxa de colonização (TC%) foi maior para os ramos (53,88%) do que para folíolos (5,55%). O
    gênero Diaporthe foi o mais frequente seguido de Didymella e Rhytidhysteron. Os valores dos índices
    de diversidade de Shannon-Wiener foram de H’=1,15 e 2,71 para folíolos e ramos, respectivamente.
    Todos os endófitos isolados foram utilizados para o teste contra agentes etiológicos de esporotricose,
    porém não obtivemos resultados positivos. Este estudo é pioneiro em relação a fungos endofíticos
    associados aos ramos e aos folíolos de A. colubrina em área de conservação da Caatinga e demonstra
    uma importante riqueza de fungos associados com esta planta e que contribuem com estimativas
    nacionais e internacionais de estimativa da diversidade micológica.

8
  • SILVIO FRANCISCO DA SILVA
  • PRODUÇÃO DE INULINASE POR ASPERGILLUS ALABAMENSIS UTILIZANDO MEIO DE CULTURA ALTERNATIVO

  • Leader : KEILA APARECIDA MOREIRA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • JOSÉ ERICK GALINDO GOMES
  • POLYANNA NUNES HERCULANO
  • Data: 27 juil. 2023


  • Afficher le Résumé
  • As inulinases são enzimas que hidrolisam a inulina, tento como subproduto final
    frutooligossacarídeos (FOS), frutose e um pouco de glicose. A indústria alimentícia
    utiliza-se dos xaropes de frutose como adoçante no preparo de seus alimentos,
    tornando-se o xarope de frutose um produto amplamente utilizado por apresentar
    características benéficas à saúde. A frutose obtida através da inulinase sobre a
    inulina, produz quantidades significativas, com uma única reação enzimática. O
    presente trabalho, utilizou isolados do fungo Aspergillus alabamensis, como
    microrganismo produtor da enzima inulinase, tendo como substrato a batata yacon
    (Smallanthus sonchifolius) e a alcachofra de Jerusalém (Helianthus tuberosus). A
    pesquisa foi realizada com 20 isolados de A. alabamensis, procedentes da Micoteca
    URM da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Para a produção
    enzimática, foi utilizado um meio alternativo, sendo acrescidos tubérculos de duas
    plantas ricas em inulina, principal fonte de carbono, para o crescimento fúngico.
    Após a reativação dos fungos em meio MEA (ágar extrato de malte), os isolados
    foram transferidos para o meio alternativo, para o processo de fermentação durante
    96 h sob agitação constante a 200 rpm, a 28 ºC. Após o período de fermentação a
    massa microbiana foi separada por filtração para posterior secagem a 105 ºC por 24
    h e o líquido, denominado de extrato enzimático bruto, centrifugado e armazenado
    para a caracterização bioquímica da inulinase (pH, temperatura e íons). Foram
    selecionados os cinco maiores produtores de inulinase. O pH ótimo para todos estes
    isolados foi pH 4,8, apresentando estabilidade em uma faixa de pH entre 4,0 e 5,6,
    após 180 min. A temperatura da inulinase de todos os isolados foi de 90 ºC,
    permanecendo estável entre 80 e 90 ºC durante 180 min. O íon Mn 2+ , foi capaz de
    aumentar a atividade enzimática da inulinase produzida por todos os isolados
    selecionados. Dessa forma, a inulisase produzida por Aspergillus alabamensis,
    apresenta potencial para sua utilização em diferentes processos industriais.

9
  • BRUNO MICAEL CARDOSO BARBOSA
  • ESTUDOS SOBRE A FAMÍLIA TRYPETHELIACEAE (ASCOMYCOTA) NO NORDESTE E SUDESTE DO BRASIL

  • Leader : MARCELA EUGENIA DA SILVA CACERES
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ALINE ANJOS DE MENEZES
  • MARCELA EUGENIA DA SILVA CACERES
  • MARIA DE LOURDES LACERDA BURIL
  • Data: 29 août 2023


  • Afficher le Résumé
  • Trypetheliaceae é a família de fungos liquenizados mais abundante já encontrada nos
    trópicos, além de ser uma das mais antigas do Filo Ascomycota. Compreende liquens
    pirenocárpicos, caracterizados pela formação de peritécios na forma de estruturas
    reprodutivas, representando um dos principais componentes da liquenobiota tropical, e
    tem como fotobionte algas verdes do gênero Trentepohlia Mart. Após os estudos de
    filogenia molecular, foram propostas diversas mudanças relacionadas à circunscrição da
    família e delimitação de seus gêneros. Atualmente, são conhecidas mais de 400 espécies
    e aceitos formalmente 18 gêneros, sendo Astrothelium o mais especioso, com distribuição
    intimamente ligada à Bacia Amazônica, enquanto Polymeridium está relacionado as
    florestas secas do Brasil, como a Caatinga, considerada o centro mundial de dispersão do
    gênero. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a morfologia e realizar análises
    moleculares de espécies de Trypetheliaceae registrados em localidades do Nordeste e
    Sudeste do Brasil. Foi realizada a identificação morfológica e extraído o DNA genômico
    das amostras encontradas, amplificada a região ITS. Posteriormente, os produtos foram
    enviados para sequenciamento e 71 sequências da região ITS foram obtidas. As
    sequências geradas foram alinhadas com aquelas disponíveis no GenBank, foram
    formados novos ramos para as espécies novas assim como para espécies conhecidas. Dois
    novos registros foram encontrados para o Brasil, e 27 para os estados estudados. Nove
    espécies foram consideradas novas para a ciência, dos gêneros Astrothelium (7 spp.),
    Architrypethelium (1 espécie) e Polymeridium (1 espécie). Os resultados desse trabalho
    demonstram a importância da combinação de caracteres morfológicos e análise molecular
    para o grupo estudado, além de ampliar o conhecimento da diversidade e distribuição de
    liquens da família Trypetheliaceae para o Brasil.

10
  • DAYANE DE OLIVEIRA LIMA
  • ESTUDO SOBRE O GÊNERO COENOGONIUM EHRENB. (COENOGONIACEAE, OSTROPALES) EM ÁREAS DE FLORESTA ATLÂNTICA BRASILEIRAS

  • Leader : MARCELA EUGENIA DA SILVA CACERES
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ALINE ANJOS DE MENEZES
  • MARCELA EUGENIA DA SILVA CACERES
  • MARIA DE LOURDES LACERDA BURIL
  • Data: 29 août 2023


  • Afficher le Résumé
  • Coenogonium é o único gênero da família Coenogoniaceae. Mundialmente, são
    conhecidas, aproximadamente, 130 espécies e cerca de 50 são conhecidas aqui no Brasil. São
    geralmente encontrados em regiões tropicais e subtropicais. Possuem apotécios com coloração
    que varia de amarelos a alaranjados até amarelo amarronzados, ascósporos unisepatados ou,
    raramente, simples. Anteriormente, as espécies crostosas pertenciam a outro gênero, Dimerella.
    No entanto, estudos fenotípicos baseados em análises filogenéticas revelaram que a morfologia
    deste grupo é bastante diversa e os táxons propostos para Coenogonium formam várias
    linhagens, não sustentando sua separação entre espécies de talo filamentoso e crostoso. Este
    trabalho teve como objetivos: definir filogeneticamente o gênero Coenogonium, utilizando
    amostras da Mata Atlântica; definir a posição taxonômica/filogenética das espécies estudadas
    com base na região ITS; identificar táxons de Coenogonium ocorrentes em áreas de Mata
    Atlântica; contribuir com banco de dados moleculares deste grupo de liquens; e descrever
    espécies novas pertencentes ao gênero, quando encontradas. Os espécimes foram coletados em
    áreas de Mata Atlântica localizadas nos estados de Sergipe, Minas Gerais e Bahia. Foi realizado
    a identificação morfológica e, posteriormente, extração, purificação e sequenciamento do DNA
    das amostras selecionadas. Após a análise morfológica, obteve-se um total de 21 espécies e
    mais quatro espécies consideradas novas para a ciência. Foram registrados novos registros para
    os estados de Sergipe (C. confervoides; C. subfalaciosum; C. zonatum), Minas Gerais (C.
    acrocephalum; C. aff. congense; C. confervoides; C. geralense; C. strigosum), Bahia (C.
    saepicola), Paraíba (C. minidenticulatum) e Rio de Janeiro (C. nepalense). Coenogonium é um
    dos grupos de liquens mais difíceis de sequenciar, visto que, a quantidade de espécimes que
    foram extraídos de DNA, aproximadamente 100, resultou em poucas sequências boas,
    entretanto, foi possível observar algumas relações filogenéticas das espécies sequenciadas. C.
    estrigosum ficou posicionado em um ramo próximo de C. luteum, fortemente relacionadas.
    Outras espécies que compartilham caracteres morfológicos também ficaram posicionadas em
    clados fortemente suportado. A biologia molecular, juntamente com a taxonomia, é uma
    ferramenta que pode auxiliar na identificação de espécies de Coenogonium, já que este grupo
    apresenta algumas dificuldades na identificação de alguns caracteres que são importantes para
    separar espécies.

11
  • VICTORIA SOUZA ALVES
  • MICROFUNGOS ASSOCIADOS À DECOMPOSIÇÃO DE Paubrasilia echinata Gagnon, H. C. Lima & G. P. Lewis DA REGIÃO DE FEIRA DE SANTANA, BAHIA

  • Leader : LUÍS FERNANDO PASCHOLATI GUSMÃO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • LUÍS FERNANDO PASCHOLATI GUSMÃO
  • PATRÍCIA OLIVEIRA FIUZA
  • TAIMY CANTILLO PÉREZ
  • Data: 30 août 2023


  • Afficher le Résumé
  • A árvore do pau-brasil (Paubrasilia echinata Gagnon, H. C. Lima & G. P. Lewis) é uma
    espécie nativa da Mata Atlântica brasileira, pertencente à família Fabaceae, que atualmente
    encontra-se registrada na lista vermelha, de plantas ameaçadas de extinção e incluídas na
    categoria de perigo desde a criação da Portaria IBAMA n.37 –N de 03 de abril de 1992. O
    presente trabalho teve como objetivo: identificar, ilustrar e descrever novas espécies e novos
    registros taxonômicos de microfungos decompositores do pau-brasil a partir de um
    levantamento feito em um bosque, em Feira de Santana, Bahia, Brasil. Foram realizadas seis
    expedições de coleta no bosque do pau-brasil, localizado na Universidade Estadual de Feira de
    Santana (UEFS), onde foram coletadas amostras vegetais em estado de decomposição de
    folíolos, galhos, pecíolos, frutos e cascas. As amostras foram encaminhadas para o Laboratório
    de Micologia (LAMIC), da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e submetidas
    ao processo de lavagem sucessiva e incubadas em câmaras úmidas (placa de Petri + papel filtro
    + água destilada). As lâminas dos espécimes fúngicos foram confeccionadas de forma
    permanentes (resina PVL) e/ou semi-permanentes (ácido lático ou lactofenol) e observadas em
    estereomicroscópio no período de coleta dos microfungos a cada 30 dias, para a identificação
    dos táxons, através de literatura específica. As lâminas identificadas foram depositadas no
    Herbário da UEFS (HUEFS). Este trabalho contribui com a apresentação de um checklist com
    149 táxons, distribuídos em 94 gêneros relacionados a Ascomycota, Basidiomycota e
    Mucoromycota. Duas novas espécies são propostas: Camposporium sp. nov. e Xylomyces sp.
    nov. e oito novos registros, incluindo um para as Américas: Vermiculariopsiella arcicula
    Pasqual. & Zucconi; dois para América do Sul: Junewangia lamma Baker & Morgan-Jones,
    Sporidesmium altum (Preuss) M.B. Ellis quatro novos registros descritos pela primeira vez ao
    substrato estudado:Chaetomella sp., Phaeocandelabrum joseiturriagae R.F. Castañeda,
    Iturriaga, Heredia & M. Stadler, Sarcopodium circinatum Ehrenberg, Monodictys abuensis
    (Chouhan & Panwar) V. Rao & de Hoog e Tetraploa ellisii Cooke. As relações ecológicas e a
    distribuição geográfica dos microfungos associados ao pau-brasil no Brasil estão incluídas. Os
    dados do checklist foram baseados em registros da literatura e compilação de dados online.

12
  • FRANCISCA ROBERVÂNIA SOARES DOS SANTOS
  • DIVERSIDADE DE FUNGOS MUCORACÉOS EM DOIS BREJOS DE ALTITUDE DA MESOREGIÃO AGRESTE PERNAMBUCANO

  • Leader : ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • CATARINA LETICIA FERREIRA DE LIMA
  • DIOGO XAVIER LIMA
  • Data: 11 sept. 2023


  • Afficher le Résumé
  • Mucorales abriga o maior número de espécies dentre as três ordens pertencentes ao filo
    Mucoromycota, com mais de 320 espécies descritas. A maioria dos fungos mucoráceos
    exibe crescimento rápido, mesmo em meios de cultura pobres em nutrientes, sendo a
    maioria das espécies sapróbias do solo, podendo também ser encontradas em serrapilheira,
    excrementos de animais e alimentos estocados. Embora alguns inventários desses fungos
    tenham sido realizados no Brasil, pouco se conhece sobre a distribuição e ecologia desse
    grupo no solo de áreas de brejo de altitude, que são ilhas de matas úmidas no semiárido
    nordestino. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo principal conhecer como
    as comunidades de fungos mucoráceos estão estruturadas no solo de dois diferentes brejos
    de altitude de Pernambuco, avaliando as possíveis influências dos atributos químicos do
    solo, da pluviosidade e temperaturas do solo e do ar na estruturação dessas comunidades.
    Foram realizadas quatro expedições para coleta de solo nos brejos de Brejão e de Jenipapo,
    em Pernambuco. Para o isolamento, cinco miligramas de solo foram espalhados sobre o
    meio de cultura ágar gérmen de trigo, adicionado de cloranfenicol, contido em placas de
    Petri, em quintuplicata. As colônias foram purificadas e estocadas em tubos de ensaio
    contendo o meio batata dextrose ágar e identificados com base na literatura específica.
    Foram identificadas 35 espécies e duas variedades de fungos mucoráceos, incluindo uma
    primeira ocorrência para a América do Sul e duas novas espécies. Cunninghamella
    bertholletiae, Absidia saloaensis e A. pernambucoensis foram as espécies mais abundantes
    e frequentes nos brejos de Brejão e do brejo de Jenipapo. De acordo com os resultados, os
    dois brejos estudados não diferiram com relação à diversidade e riqueza de espécies de
    fungos mucoráceos, o que indica que a precipitação e temperaturas do solo e do ar, bem
    como as variáveis químicas do solo não influenciam nesses parâmetros ecológicos para
    esses fungos, nas áreas de estudo. No entanto, foi verificado que os dois brejos diferem com
    relação à composição das comunidades dos fungos mucoráceos, e que essa composição
    varia com relação às coletas realizadas no brejo de Brejão, indicando que os fatores
    supracitados, com exceção da temperatura do solo, influenciam as comunidades de fungos
    mucoráceos nesses brejos, embora essa influência tenha sido limitada no brejo de Jenipapo.
    Os atributos do solo influenciam a comunidade de fungos mucoráceos de forma específica,
    ou seja, o grau influência dessas variáveis variou de acordo com a espécie do fungo.

13
  • POLLYANA RUBEM DA SILVA
  • ASCOMICETOS ASSEXUAIS ASSOCIADOS À GALHOS EM DECOMPOSIÇÃO DA FAIXA DA DEIXA DE MARÉ EM PRAIAS FLUVIAIS NA ILHA DO MOSQUEIRO, BELÉM, PA

  • Leader : LUÍS FERNANDO PASCHOLATI GUSMÃO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • TASCIANO DOS SANTOS SANTA IZABEL
  • ALISSON CARDOSO RODRIGUES DA CRUZ
  • LUÍS FERNANDO PASCHOLATI GUSMÃO
  • Data: 30 oct. 2023


  • Afficher le Résumé
  • Ascomicetos assexuais encontram-se distribuídos amplamente no meio ambiente e destacam-se como importantes decompositores de materiais vegetais mortos. Há poucas informações sobre esses fungos na Amazônia, principalmente em ambientes aquáticos, onde os trabalhos apesar de pouquíssimos são limitados a rios, riacho, lagos, corpos de água e córregos. Assim, a presente pesquisa teve como objetivo realizar um estudo taxonômico de ascomicetos assexuais que agem na degradação de galhos em decomposição deixados em praias da Ilha do Mosqueiro, uma região estuarina localizado em Belém/Pará, pela ação das marés. As atividades desse trabalho compreenderam a identificação dos espécimes previamente coletados, porém, as etapas anteriores serão aqui mencionadas para uma melhor compreensão da pesquisa. Expedições de coletas foram realizadas nas praias de Baía do Sol, Farol, São Francisco, Marahú e Paraiso entre agosto de 2017 a janeiro de 2019. As amostras coletadas foram levadas para o Laboratório de Micologia (LAMIC) da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) onde passaram pelo processo de triagem seguida por lavagem em água corrente e secagem. Em seguida os galhos foram colocados em câmaras úmidas e incubados por até 30 dias em temperatura ambiente, sendo nesse período revisados semanalmente em estereomicroscópio. Lâminas permanentes e semipermanentes montadas em resina PVL (álcool polivinilico+acidolático+fenol) foram confeccionadas com as estruturas reprodutivas dos fungos para posterior identificação observando os caracteres morfológicos e antogênicos sob microscópio óptico. Após essa etapa as lâminas foram depositadas no Herbário da Universidade Estadual de Feira de Santana (HUEFS) e no Herbário da Universidade Federal de Pernambuco (URM). Durante o estudo foram encontrados 18 táxons distribuídos em 13 gêneros, dentre estes, há primeiros registros para o estado do Pará (Monotosporella rhizoide, Cacumisporium sigmoideum, Mycoenterolobium platysporum, Pseudoxylomyces elegans, Virgaria boninensis), uma segunda ocorrência para o mundo (Virgariella caribensis) nova ocorrência para as Américas (Cumulospora marina) e são propostas três novas espécies em Bactrodesmium, Craspedodydymum e Cancellidium. Os dados apresentados por este estudo, contribui para o conhecimento da distribuição dos ascomicetos assexuais no estado do Pará.

Thèses
1
  • THALLINE RAFHAELLA LEITE CORDEIRO
  • DIVERSIDADE DE MUCORALES EM GRADIENTES DE ALTITUDE EM BREJOS DO SEMIÁRIDO DE PERNAMBUCO.

  • Leader : ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • LUCIANA MELO SARTORI GURGEL
  • ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • ANGELINA DE MEIRAS OTTONI
  • CARLOS ALBERTO FRAGOSO DE SOUZA
  • DIOGO PAES DA COSTA
  • Data: 27 févr. 2023


  • Afficher le Résumé
  • .

2
  • ANDERLECHI BARBOSA DA SILVA
  • CONTRIBUIÇÕES À TAXONOMIA E SISTEMÁTICA DE FUNGOS BOLETOIDES (BOLETALES) EM ÁREAS DO NORDESTE BRASILEIRO

  • Leader : FELIPE WARTCHOW
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • MARCELO ALOISIO SULZBACHER
  • FELIPE WARTCHOW
  • JOSÉ LUIZ BEZERRA
  • LAISE DE HOLANDA CAVALCANTI ANDRADE
  • RENATO JUCIANO FERREIRA
  • Data: 27 mars 2023


  • Afficher le Résumé
  • Os fungos com morfologia boletoide são caracterizados por seu corpo de frutificação pileado-estipitado, contexto carnoso e himenóforo tubular. Eles têm uma história nomenclatural rica e foram classificados pela primeira vez por Fries em seu SystemaMycologicum em dois gêneros Boletus L. e Fistulina Bull. que se distinguem pelas características macromorfológicas do himenóforo, ou seja, tubos interligados ou livres. Chevallier foi o primeiro a propor que os fungos boletoides fossem colocados em uma nova família, Boletaceae, e a distingui-los dos fungos com himenóforos lamelares. Gilbert propôs uma nova ordem, Boletales, com duas subordens, Boletineae, compreendendo a família Boletaceae, e Strobilomycetineae, compreendendo a família Strobilomycetaceae. Todo esse trabalho foi baseado apenas em caracteres morfológicos, mas com o advento das análises moleculares e filogenéticas para classificar o grupo, surgiu uma nova perspectiva sobre a taxonomia e sistemática dos fungos boletoides. Estes e posteriores estudos em áreas temperadas e tropicais, bem como uma revisão filogenética dos grupos conhecidos, mostraram que a riqueza do grupo é muito alta, e numerosos táxons foram descritos até então desconhecidos da ciência ou inseridos anteriormente em complexos de espécies. No entanto, a maioria dos conceitos relacionados à morfologia e filogenia dos cogumelos porcini (como são popularmente conhecidos os cogumelos com morfologia boletoide) são de táxons da América do Norte, Europa e Australásia, enquanto táxons da América do Sul são pouco representados. No Brasil, os trabalhos sobre porcini têm sido esporádicos, muitos dos quais datam do século passado e referem-se a estudos de inventários micológicos locais ou com fungos ectomicorrízicos que eventualmente incluíram representantes do grupo. Atualmente, os porcini são pouco citados no Nordeste do Brasil. Esta tese foi baseada na coleta de cogumelos porcini em áreas do bioma Mata Atlântica e Caatinga no nordeste do Brasil, nos estados da Bahia, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, bem como na revisão de espécimes de cogumelos porcini de da região e comparação com material dos Herbários do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), JPB, UFRN-Fungos e URM, e dos herbários estrangeiros DUKE, F e HSU. Assim, a proposta deste trabalho teve como objetivo coletar e revisar espécimes de porcini de áreas do Nordeste brasileiro por meio de revisões de espécimes e coleções, a fim de ampliar e aprimorar a sistemática dos porcini por meio de análises morfológicas, moleculares e filogenéticas de materiais do Nordeste região do Brasil. Como resultado deste estudo, foram descritos cerca de sete táxons, que são novas espécies, variedades e primeiros registros para a região Nordeste. Este trabalho realizou uma ampla revisão da literatura, com a apresentação dos trabalhos mais importantes e os mais recentes acréscimos ao conhecimento sobre cogumelos porcini no Brasil, que permitem mostrar que a biodiversidade de cogumelos porcini na região Nordeste e neste país é escassa e subestimado. Desta forma, fica claro que são necessários mais estudos para aumentar o conhecimento sobre o cogumelo porcini neste país.


3
  • LIDIANE ALVES DOS SANTOS
  • Quatro espécies novas de Tephromela (Tephromelataceae, Ascomycota), três contendo liquexantona, do Brasil e do México

  • Leader : MARCELA EUGENIA DA SILVA CACERES
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • MANUELA DAL FORNO
  • JOSÉ LUIZ BEZERRA
  • MARCELA EUGENIA DA SILVA CACERES
  • MARIA DE LOURDES LACERDA BURIL
  • ROGER FAGNER RIBEIRO MELO
  • Data: 18 avr. 2023
    Ata de defesa assinada:


  • Afficher le Résumé
  • ,

4
  • CATARINA LETICIA FERREIRA DE LIMA
  • COMUNIDADES DE FUNGOS MUCORÁCEOS EM DIFERENTES BREJOS DE ALTITUDE DE PERNAMBUCO

  • Leader : ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • CARLOS ALBERTO FRAGOSO DE SOUZA
  • CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • DIOGO PAES DA COSTA
  • TATIANA BAPTISTA GIBERTONI
  • Data: 28 avr. 2023


  • Afficher le Résumé
  • Os fungos mucoráceos são aqueles, em sua maioria, sapróbios, isolados de solo,
    excrementos de herbívoros, frutas e grãos estocados. São agrupados em Mucoromycota,
    ordem Mucorales. Os principais relatos sobre esse grupo de fungos no Brasil são de solos
    de Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica, sendo poucos os registros em solo de brejos de
    altitude. Com base na importância ecológica dos fungos mucoráceos, esse estudo teve
    como objetivo conhecer como as comunidades desses fungos são estruturadas em brejos
    de altitude localizados em diferentes municípios de Pernambuco. Foram realizadas seis
    expedições para coleta de solo nos brejos de Mimoso, Serra do Comunaty, Serra do
    Ororubá e Serra de Poção. Foram identificadas 706 espécimes de fungos pertencentes a
    48 espécies e quatro variedades de Mucorales, distribuídos em 10 gêneros: Absidia,
    Backusella, Cunninghamella, Gongronella, Isomucor, Lichtheimia, Mucor, Rhizopus,
    Syncephalastrum e Thamnostylum, incluindo duas novas espécies, descritas e publicadas.
    Dentre os isolados, Absidia cornuta, A. pernambucoensis e Cunninghamella bertholletiae
    foram as espécies mais frequentes e abundantes nossolos estudados. Não houve diferença
    significativa na diversidade e riqueza desses fungos.

5
  • LAUREANA DE VASCONCELOS SOBRAL
  • FUNGOS ANEMÓFILOS DE AMBIENTE HOSPITALAR: PERFIL DE SUSCETIBILIDADE ANTIFÚNGICA E ALERGENICIDADE

  • Leader : CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • BRUNA RODRIGUES DE SOUSA
  • CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • FRANZ DE ASSIS GRACIANO DOS SANTOS
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • RENAN DO NASCIMENTO BARBOSA
  • Data: 28 juin 2023


  • Afficher le Résumé
  • Fungos anemófilos são uma preocupação em todo mundo e uma das principais causas de
    infecções relacionadas à assistência à saúde em ambientes hospitalares do Brasil. Exposição e
    sensibilização fúngica em ambientes fechados podem exacerbar doenças alérgicas. O estudo
    teve por objetivo determinar a diversidade de fungos filamentosos anemófilos no centro
    cirúrgico (CC) e unidade de terapia intensiva (UTI) de um hospital terciário de Caruaru,
    Pernambuco, Brasil e avaliar o perfil de suscetibilidade antifúngica e alergenicidade de isolados
    com base no perfil de virulência e capacidade de causar infecção. As amostras foram coletadas
    em quatro áreas do hospital: CC, corredor do centro cirúrgico (CCC), UTI e área externa da
    UTI, por técnica de sedimentação passiva. As colônias fúngicas foram purificadas e
    identificadas por morfologia e molecular. Espécies termofílicas foram selecionadas para o perfil
    de suscetibilidade in vitro avaliado por microdiluição em caldo frente a anfotericina B (AMB),
    isavuconazol (ISA), itraconazol (ITR) e voriconazol, e para detecção in vitro de alérgenos
    utilizando o tampão CHAPS como reagente de extração e o kit IgE Elisa MyBioSource®.
    Aspergillus, Penicillium e Cladosporium foram os gêneros mais prevalentes entre os ambientes
    estudados. O CC apresentou maior riqueza e similaridade com o CCC. Espécies patogênicas de
    Aspergillus, Purpureocillium e Rhizomucor foram isoladas, a maior parte concentrada no CC
    (64,7%; n=11/17). O ITR foi mais atuante contra as espécies de Aspergillus. AMB foi o único
    capaz de combater A. costaricensis URM 8569 e 8570 e A. neoafricanus URM 8574 não foi
    responsivo a nenhum antifúngico avaliado. O ISA foi mais eficaz frente a P. lilacinum URM
    8582 e R. pusillus URM 8583 respondeu melhor a AMB. Oito isolados não responderam bem
    a um ou mais antifúngicos entre polieno e azólicos, concomitantemente. O tampão CHAPS
    utilizado para proteólise celular se mostrou eficiente. A. costaricensis URM 8569, A. terreus
    URM 8578 e P. lilacinum URM 8582 apresentaram potencial elevado para alergenicidade.
    Documentou-se a primeira ocorrência de P. costaricense URM 8341 para a América do Sul,
    seu primeiro relato como anemófilo e o segundo registro mundial. Este estudo contribuiu para
    o conhecimento da distribuição geográfica dos fungos anemófilos em ambiente hospitalar, bem
    como para a conscientização da higiene ambiental em saúde e alertou para o surgimento de
    espécies com perfis patogênicos ou alergênicos presentes nesses ambientes.

6
  • FERNANDO CEZAR SEBASTIÃO SILVA FABRINI
  • TAXONOMIA E SISTEMÁTICA DE Gymnopilus P. Karst. (AGARICALES) NO BRASIL

  • Leader : FELIPE WARTCHOW
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ALEXANDRE GONÇALVES DOS SANTOS SILVA FILHO
  • FELIPE WARTCHOW
  • GISLAINE CRISTINA DE SOUZA MELANDA
  • JOSÉ LUIZ BEZERRA
  • LAISE DE HOLANDA CAVALCANTI ANDRADE
  • Data: 26 juil. 2023


  • Afficher le Résumé
  • .

7
  • AMANDA CUPERTINO DE QUEIROZ BRITO
  • New species of Nigrospora isolated from Manihot esculenta Cranz in Brazil

  • Leader : ALEXANDRE REIS MACHADO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • EMANNUELLE RODRIGUES ARAÚJO
  • ALEXANDRE REIS MACHADO
  • JADSON DIOGO PEREIRA BEZERRA
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • RAFAEL JOSE VILELA DE OLIVEIRA
  • Data: 31 juil. 2023


  • Afficher le Résumé
  • .

8
  • JULIANA FERREIRA DE MELLO
  • Diversidade, taxonomia e relacionamento filogenético de espécies de Fusarium patogênicos e endofíticos em batata-doce em Pernambuco.

  • Leader : ALEXANDRE REIS MACHADO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ALEXANDRE REIS MACHADO
  • JADSON DIOGO PEREIRA BEZERRA
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • ANA CARLA DA SILVA SANTOS
  • ANTONIO FÉLIX DA COSTA
  • Data: 14 août 2023


  • Afficher le Résumé
  • Ipomoea batatas (L.) Lam) é uma cultura de cultivo altamente disseminado no Brasil e
    no mundo e que possui grande importância socioeconômica. Todavia, apesar das
    diversificações das tecnologias aplicadas em sua produção, existem fatores que atuam
    limitando o seu cultivo. Dentre estes fatores, as doenças causadas por fungos são
    bastante relevantes quando levamos em consideração que os fungos representam o
    maior grupo de organismos causadores de doenças nas plantas. As podridões radiculares
    e das ramas causadas por fungos estão entre as doenças mais comuns e possuem grande
    importância, devido às perdas que podem ocasionar antes e após a colheita. Dentre os
    patógenos associados como causadores de doenças radiculares da batata-doce, os fungos
    pertencentes ao gênero Fusarium têm grande destaque devido à diversidade de espécies
    que o gênero possui e o potencial patogênico em seus diversos hospedeiros. O presente
    trabalho teve como objetivo a identificação de espécies do gênero Fusarium associadas
    às podridões das ramas e de raízes de batata-doce em Pernambuco. A identificação dos

    fungos baseou-se na análise filogenética das regiões gênicas tef1-α, rpb2, rpb1 e cmdA
    de acordo com cada complexo e no estudo da morfologia das estruturas reprodutivas, o
    que resultou em um total de 47 isolados pertencentes ao gênero. As analises
    filogenéticas dessas regiões resultaram em quatro árvores com 7 espécies do gênero
    Fusarium distribuídas nos complexos de espécies Fusarium incarnatum-equiseti
    (FIESC), Complexo de espécies Gibberella fujikuroi (GFC), Complexo de espécies
    Fusarium oxysporum (FOSC) e Complexo de espécies Fusarium solani (FSSC).

9
  • SARAH SIGNE DO NASCIMENTO
  • OTIMIZAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO BIOQUIMICA DE L-GLUTAMINASE COM AÇÃO ANTINEOPLÁSICA PRODUZIDA POR FUNGOS

  • Leader : NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • ATHALINE GONÇALVES DINIZ
  • JACIANA DOS SANTOS AGUIAR
  • RENAN DO NASCIMENTO BARBOSA
  • ADRIANA FERREIRA DE SOUZA
  • Data: 24 août 2023


  • Afficher le Résumé
  • .

10
  • CAROLINA RIBEIRO SILVA
  • Ascomicetos lignícolas aquáticos na deixa de maré em praias fluviais na Ilha do Mosqueiro, Belém, PA, Brasil.

  • Leader : LUÍS FERNANDO PASCHOLATI GUSMÃO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • JOSIANE SANTANA MONTEIRO
  • LUÍS FERNANDO PASCHOLATI GUSMÃO
  • NADJA SANTOS VITÓRIA
  • PATRÍCIA OLIVEIRA FIUZA
  • TAIMY CANTILLO PÉREZ
  • Data: 28 août 2023


  • Afficher le Résumé
  • .

11
  • MAIARA ARAUJO LIMA DOS SANTOS
  • ASCOMYCOTA SEXUAIS NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA RASO DA CATARINA, BIOMA CAATINGA, BRASIL

  • Leader : JOSÉ LUIZ BEZERRA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • EDNA DORA MARTINS NEWMAN LUZ
  • JADERGUDSON PEREIRA
  • JOSÉ LUIZ BEZERRA
  • MARCELA EUGENIA DA SILVA CACERES
  • OLINTO LIPARINI PEREIRA
  • Data: 28 août 2023


  • Afficher le Résumé
  • O bioma Caatinga, por apresentar uma grande diversidade de ambientes, caracterizados segundo os diferentes tipos vegetacionais e de solos e a disponibilidade de água, foi dividido em oito ecorregiões. A ESEC Raso da Catarina está inserida na ecorregião Raso da Catarina, que compreende porções dos estados da Bahia e Pernambuco, ocupando uma área de 30.800 km2. A ESEC Raso da Catarina possui clima semiárido quente, sendo caracterizado por longos períodos de seca e períodos chuvosos mais curtos. Apesar das condições climáticas, a Unidade de Conservação encontra-se inserida em uma região de grande importância biológica, apresentando uma considerável riqueza de espécies e endemismos, com registros de espécies da fauna e flora raros e ameaçados de extinção. O conhecimento sobre ascomicetos sexuais nessa região ainda é limitado, e objetivando ampliar os números de táxons conhecidos para ESEC Raso da Catarina realizou-se um estudo taxonômico. Foram procedidas coletas em duas áreas da Unidade de Conservação: Mata da Pororoca e uma área próxima à sede, nos meses de 12/2018, 07/2019 e 12/2020, que correspondem aos períodos chuvoso e seco. Para o levantamento da micota foram coletados folhas e galhos ainda presos às plantas, como também serapilheira de substratos variados. Neste estudo foram identificados 31 táxons distribuídos em 11 ordens e 19 famílias. Os táxons estudados compreendem uma espécie nova para a ciência, cinco novos registros para a América do Sul, duas novas ocorrências para o Brasil e duas para o estado da Bahia. São incrementados 24 táxons para ESEC Raso da Catarina, ampliando o conhecimento sobre os ascomicetos sexuais na Unidade de Conservação.

12
  • LETICIA FRANCISCA DA SILVA
  • SELEÇÃO, OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO UTILIZANDO SUBSTRATO NATURAL E PURIFICAÇÃO DA L-ASPARAGINASE PRODUZIDA POR FUNGOS ENDOFÍTICOS

  • Leader : CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • JOSÉ ERICK GALINDO GOMES
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • POLYANNA NUNES HERCULANO
  • TALITA CAMILA EVARISTO DA SILVA NASCIMENTO
  • Data: 30 août 2023


  • Afficher le Résumé
  • Resumo

13
  • MARIA TAMARA DE CALDAS FELIPE
  • Aspergillus seção Flavi DA MICOTECA URM/UFPE: REQUALIFICAÇÃO  TAXONÔMICA E SELEÇÃO QUANTO A PRODUÇÃO DE ÁCIDO KÓJICO

  • Leader : CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ADRIANA FERREIRA DE SOUZA
  • ANA CARLA DA SILVA SANTOS
  • CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • GLADSTONE ALVES DA SILVA
  • JOSÉ ERICK GALINDO GOMES
  • Data: 31 août 2023


  • Afficher le Résumé
  • .

2022
Thèses
1
  • JOÃO LUCAS VITORIO RIBEIRO CARVALHO
  • PEGANDO CARONA: FUNGOS TRANSPORTADOS POR ECTOPARASITOS DE MORCEGOS CAVERNÍCOLAS

  • Leader : CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • VÂNIA APARECIDA VICENTE
  • CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • EDER SILVA BARBIER
  • Data: 17 févr. 2022


  • Afficher le Résumé
  • A mais de 100 anos, estudos buscam identificar fungos associados a moscas
    ectoparasitas de morcegos. Essas moscas hematófagas normalmente referidas como
    bat flies são exclusivamente associadas aos morcegos. A maioria dos estudos
    envolvendo fungos em bat flies tem considerado a identificação de fungos parasitas
    da ordem Laboulbeniales, todavia, faltam estudos que avaliam as bat flies como
    vetores de propágulos fúngicos não parasitas aos morcegos. Diante disso, o objetivo
    do presente estudo foi conhecer a diversidade de fungos associados as bat flies
    coletadas de morcegos em uma caverna localizada no ecossistema Caatinga, no
    Parque Nacional do Catimbau, estado de Pernambuco. Para isso, 98 bat flies foram
    coletadas de dez morcegos capturados na entrada da caverna Furna do Morcego, no
    município de Ibimirim. A fim de se conhecer a comunidade fúngica das bat flies, foram
    utilizadas cinco metodologias de isolamento em três meios de cultura. Foram obtidos
    37 isolados pertencentes a cinco ordens em Ascomycota (Pleosporales, Eurotiales,
    Capnodiales, Hypocreales, Microascales), e um isolado da ordem Tremellales em
    Basidiomycota. A riqueza total dos fungos associados as bat flies foi de 13 taxa. Com
    base em análises morfológicas e filogenéticas multilocus, duas possíveis novas
    espécies de Ascomycota foram descritas. Também foi construído uma lista de mundial
    de estudos que identificaram fungos associados as bat flies, demonstrando que esses
    insetos podem ser um grupo especioso de vetores para fungos e enfatizando a
    necessidade de avaliar a diversidade fúngica associada a esses ectoparasitas.

2
  • GLÍCIA SILVA DE MORAES
  • Filogenia e morfologia de Pseudoperonospora associada a cucurbitáceas no Brasil

  • Leader : ALEXANDRE REIS MACHADO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ALEXANDRE REIS MACHADO
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • ANDRÉ ANGELO MEDEIROS GOMES
  • Data: 22 févr. 2022


  • Afficher le Résumé
  • Dentre os gêneros de oomicetos causadores de míldios, Pseudoperonospora
    se destaca devido ao impacto gerado na agricultura mundial. Uma das espécies mais
    importantes desse gênero é a espécie Pseudoperonospora cubensis, conhecida por
    causar o míldio das cucurbitáceas, doença relatada em aproximadamente 70 países
    e que atinge culturas comerciais importantes da família Cucurbitaceae como o pepino
    (Cucumis sativus), a melancia (Citrullus lanatus), as abóboras (Cucurbita máxima, C.
    moschata e C. pepo) e o melão (Cucumis melo). Estudos sobre a diversidade e
    filogenia de Pseudoperonopsora apontam que a epidemia que ocorreu em 2004 nos
    EUA, e as epidemias em outras partes do mundo como Israel e parte da Europa,
    podem estar relacionadas ao surgimento de uma nova espécie críptica de
    Pseudoperonospora. O conhecimento sobre essa nova possível espécie é o ponto de
    partida para o desenvolvimento de cultivares de cucurbitáceas resistentes e para o
    manejo eficiente da doença. Portanto, o objetivo deste estudo foi determinar a
    filogenia de Pseudoperonospora associada ao míldio das cucurbitáceas em áreas de
    diferentes regiões do Brasil. Para isso, foram realizadas coletas de folhas com
    sintomas de míldios em áreas de produção de Cucurbitáceas nos estados de
    Pernambuco, Minas Gerais, Ceará, Goiás e no Distrito Federal. Para as análises
    filogenéticas foi realizada a extração de DNA, depois as reações de PCR utilizando
    primers DC-6 e LR-0; Cox2-F e Cox2-RC4; Ypt1F e Ypt4R, para amplificação da
    região espaçador transcrito interno (ITS), da região mitocondrial citocromo c oxidase
    subunidade II (cox2) e proteína relacionada a Ras (Ypt1), respectivamente. Os
    produtos de PCR foram sequenciados e as sequências de nucleotídeos foram
    analisadas, editadas e alinhadas para realização da análise filogenética de Inferência
    Bayesiana (BI). Para análises morfológicas as estruturas do patógeno foram
    montados em lactoglicerol para visualização em microscópio de luz e foram realizadas
    30 medições de todos os caracteres morfológicos relevantes. Foram obtidas 36
    amostras de DNA de Pseudoperonospora e o sequenciamento resultou em 26
    sequencias da região Cox2 e 25 sequencias de ITS (totalizando 51 sequencias). As
    análises filogenéticas das regiões genicas Cox2 e ITS foram realizadas
    separadamente e em conjunto, o que gerou uma árvore filogenética de ITS que
    apresentou um grande grupo monofilético com todos as amostras. Na análise
    filogenética de sequências de Cox2 assim como na árvore concatenada (Cox2/ITS)

    as amostras do presente estudo foram separadas em dois grupos. A existência
    desses dois agrupamentos sugere que no Brasil ocorre diversidade filogenética entre
    as linhagens de P. cubensis, reforçando a possibilidade de existirem espécies
    crípticas causadoras do míldio das Cucurbitáceas. Porém as análises não apresentam
    dados robustos o suficiente para a proposição de uma espécie críptica de P. cubensis.
    Como consequência da intima relação filogenética existente nesse grupo são
    necessárias análises de genes adicionais com alto sinal filogenético.

3
  • MATHEUS DE JESUS SÁ SILVA
  • COMUNIDADES DE HIFOMICETOS DE FOLHEDO SUBMERSO EM ÁREAS DE MATA ATLÂNTICA EM PERNAMBUCO E NA PARAÍBA, NORDESTE BRASILEIRO

  • Leader : ELAINE MALOSSO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ELAINE MALOSSO
  • IRACEMA HELENA SCHOENLEIN CRUSIUS
  • JOSIANE SANTANA MONTEIRO
  • Data: 22 févr. 2022


  • Afficher le Résumé
  • Hifomicetos aquáticos, também conhecidos como fungos Ingoldianos, desempenham papéis
    fundamentais nos ecossistemas aquáticos e estudos relacionados à sua diversidade e ecologia

    são essenciais para entendimento da estrutura de suas comunidades e do papel desses micro-
    organismos no funcionamento de tais ecossistemas. A Mata Atlântica é o domínio ecológico

    mais diverso do Brasil, no entanto, as atividades antrópicas estão reduzindo cada vez mais as
    áreas verdes. O objetivo geral deste trabalho é (i) caracterizar e comparar a diversidade,
    estrutura e dinâmica das comunidades de hifomicetos aquáticos em folhedo submerso em duas
    áreas de Mata Atlântica, sendo uma a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Serra
    do Contente, Gravatá (PE), e a outra a Reserva Biológica (REBIO) Guaribas, Mamanguape
    (PB). Nos locais foram coletadas amostras de folhedo submerso e água, em seis pontos de
    amostragem, entre os períodos de nov. 2020 e nov. 2021, sendo 2 coletas na RPPN Serra do
    Contente e 4 coletas na REBIO Guaribas. A avaliação dos hifomicetos se deu por meio da
    confecção de lâminas para identificação dos táxons. As variáveis abióticas temperatura,
    condutividade elétrica, pH, oxigênio dissolvido e pluviosidade foram avaliadas. Foram
    identificados 24 táxons, sendo Xylomyces acerosisporus M.S. Oliveira, Malosso & R.F.
    Castañeda a espécie que foi registrada em todas as coletas de ambas as áreas de estudo, seguida
    por Flagellospora sp. que foi registrada em quase todas as coletas. Xylomyces acerosisporus
    foi também a espécie com a maior frequência relativa para a RPPN Serra do Contente (42,86%)
    e na REBIO Guaribas (34,36%), seguida por Blodgettia indica Subram. na RPPN Serra do
    Contente (20%). Na REBIO Guaribas, o esforço amostral permitiu recuperar 81% da riqueza
    estimada e na RPPN Serra do Contente, o mesmo esforço amostral permitiu recuperar 78% da
    riqueza. Blodgettia indica também foi a espécie indicadora para a área da RPPN Serra do
    Contente. Entre a primeira coleta (nov. 2020) na RPPN Serra do Contente e a segunda coleta
    (mar. 2021) na REBIO Guaribas foi registrado mais de 70% de similaridade. Também houve
    correlação moderadamente positiva do oxigênio dissolvido (OD) com o pH e a condutividade
    elétrica (CE). Essas mesmas variáveis foram as que diferiram significativamente entre algumas
    coletas. Com relação à análise da comunidade pelos componentes principais, as duas primeiras
    componentes juntas explicaram 63% da variação dos dados, fazendo com que ocorra um
    agrupamento das coletas. Dessa forma, a busca por relacionar variáveis abióticas com a
    comunidade de hifomicetos de folhedo é essencial para o entendimento da ecologia desses

    9

    fungos. Em nossa pesquisa, pudemos demonstrar por meio de análises uni- e multivariadas
    como as variáveis abióticas moldam as comunidades de fungos em diferentes períodos.

4
  • MATEUS OLIVEIRA DA CRUZ
  • ASPECTOS TAXONÔMICOS E ECOLÓGICOS DE FUNGOS ZIGOSPÓRICOS COPRÓFILOS DO RECIFE, PE, BRASIL

  • Leader : ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • DIOGO PAES DA COSTA
  • MARIA HELENA ALVES
  • Data: 9 mars 2022


  • Afficher le Résumé
  • Os fungos zigospóricos são encontrados no solo, em folhas, flores, frutos, grãos
    estocados e em excrementos de animais herbívoros. Os estudos sobre fungos
    zigospóricos coprófilos são escassos e pouco se conhece sobre a estruturação das
    comunidades desses fungos em excrementos de mamíferos herbivoros.
    Considerando como hipóteses que: 1 - A diversidade e riqueza de fungos zigospóricos
    variam entre os tipos de excrementos de animais herbívoros; 2 – A diversidade e
    riqueza de fungos zigospóricos nos excrementos de mamíferos roedores são
    diferentes das dos excrementos de não roedores; 3 - A alimentação dos animais em
    cativeiro reflete nas comunidades de fungos zigospóricos em seus excrementos; 4 –
    Os excrementos de mamíferos herbívoros do Recife são reservatórios para novas
    espécies de fungos zigospóricos e para espécies ainda não registradas no Brasil, e
    mesmo na América do Sul, esse trabalho teve como objetivos principais entender
    como as comunidades de fungos zigospóricos são estruturadas nos excrementos de
    mamíferos herbívoros, roedores e não rodedores, coletados no Recife-PE, e fornecer
    informações ecológicas sobre esse fungos considerando a influência da alimentação
    dos animais na estruturação das comunidades dos fungos zigospóricos. Esse trabalho
    reporta três espécies novas e aborda os aspectos taxonômicos de primeiras
    ocorrências para a América do Sul. Foram realizadas seis coletas de excrementos de
    anta, coelho, ouriço, paca, porco-da-índia, veado-catingueiro, no Parque Estadual de
    Dois Irmãos, e de excrementos de boi e cavalo, no Departamento de Zootecnia da
    Universidade Federal Rural de Pernambuco, localizados no Recife. As amostras foram
    acondicionadas em sacos pláticos e levadas ao laboratório para serem incubadas em
    câmaras úmidas, por 12 dias, para o acompanhamento do desenvolvimento dos
    fungos zigospóricos. Os espécimes foram identificados com base na morfologoia e,
    quando necessário, na biologia molecular (regiões ITS e LSU rDNA). As comunidades
    de fungos zigospóricos coprófilos foram exploradas quanto à riqueza, diversidade,
    equitabilidade, frequência de ocorrência e dissimilaridade. A estrutura das
    comunidades foi analisada por NMDS. A correlação de Spearman foi usada a fim de
    observar a correlação entre o alimento e a ocorrência dos fungos. Quarenta táxons,
    distribuídos entre as ordens Mucorales, Kickxellales e Zoopagales, incluindo novas
    espécies e novas ocorrências para América do Sul, foram isolados. Maiores riqueza e
    diversidade (Simpson) de fungos zigospóricos foram verificadas nas fezes de porco-

    da-índia, mas ambas não variaram para a maioria dos excrementos dos diferentes
    animais. A diversidade (Shannon-Wiener) de fungos zigospóricos não variou entre os
    excrementos de nenhum dos animais. Não foram verificadas diferenças na riqueza,
    diversidade e equitabilidade de fungos zigospóricos entre os excrementos de roedores
    e não roedores, mas foi observado que a alimentação dos animais influencia na
    estruturação das comunidades dos fungos zigospóricos nos seus excrementos, sendo
    Thamnostyllum piriforme, Pilobolus crystalinus e Circinella umbellata as espécies que
    mais contribuem para a dissimilaridade entre as comunidades de fungos zigospóricos.

5
  • VITORIA CRISTINA SANTIAGO ALVES
  • RIQUEZA DE FUNGOS ANEMÓFILOS DA CAVERNA ABRIGO DO LETREIRO DO PARQUE NACIONAL DA FURNA FEIA – RN.

  • Leader : JADSON DIOGO PEREIRA BEZERRA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ANDRE LUIZ FIRMINO
  • DIEGO DE MEDEIROS BENTO
  • JADSON DIOGO PEREIRA BEZERRA
  • Data: 10 mars 2022


  • Afficher le Résumé
  • As cavernas são cavidades naturais rochosas que abrigam uma grande
    biodiversidade e permitem o acesso exploratório de seres humanos; são
    ecossistemas frágeis e delicados caracterizados pela ausência parcial ou total de
    luz. Apesar de suas características excepcionais como baixa disponibilidade de
    nutrientes e temperatura e umidade estáveis, as cavernas abrigam uma riqueza de
    organismos capazes de sobreviver em tais condições, como os fungos. Diante disso,
    este estudo teve como objetivo identificar as espécies de fungos presentes no ar da
    Caverna Abrigo do Letreiro, que faz parte de um complexo de cavernas da Caatinga,
    localizada no Parque Nacional da Furna Feia – RN. Além disso, fornecer dados
    micológicos para a elaboração do plano de manejo da caverna. A caverna foi tratada
    como uma única câmara com três pontos de coleta a partir da entrada principal:
    ponto 1 (5,7m), ponto 2 (5,2m) e ponto 3 (9,1m). Os fungos foram isolados por meio
    da exposição de placas de Petri com meio de cultura e posterior incubação a 28 °C
    durante 7-14 dias no escuro. Após isso, foi contabilizado o número de UFC e as
    colônias selecionadas foram isoladas. A identificação foi realizada utilizando dados
    morfológicos e análise filogenética de sequências de rDNA (ex. ITS, LSU, TEF1-α,
    ACT, CAL e β-TUB, a depender do gênero previamente identificado
    morfologicamente). No total, foram obtidas 526 UFC, sendo o ponto 3 o que
    apresentou mais colônias (UFC = 261), seguido pelos pontos 1 (UFC = 146) e 2
    (UFC = 119). Foram selecionados 40 isolados, que foram identificados como
    pertencentes a 13 gêneros do filo Ascomycota e um gênero de Basidiomycota
    (Sympodiomycopsis). O gênero Aspergillus foi o mais comumente relatado (nove
    espécies), seguido por Cladosporium (três espécies). A maior riqueza de fungos foi
    observada no ponto 1. Do total de isolados (40) foram identificadas 25 espécies, das
    quais cinco (20%) foram consideradas como possíveis novidades taxonômicas dos
    gêneros Aspergillus, Auxarthron, Humicola, Lecanicillium e Talaromyces. Este
    estudo demonstra o potencial das cavernas da Caatinga para a descoberta de uma
    riqueza de fungos (já conhecidos ou não pela ciência) e contribui para que dados
    micológicos sejam incluídos no plano de manejo das cavernas que também podem
    ser consideradas um “hotspots” da diversidade de fungos no Brasil.

6
  • JANAINA DIAS FERREIRA
  • DIVERSIDADE DE FUNGOS CONIDIAIS DE FOLHEDO TERRESTRE EM ÁREA DE MATA ATLÂNTICA RURAL E URBANA DE PERNAMBUCO

  • Leader : ELAINE MALOSSO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ELAINE MALOSSO
  • IRACEMA HELENA SCHOENLEIN CRUSIUS
  • ROGER FAGNER RIBEIRO MELO
  • Data: 11 juil. 2022


  • Afficher le Résumé
  • Nas florestas, em áreas de mata ciliar, são depositadas grandes quantidades de matéria
    orgânica, composta principalmente por folhas mortas. A matéria orgânica garante nutrientes
    para a manutenção desse ecossistema. Entre os organismos capazes de decompor a matéria
    orgânica estão os fungos conidiais, cuja principal importância para os ecossistemas é
    promover a ciclagem dos nutrientes a partir da decomposição. O objetivo deste estudo foi
    comparar a diversidade de fungos conidiais de folhedo terrestre entre duas áreas de floresta
    úmida, uma na área rural e a outra em uma área urbana de Pernambuco. Para isso, foram
    observados 864 fragmentos de folhas em decomposição, coletadas em oito expedições, que
    resultaram em 51 taxons de fungos. Destes, 48 espécies foram observadas na ESEC (Estação
    Ecológica de Caetés), com 25 espécies exclusivas e 23 espécies em comum com a outra área,
    a RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Trapiche cujo total foi 25 taxons. O
    número de ocorrências para a ESEC Caetés foi de 454 e para a RPPN Trapiche foi de 275. As
    espécies com maior número de ocorrências foram: Beltraniella portoricensis, com 70
    ocorrências, seguida de Cryptophiale kakombensis (39), Chalara alabamensis e Gyrothrix
    circinata (37 cada). As curvas de acumulação de espécies nas duas áreas foram consideradas
    tendendo ao equilíbrio, revelando a cobertura pelo esforço amostral de 96,8% e 96,4% dos
    taxons estimados para a ESEC Caetés e a RPPN Trapiche, respectivamente. A similaridade
    entre as coletas e áreas, neste trabalho, foi de aproximadamente 70% e considerada alta. Com
    relação à constância das espécies, a maioria foi constante nas duas áreas de estudo (72% na
    RPPN Trapiche e 67% na ESEC Caetés). Os dados de correlação de Pearson entre o conteúdo
    de ergosterol do folhedo, no período de coleta (chuvoso ou seco), com a ocorrência das
    espécies mostram que, no período seco o ergosterol apresentou moderada correlação positiva
    com a ocorrência na ESEC Caetés enquanto na RPPN Trapiche houve forte correlação
    negativa nesse período. No período chuvoso, na ESEC Caetés houve correlação moderada
    negativa e na RPPN Trapiche, forte correlação negativa entre essas variáveis. O teor de
    ergosterol no folhedo, que representa a biomassa de fungos neste substrato, foi maior na área
    rural da RPPN Trapiche, em relação à área urbana da ESEC Caetés. Na análise de
    componentes principais (PCA), não foi observada estrutura definida da comunidade de
    fungos conidiais entre áreas ou pontos de coleta na área, ou ainda entre períodos de
    amostragem, com a primeira e segunda componentes explicando apenas 17% da variação dos
    dados. Do ponto de vista climático, as duas áreas de estudo são consideradas similares, no
    entanto, quando consideradas as comunidades de fungos, a área rural reflorestada é mais
    impactada e tem menor riqueza e menor ocorrência de fungos conidiais.

7
  • MARÍLIA PEREIRA RODRIGUES DE MELO
  • Patogenicidade da micobiota nativa contra o cupim arborícola Nasutitermes corniger (BlattodeA: Termitidae)

  • Leader : PATRICIA VIEIRA TIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ATHALINE GONÇALVES DINIZ
  • PATRICIA VIEIRA TIAGO
  • VIRGINIA MICHELLE SVEDESE
  • Data: 18 juil. 2022


  • Afficher le Résumé
  • .

8
  • MAYARA GOES KETTNER
  • AVALIAÇÃO DA FITOPATOGENICIDADE DE ISOLADOS ENTOMOPATOGÊNICOS DOS COMPLEXOS DE ESPÉCIES Fusarium incarnatum-equiseti E Fusarium fujikuroi

  • Leader : PATRICIA VIEIRA TIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ALEXANDRE REIS MACHADO
  • ANA PAULA DE ALMEIDA PORTELA DA SILVA
  • PATRICIA VIEIRA TIAGO
  • Data: 31 août 2022


  • Afficher le Résumé
  • O uso de fungos entomopatogênicos pode reduzir significativamente as populações de
    insetos em várias culturas importantes como feijões, fava e laranjeiras, sendo uma prática
    viável e segura. O gênero Fusarium é de grande importância para o controle de pragas
    por ter ampla gama de insetos hospedeiros. Os esforços para utilizar espécies de Fusarium
    no controle biológico têm sido limitados pela preocupação de liberar inadvertidamente
    fitopatógenos, que em larga escala poderiam contaminar o ambiente. Em razão disso, o
    objetivo do presente estudo foi determinar a fitopatogenicidade de isolados

    entomopatogênicos pertencentes aos complexos de espécies Fusarium incarnatum-
    equiseti (Fusarium sulawesiense e Fusarium pernambucanum) e Fusarium fujikuroi

    (Fusarium proliferatum, Fusarium volatile e Fusarium verticillioides) em plantas do
    feijão comum (Phaseolus vulgaris), fava (Phaseolus lunatus), feijão-caupi (Vigna
    unguiculata) e laranjeira (Citrus sinensis). A fitopatogenicidade dos isolados foi testada
    nas leguminosas utilizando três formas de inoculação: imersão das raízes em suspensão
    de conídios, pulverização nas folhas e corte de colo com deposição de discos de micélio.
    Para as mudas de laranja pera, foram aplicadas duas metodologias de inoculação, corte
    de colo com deposição de discos de micélio e pulverização das folhas. A avaliação dos
    bioensaios ocorreu aos 30 dias após a inoculação, medindo-se o comprimento das plantas,
    o número de folíolos e o peso da matéria seca da parte área. Os isolados
    entomopatogênicos não expressaram potencial fitopatogênicos nas plantas testadas. Os
    métodos de inoculação dos fungos por corte de colo e pulverização das folhas não
    manifestaram nenhuma mudança significativa nos tamanhos, número de folíolos, na
    aparência (ausência de sintomas de fusariose) e massa seca dos feijões, da fava e da
    laranjeira. No método por corte de raiz, os isolados F. sulawesiense URM 7560, F.
    proliferatum URM 8049 e F. volatile URM 8050 causaram uma diminuição no tamanho
    somente das plantas do feijão-caupi. Os isolados do gênero Fusarium são seguros e
    podem ser utilizados como um agente de biocontrole.

9
  • ALBA TAINNA COELHO TAVARES
  • ATRIBUTOS MICROBIOLÓGICOS COMO INDICADORES DE REGENERAÇÃO DO SOLO NA MATA ATLÂNTICA 

  • Leader : LEONOR COSTA MAIA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • CAROLINA LINS E SILVA
  • CARLOS ALBERTO FRAGOSO DE SOUZA
  • LEONOR COSTA MAIA
  • Data: 29 nov. 2022


  • Afficher le Résumé
  •  

    A Mata Atlântica apresenta altos índices de biodiversidade, é um dos biomas mais ameaçados do planeta e encontra-se sob forte pressão antrópica, o que resulta em perda florestal e impacto nos solos. A recomposição das características edáficas está relacionada ao estabelecimento das comunidades vegetais e da atividade biológica do solo ao longo do tempo, sendo importante acompanhar esse processo, que reflete a regeneração natural da área. O objetivo deste trabalho foi avaliar as propriedades microbiológicas do solo em fragmentos de Floresta Atlântica com três estágios de sucessão vegetal: inicial, intermediário e maduro. O estudo foi realizado no Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI), estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Os fragmentos apresentaram diferenças edáficas significativas entre os estágios de sucessão, sendo os estágios inicial e intermediário mais semelhantes entre si, enquanto o estágio maduro se mostrou o mais distinto dos outros fragmentos. Propriedades biológicas do solo como a atividade enzimática, o carbono da biomassa microbiana, a respiração basal ou induzida pelo substrato, variaram significativamente em função do tempo de regeneração, exceto as proteínas do solo relacionadas à glomalina. Observou-se que a recuperação gradual da estrutura e do funcionamento microbiano do solo nas áreas estudadas vem ocorrendo ao longo do tempo. Os fragmentos inicial e intermediário estudados encontram-se em evolução na recuperação da qualidade do solo em direção ao estágio maduro, com tendência à estabilidade, enquanto o fragmento maduro apresenta comportamento microbiológico distinto das demais áreas, apresentando  boa resiliência. As florestas secundárias tropicais refletem seu potencial de armazenamento de carbono e previsão para outros serviços ecossistêmicos, necessitando de medidas urgentes de proteção.

10
  • JAILMA ALVES DA SILVA
  • Estrutura de comunidades de fungos micorrízicos arbusculares em estágios de sucessão vegetal na Mata Atlântica.

  • Leader : LEONOR COSTA MAIA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ADRIANA MAYUMI YANO DE MELO
  • DANIELLE KARLA ALVES DA SILVA
  • LEONOR COSTA MAIA
  • Data: 30 nov. 2022


  • Afficher le Résumé
  • Composta por diversas formações florestais e ecossistemas associados, a Mata Atlântica
    compreende cerca de 32 milhões de ha de áreas naturais, proporcionando inúmeros serviços
    ecossistêmicos. Porém, o desmatamento vem reduzindo a floresta a pequenos fragmentos que
    levam à perda de biodiversidade. Atualmente, paisagens florestais secundárias são prevalentes
    no mundo e surgem após uma área ter sofrer alguma perturbação de origem natural ou
    humana. Como resposta, ocorre substituição progressiva das espécies vegetais ao longo do
    tempo, caracterizando uma sucessão ecológica. Os fungos micorrízicos arbusculares (FMA)
    formam associação mutualística com as plantas e contribuindo para o avanço sucessional nos
    ecossistemas, pelo maior aporte nutricional aos hospedeiros e benefícios à estrutura do solo.
    Considerando o papel dos FMA na manutenção das comunidades vegetais e ecossistemas,
    objetivou-se determinar: estrutura, diversidade, composição e fatores estruturadores das
    comunidades de FMA em áreas de sucessão na Mata Atlântica, testando as seguintes
    hipóteses: (1) áreas de floresta madura têm maior diversidade de espécies de FMA do que as
    de sucessão inicial; (2) nessas áreas iniciais há maior abundância de FMA com estratégia de
    vida ruderal, em comparação com áreas em estágio mais avançado de sucessão. Amostras de
    solo e raízes foram coletadas em três áreas (floresta madura, florestas secundárias: inicial e
    tardia) sendo três subáreas para cada estágio de sucessão. Em cada subárea foi estabelecido
    um grid de 30x30 m, e coletadas cinco amostras simples de solo rizosférico, totalizando 45
    unidades amostrais. Foram identificados 38 táxons de FMA em amostras de campo e mais
    três em culturas armadilha, distribuídas em 10 famílias e 15 gêneros, com maior riqueza de
    táxons de Acaulospora e Glomus. Foi acessada 70% da riqueza de espécies de FMA com base
    no estimador de riqueza Jackknife 1. Registraram-se maiores taxas de colonização radicular e
    de glomerosporos nas áreas de floresta secundária inicial. Com base no índice de Shannon a
    diversidade de espécies de FMA diferiu apenas entre as áreas de floresta secundária inicial e
    tardia. Os principais fatores influenciando a distribuição das comunidades de FMA foram:
    areias grossa, areia fina, silte, alumínio, fósforo, sódio, pH e saturação por bases. Maior
    número de espécies exclusivas foi registrado nas áreas maduras, que teve três espécies de
    FMA indicadoras. A formação acaulosporoide foi indicadors das áreas de floresta madura e
    secundária inicial. A distribuição das comunidades de FMA foi influenciada pelos diferentes
    estágios sucessionais e por diversos atributos do solo.

Thèses
1
  • GISLAINE CRISTINA DE SOUZA MELANDA
  • CONTRIBUIÇÕES À TAXONOMIA E FILOGENIA DE PHALLALES E. FISCH. (BASIDIOMYCOTA, AGARICOMYCETES)

  • Leader : IURI GOULART BASEIA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ALEXANDRE GONÇALVES DOS SANTOS SILVA FILHO
  • ANA CLARISSA MOURA RODRIGUES
  • BIANCA DENISE BARBOSA DA SILVA
  • IURI GOULART BASEIA
  • RENATO JUCIANO FERREIRA
  • Data: 8 juin 2022


  • Afficher le Résumé
  • Fungos da ordem Phallales são conhecidos como chifres fedorentos que exalam odor e
    atraem insetos, responsáveis pela dispersão dos basidiosporos. Estudos aplicados foram
    desenvolvidos com Phallales destacando-se a descoberta de ações antitumorais,
    antifúngicas e inseticidas, além de serem utilizados como alimento. Em 2006 foi
    publicado o primeiro trabalho com filogenia molecular que representou a ordem
    dividida em seis famílias: Clatraceae, Claustulaceae, Lysuraceae, Phallaceae,
    Protophallaceae e Trappeaceae. Gastrosporiaceae é incorporada à ordem em 2014, e
    mesmo assim tal filogenia não representou todas as sete famílias, o que trouxe dúvidas
    em relação ao real posicionamento das famílias em Phallales. Além disso alguns
    gêneros da ordem ainda não haviam sido estudados por molecular. Diante disso, o
    objetivo geral da tese é reconhecer as relações filogenéticas das famílias de Phallales e
    contribuir para a taxonomia e sistemática do grupo. Por meio de análises morfológicas e
    moleculares, com materiais oriundos de empréstimo e coletados por parceiros, foram
    desenvolvidos cinco artigos que ampliaram o conhecimento do grupo. A filogenia com
    as sete ordens de Phallales foi representada; foram descritas quatro novas espécies de
    Staheliomyces, novos registros foram publicados para o Brasil e foi desenvolvida uma
    revisão do tipo de Colus schellenbergiae e materiais de localidade tipo de Clathrus
    columnatus. Nesta tese foi possível constatar que a diversidade de Phallales está
    subestimada e ressaltar a importância de trabalhos de base para a construção do
    conhecimento do grupo.

2
  • VALERIA FERREIRA DA SILVA
  • DESCOLORAÇÃO DO CORANTE ÍNDIGO CARMIM POR AGARICOMYCETES COLETADOS NO NORTE E NORDESTE DO BRASIL

  • Leader : NORMA BUARQUE DE GUSMAO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • NELSON MANUEL VIANA DA SILVA LIMA
  • NORMA BUARQUE DE GUSMAO
  • RITA DE CASSIA MENDONCA DE MIRANDA
  • Data: 1 juil. 2022


  • Afficher le Résumé
  • A micorremediação surge como alternativa para minimizar a poluição causada por
    compostos recalcitrantes descartados no ambiente (solo e água). Considerando o
    potencial de representantes de Agaricomycetes na degradação e mineralização da
    lignina, este trabalho teve por objetivo identificar linhagens promissoras à utilização
    em processos de remoção do corante índigo carmim utilizado na coloração do denim
    e detectar a produção de enzimas ligninolíticas, lacase (Lac), lignina peroxidase (LiP)
    e manganês peroxidase (MnP) em espécies de Agaricomycetes coletadas no Norte e
    Nordeste do Brasil, tendo em vista a escassez de conhecimento sobre espécies
    tropicais do Brasil. Cento e quarenta e cinco espécimes foram utilizadas para o cultivo.
    O teste de Bavendamm selecionou as linhagens produtoras das fenoloxidases. Dez
    espécimes foram selecionadas e utilizadas em ensaios de descoloração do índigo
    carmim. Os testes ocorreram em caldo Kirk, sem esterilização a ± 28°C sob condição
    estática, durante 5 dias. Testes de detecção para as enzimas Lac, MnP e LiP foram
    realizados de acordo com protocolo para cada enzima. Os percentuais de
    descoloração variaram entre 56% a 96,11%, sendo os mais significativos para as
    linhagens de Trametes: T. lactinea URM 8350 (81,40%), T. lactinea URM 8354
    (85,09%) e T. villosa URM 8022 (96,11%). Polyporus philippinensis URM 87927 e
    Polyporus aff. thailandensis URM 8351 apresentaram percentuais de descoloração de
    78% e 72% e, provavelmente, são os primeiros estudos dessas espécies em testes
    de descoloração. Atividade de Lac e MnP foi detectada nas linhagens de Pleurotus
    djamor URM 8113, Schizophyllum commune URM 8549, T. lactinea URM 8350, T.
    lactinea URM 8354 e T. villosa URM 8022. A LiP foi detectada apenas em Perenniporia
    centrali-africana. Os resultados obtidos evidenciam a importância de estudos de
    triagem para identificar linhagens promissoras, possibilitando a aplicação em
    processos de biorremediação e biotecnologia. Entretanto, a continuidade e o
    desenvolvimento de novas pesquisas permitirão compreender a fisiologia e os
    mecanismos enzimáticos de cada linhagem.

3
  • EDUARDO MARQUES DE ARAUJO
  • DETECÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA RESISTÊNCIA FÚNGICA EM ISOLADOS CLÍNICOS E AMBIENTAIS DE Aspergillus spp.

  • Leader : REGINALDO GONCALVES DE LIMA NETO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • REGINALDO GONCALVES DE LIMA NETO
  • ANA MARIA RABELO DE CARVALHO PARAHYM
  • CLAUDIA ELISE FERRAZ SILVA
  • MARIA DANIELA SILVA BUONAFINA PAZ
  • WENDELL WONS NEVES
  • Data: 30 août 2022


  • Afficher le Résumé
  • Os fungos do gênero Aspergillus são patógenos oportunistas que são facilmente
    encontrados no ar que nos cerca, sendo constantemente inalados, podem causar
    infecções fúngicas invasivas (IFI) e em alguns casos também infecções resistentes a
    antifungicos. O diagnóstico, para este tipo de infecção é difícil, pois os sinais clínicos e
    sintomas, bem como os achados radiológicos, são muitas vezes inespecíficos, e os
    métodos convencionais de cultura apresentam baixas sensibilidades. No estado de
    Pernambuco, nenhum centro médico utiliza técnicas de detecção sorológica para estes
    fungos, nem rastreio de surgimento de fungos resistentes, tornando evidente a
    necessidade da implantação de métodos de diagnósticos e sensibilidade antifúngica na
    rotina hospitalar para esta infecção, e complementarmente o desenvolvimento e
    implementação de novas técnicas de detecção do antígeno, para um diagnóstico rápido e
    conclusivo no estado. Com isto, objetivamos diagnosticar casos de aspergilose em
    hospitais terciários no estado de Pernambuco, adicionando na rotina hospitalar,
    diagnósticos específicos para aspergilose e caracterização da resistência fúngica de
    isolados clínicos e ambientais de Aspergillus spp.. Com os resultados desse estudo, foi
    possível concluir que existe infecções por fungos do gênero Aspergillus potencialmente
    letais, sendo subnotificadas no estado de Pernambuco, e que o uso generalizado de
    fungicidas azólicos na agricultura está acoplado ao isolamento generalizado de fungos
    do gênero Aspergillus resistente a antifúngicos no estado de Pernambuco.

4
  • BRUNA RODRIGUES DE SOUSA
  • CARACTERIZAÇÃO POLIFÁSICA, DESCRIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E ANÁLISE DE MECANISMOS DE REVERSÃO DE RESISTÊNCIA FÚNGICA A TRIAZÓLICOS DE ISOLADOS CLÍNICOS DE Candida sp. A PARTIR DE DERIVADOS PIRIDIL-TIAZOLIDINONAS

  • Leader : REGINALDO GONCALVES DE LIMA NETO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • GUILHERME MARANHAO CHAVES
  • MANOEL MARQUES EVANGELISTA DE OLIVEIRA
  • PAULO SERGIO RAMOS DE ARAUJO
  • REGINALDO GONCALVES DE LIMA NETO
  • SYLVIA MARIA DE LEMOS HINRICHSEN
  • Data: 30 sept. 2022


  • Afficher le Résumé
  • A Candidíase Invasiva (CI) representa um grave problema de saúde pública devido
    as altas taxas de morbimortalidade. Os triazólicos são comumente utilizados na
    terapia desta infecção, o que fez com que nos últimos anos, Candida spp. tenham
    desenvolvido resistência. A resistência fúngica limita as opções terapêuticas e o
    tratamento combinado é considerado uma ferramenta relevante. Neste sentido,
    Derivados Piridil-tiazolidinonas (DPT) surgem como uma opção devido seus
    farmacóforos possuírem atividade antimicrobiana descrita. Assim, o estudo teve
    como objetivo caracterizar isolados clínicos de Candida por abordagem polifásica,
    descrever o perfil clínico-epidemiológico dos casos envolvidos e analisar os
    mecanismos de reversão da resistência fúngica a triazólicos a partir de DPT para
    propor uma nova alternativa terapêutica. O diagnóstico da CI foi realizado por
    metodologia convencional. As colônias de Candida spp. isoladas e puras foram
    identificadas utilizando ágar cromogênico, sistema automatizado e proteômica. O
    mapeamento epidemiológico dos pacientes envolvidos na pesquisa foi realizado por
    análise de prontuário. O perfil de susceptibilidade das cepas a Fluconazol (FLC),
    Voriconazol (VRC), Isavuconazol (ISA) e DPT foi avaliado por microdiluição em
    caldo. A reversão da resistência foi avaliada por teste tipo tabuleiro de xadrez com
    os triazólicos e o composto DPT mais bioativo isoladamente. O nível de expressão
    relativa de ERG11, CDR1, CDR2 e MDR1 foi avaliado em dois isolados de Candida
    resistentes a FLC e VRC sob diferentes condições de exposição antifúngica. A CI foi
    confirmada em 24 pacientes, onde treze (53%) eram mulheres. Hipertensão arterial
    sistêmica, diabetes mellitus, câncer, uso de antibioticoterapia, de dispositivos
    invasivos e cirurgia prévia foram associados a esta infecção. Foram incorporados a
    pesquisa 48 cepas de Candida spp., onde a proteômica identificou com maior
    prevalência 14 (29%) C. albicans. Onze cepas emergentes de C. auris (23%), e uma
    (2%) cepa de cada espécie a seguir: C. duobushaemulonii, C. guilliermondii, C.
    lusitaniae, C. nivariensis e C. pelliculosa. Sete (14%), 12 (25%) e oito (17%) cepas
    se apresentaram como Resistentes (R) ou Non-Wild Type (NWT) ao FLC, VRC e
    ISA respectivamente. Cinco entre os DPTs avaliados foram eficientes, onde o
    composto ((Z)-2-((E)-(1-(pyridin-2-yl)ethylidene)hydrazono)thiazolidin-4-one) (JA2-
    21a) apresentou destaque com uma média de concentração inibitória mínima de 4

    μg/mL. Em cinco (71%) isolados R ou NWT ao FLC foi observado Interação
    Sinérgica Fungistática (ISF50) com o JA2-21a. Para o VRC, cinco (42%) isolados R
    ou NWT apresentaram ISF50 e dois (17%) Interação Sinérgica Fungicida (ISF100).
    Seis (75%) isolados NWT ao ISA apresentaram ISF50 e dois (25%) ISF100. A
    resistência de C. tropicalis (BS 06) foi confirmada por superexpressão do ERG11,
    CDR1 e CDR2; em C. albicans (BS 36) por upregulation do CDR2. O composto JA2-
    21a promoveu a reversão da resistência em ambos os isolados por downregulation
    do ERG11, CDR1 e CDR2. Em suma, este estudo relatou a segunda ocorrência de
    C. nivariensis no Brasil e a primeira de C. auris em Pernambuco. Além do que,
    demonstrou a capacidade antifúngica e moduladora do composto JA2-21a sob
    genes ligados a resistência fúngica, o que pode contribuir para o desenvolvimento
    de uma nova terapia complementar para a CI.

5
  • WELLMA DE OLIVEIRA SILVA
  • ASPECTOS NA PRODUÇÃO DE L-ASPARAGINASE POR Trichoderma hamatum URM 8207 e Penicillium citrinum URM 8543.

  • Leader : NORMA BUARQUE DE GUSMAO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • NORMA BUARQUE DE GUSMAO
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • JACIANA DOS SANTOS AGUIAR
  • ESTER RIBEIRO DE ANDRADE
  • GRACIELY GOMES CORREA
  • Data: 27 oct. 2022


  • Afficher le Résumé
  • Entre os bioprodutos enzimáticos de origem fúngica, está a L-asparaginase (L-
    ASNase), utilizada não somente no tratamento de alguns tipos de câncer, como
    também na indústria alimentícia. Nesse contexto, no primeiro capítulo desta
    tese, 19 fungos foram testados qualitativamente quanto a produção de L-
    ASNase e as cepas que se destacaram foram avaliadas quantitativamente em
    relação à produção de L-ASNase extracelular. O fungo Trichoderma hamatun
    URM 8207 se destacou e foi selecionado para etapas posteriores de
    otimização por meio da abordagem “um fator por vez”, seguido da
    caracterização parcial da enzima. A melhor atividade enzimática foi obtida em
    pH 7,0, a 30°C com 1% de L-asparagina, após 120 horas de fermentação,
    ainda, a L-ASNase oriunda de T. hamatun 8207 quanto a caracterização
    parcial, demonstrou melhor desempenho em temperatura ótima de 50°C e em
    pH fisiológico. O segundo capítulo, objetivou a produção e otimização de L-
    ASNase extracelular por Penicillium citrinum URM 8543, cepa fúngica entre as
    testadas quantitativamente no capítulo anterior. A melhor atividade enzimática
    (2,3303 U/mL) entre os planejamentos fatoriais 2 3 realizados, foi obtida com
    meio de pH inicial 5,0, concentração de 0,5% de L-asparagina a 25 °C.
    Finalmente, no terceiro capítulo, foi realizada uma revisão sistemática, dos
    últimos cincos anos a respeito dos temas abordados nesta tese. A pesquisa
    realizada resultou em 465 trabalhos acadêmicos, entre os quais 47 atenderam
    aos critérios de inclusão previamente definidos e foram estudados nesta
    revisão.

6
  • ANA CLAUDIA TENORIO DO AMARAL
  • "CARACTERIZAÇÃO E BIOCONTROLE DE ESPÉCIES DO COMPLEXO Fusarium oxysporum ORIUNDAS DE Vigna unguiculata"

  • Leader : NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ALEXANDRE REIS MACHADO
  • JOSÉ LUIZ BEZERRA
  • LUCIANA GONÇALVES DE OLIVEIRA
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • RENATO JUCIANO FERREIRA
  • Data: 13 déc. 2022


  • Afficher le Résumé
  • RESUMO GERAL

    Espécies do gênero Fusarium podem acometer diversas culturas de importância
    econômica. O objetivo deste estudo foi determinar o perfil molecular de isolados do
    complexo de espécies Fusarium oxysporum (FOSC) obtidos de Vigna unguiculata e
    avaliar o potencial de controle biológico destes patógenos utilizando a combinação entre
    isolados de Trichoderma e fungos micorrízicos arbusculares (FMA). Os isolados de
    Fusarium foram obtidos de culturas de feijão-caupi com sintomas característicos de
    murcha. Os patógenos obtidos foram identificados molecularmente com base nas regiões
    gênicas TEF1, RPB2, Cal e também morfologicamente. Para as análises de variabilidade
    genética entre os isolados de FOSC, foram testados 17 primers do marcador molecular
    ISSR. Os ensaios in vitro foram realizados utilizando 50 isolados de Trichoderma contra
    oito isolados de FOSC por meio da técnica de cultura pareada. Os ensaios de biocontrole
    in vivo foram realizados por meio da aplicação de suspensão de conídios dos isolados
    patogênicos e dos antagonistas no solo, ao redor de sementes de feijão-caupi e a avaliação
    realizada 45 dias após a semeadura. O efeito de 50 isolados de Trichoderma sobre a
    biomassa de feijão-caupi também analisada e avaliados após 22 e 40 dias após a
    inoculação. Para verificar o potencial antagonista da combinação entre isolados de FMA
    e Trichoderma foram utilizados 100 glomerosporos dos isolados de FMA Gisgaspora
    albida e Acaulospora longula e adicionado ao solo uma suspensão contendo 107
    conídios

    mL-1
    de T. asperelloides (URM7898) e do isolado ST2 de FOSC após a germinação das
    sementes. Neste estudo foram obtidos 44 isolados patogênicos oriundos de plantas de V.
    unguiculata com sintomas característicos de murcha de Fusarium. A partir da análise das
    sequências de fragmentos amplificados das regiões gênicas TEF1 e RPB2, constatou-se
    que os isolados estão inseridos no complexo de espécies F. oxysporum. As análises
    filogenéticas baseadas na combinação do conjunto de dados dos dois genes indicaram o
    registro da espécie F. nirenbergiae e apoiaram a ocorrência de novas espécies pertencente

    ao FOSC. Nas análises de variabilidade genética entre os isolados por ISSR, constatou-
    se que o primer UBC 856 possibilitou a amplificação de todos os produtos dos isolados

    avaliados e gerou o maior número de bandas polimórficas. Para os testes de
    patogenicidade, constatou-se que a maioria dos isolados são patogênicos. Verificou-se a
    partir dos ensaios in vitro que houve redução no crescimento micelial de todos os isolados

    do fitopatógeno variando entre 50,00 % a 76,29%. Também foram constatadas reduções
    significativas da severidade da doença na maioria dos tratamentos que variou de 4,62% a
    43,88%. Os isolados de Trichoderma testados quanto ao potencial de promoção de
    crescimento de plantas de V. unguiculata promoveram aumentos na biomassa após 22 e
    40 dias de inoculação dos isolados que variou de 25,07% a 48,62%, respectivamente.
    Também foram constatadas reduções significativas de sintomas de murcha nos ensaios
    envolvendo o efeito combinado de Trichoderma e FMA. O estudo relata novas espécies
    do complexo FOSC associadas à cultura de V. unguiculata no Brasil e demonstra
    potencial de uso de T. asperelloides (URM7898), G. albida (URM FMA 11) e A. longula
    (URM FMA 07) para o controle da murcha de Fusarium.

2021
Thèses
1
  • DEYSE VIANA DOS SANTOS
  • MICOBIOTA ENDOFÍTICA FOLIAR EM ÁRVORES DE SOMBRA DE UM PLANTIO DE CACAU (CABRUCA) NO SUL DA BAHIA

  • Leader : JOSÉ LUIZ BEZERRA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • GLADSTONE ALVES DA SILVA
  • JOSÉ LUIZ BEZERRA
  • REJANE MARIA FERREIRA DA SILVA
  • Data: 26 mai 2021


  • Afficher le Résumé
  • Os fungos endofíticos são microrganismos encontrados no interior de tecidos vegetais de modo assintomático, estudados em uma grande variedade de plantas de interesse econômico. No sul da Bahia em sistema agroflorestal, o cacau (Theobroma cacao L.) é cultivado sob a sombra de espécies arbóreas nativas de Mata Atlântica após o raleamento do sub-bosque da floresta, no entanto, os agricultores veem substituindo as árvores sombreadoras nativas por espécies exóticas de valor econômico. Além disso trabalhos sobre a comunidade dos fungos endofíticos em agrofloretas no mundo são escassos. Este estudo teve por objetivo conhecer a comunidade de fungos endofíticos em folhas saudáveis de Cariniana legalis, Paubrasilia echinata e Guarea macrophylla presentes em sistema agroflorestal de cultivo de cacau (cabruca) na Bahia. As folhas foram lavadas em água corrente e detergente neutro e posteriormente fragmentadas em discos foliares (6 mm de diâmetro) e submetidas à desinfestação superficial com álcool 70% (1 min), hipoclorito de sódio 3% (NaOCl) (2 min e 30 s), novamente com álcool 70% (30 s) e a seguir lavadas com água destilada esterilizada. Os discos foram transferidos para placas de Petri contendo (Malte-Dextrose-Ágar) mais cloranfenicol (50 mg L-1). A análise morfológica foi realizada através de literatura especializada, posteriormente foi realizado o sequenciamento dos genes ITS (Internal Transcribed Spacer), TUB2 (β-tubulina) e GAPDH (Gliceraldeído-3- fosfato-desidrogenase) e as análises filogenéticas para confirmação das espécies. Foram obtidos 662 isolados fúngicos distribuídos em 21 gêneros e 43 espécies, principalmente encontrados no filo Ascomycota. Colletotrichum representou o grupo com maior número de isolados, enquanto Diaporthe apresentou o maior número de espécies, sendo C. siamense (15,86%) a espécie mais frequente. Alguns isolados obtiveram baixas similaridades quando comparadas com outras sequências recuperadas do GenBank. Além disso, este é o primeiro relato de N. lacticolonia na região Neotropical isolada de folhas saudáveis de Guarea macrophylla. Ressaltamos a importância de mais estudos sobre a comunidade de fungos endofíticos em sistemas agroflorestais no mundo.

2
  • NICOLE HELENA DE BRITO GONDIM
  • CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE ESPÉCIES DE XYLARIA (SORDARIOMYCETES, ASCOMYCOTA) NO BRASIL

  • Leader : LEONOR COSTA MAIA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • LEONOR COSTA MAIA
  • JADERGUDSON PEREIRA
  • LARISSA TRIERVEILER PEREIRA
  • Data: 14 juin 2021


  • Afficher le Résumé
  • Xylaria Hill ex Schrank (Xylariaceae, Xylariales) é um gênero cosmopolita de ascomicetos,
    caracterizado pela formação de peritécios de perídio espesso em estromas carbonáceos
    usualmente eretos. Devido à sua abundância nos trópicos e fácil preservação, ao longo dos anos
    muitos exemplares foram coletados no Brasil por naturalistas estrangeiros, porém em alguns
    casos sem informações adequadas sobre o local de coleta dos exemplares. Dessa forma, o
    objetivo deste trabalho foi investigar a diversidade de Xylaria no Brasil, elucidando sua
    taxonomia, aspectos ecológicos e posicionamento filogenético das espécies estudadas. Para
    ampliar o conhecimento sobre o gênero no país, foi elaborado um 'checklist' com dados
    preexistentes, contendo: 853 registros; 663 espécimes estão depositados em herbários brasileiros
    e 190 em acervos estrangeiros. Há 81 táxons válidos, 20 com nomes duvidosos e 10 com nomes
    inválidos. Foi realizada também a revisão de 264 exsicatas de Xylaria depositadas no Herbário
    URM. Dessas, 162 espécimes foram mantidos no gênero, 80 não foram passíveis de identificação
    (material degradado ou imaturo), 10 estavam indisponíveis no acervo, nove pertenciam a outros
    gêneros (Ampelomyces Ces. ex Schltdl., Phylacia Lév., Podosordaria Ellis & Holw. e Puccinia
    Pers.) e três não são fungos. Além disso, foram realizadas coletas em três fragmentos de Mata
    Atlântica em Pernambuco e adicionados espécimes oriundos de incursões realizadas por outrem
    nos estados de Alagoas e Minas Gerais, contabilizando 157 espécimes. Foram identificadas 26
    espécies, das quais se destacam: Xylaria cubensis, com 24 (15%) registros, X. feejeensis com 10
    (6,2%), além de X. longipes e X. multiplex ambas com 10 registros cada (6,2%). Este estudo
    também contribuiu com novos registros: X. escharoidea e X. ruginosa constituem-se como
    primeiro registro para o Brasil; X. digitata, X. euphorbiicola e X. nigripes, com os primeiros
    registros para o nordeste; X. allantoidea, X. nisopleura, X. arbuscula, X. comosa, X. curta, X.
    feejeensis, X. grammica, X. hypoxylon, X. longipes, X. myosurus, X. obovata, X. poitei, X.
    polymorpha, X. telfairii e X. scruposa tiveram os primeiros registros para Alagoas; X. grammica,
    X. hypoxylon, X. ianthino-velutina e X. scruposa para Minas Gerais. Chaves para os principais
    gêneros de Xylariaceae e das espécies de Xylaria registradas no Brasil são apresentadas.

3
  • CAMILA ESTELITA VOGELEY ALVES DE SA
  • MYXOMYCETES COMO POSSÍVEL BIO-INDICADOR E POTENCIAL ANTAGONISTA NO BIO-CONTROLE DE FUNGOS FITOPATOGÊNICOS A COCOS NUCIFERA L.

  • Leader : LAISE DE HOLANDA CAVALCANTI ANDRADE
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • LAISE DE HOLANDA CAVALCANTI ANDRADE
  • LEANDRO DE ALMEIDA NEVES NEPOMUCENO AGRA
  • NORMA BUARQUE DE GUSMAO
  • Data: 16 juil. 2021


  • Afficher le Résumé
  • Cocos nucifera L. (Arecaceae) apresenta grande importância econômica e social, sendo a região Nordeste a maior produtora de coco do Brasil. Os mixomicetos (Myxogastria) compõem, juntamente com os fungos de interesse agronômico, a microbiota presentes nos coqueiros e nas palmeiras em geral. Os potenciais bio-indicativo e antagônico destes organismos ainda são pouco estudados, principalmente quando relacionados a espécies de fungos fitopatogênicos. O trabalho teve o objetivo de ampliar o conhecimento acerca da mixobiota associada ao coqueiro, apresentar o potencial dos mixomicetos como bio- indicadores de sanidade foliar e demonstrar seu potencial antagônico a espécie de interesse agronômico. Investigou-se a mixobiota presente em coqueiros da variedade Anã com diferentes níveis de sanidade em coqueiral no município de Bonito (Pernambuco, Brasil) e testou-se a atividade predatória da espécie Diderma chondrioderma (de Bary & Rostaf) G. Lister para o fungo Neopestalotiopsis foedans (Sacc. & Ellis) Maharachch. patógeno a Cocos nucifera. A incidência de mixomicetos nos coqueiros e substratos, composição da mixobiota, riqueza, diversidade
    taxonômica, constância, abundância e diversidade das espécies foram analisadas em 60 indivíduos que apresentavam diferentes níveis de doenças foliares causadas por fungos. Foram analisados estipe, estopa , bráctea da inflorescência e bainha da folha em 30 indivíduos apresentando no máximo uma folha sintomática, com até 25% da superfície comprometida (grupo1) e 30 indivíduos com quatro ou mais folhas com comprometimento >25% da superfície foliar (grupo 2). Para o teste de predação in vitro foi realizado o cultivo do plasmódio de D. chondrioderma e o isolamento do fungo N. foedans de folhas sintomáticas de coqueiro. A patogenicidade do isolado fúngico foi testada em mudas assintomáticas. Foram obtidos 128 espécimes com maior incidência na estopa (63%) seguido do estipe (31%), bainha foliar (4%) e bráctea (2%) representando 14 espécies, pertencentes às ordens Physarales e Trichiales, com diversidade taxonômica no grupo G1 maior (S/G=2,25) que a observada no G2 (S/G=2,80). Hemitrichia serpula, Physarum decipiens e Diderma effusum caracterizam a mixobiota. O coeficiente de comunidade (72,7%) e a porcentagem de similaridade (78,3%) evidenciaram semelhança na composição da mixobiota, porém 66,4% dos espécimes e 93% das espécies foram registrados no grupo G2. A espécie de fungo foi identificada como Neopestlaotiopsis foedans e confirmada sua patogenicidade. Observou-se a predação do micélio e conídios de N. foedans, fitopatógeno isolado de C. nucifera, pelo plasmódio de D. chondrioderma, com inviabilidade confirmada. O nível de comprometimento foliar não selecionou as espécies, mas influiu na incidência, abundância, riqueza e diversidade da mixobiota, que podem ser empregadas como parâmetro indicativo do nível de sanidade de coqueiros. O potencial bio controlador de D. chondrioderma em relação a fungo fitopatogênico de interesse agronômico é referido pela primeira vez. Constituindo o primeiro relato de bio-controle para N. foedans.

4
  • ARTHUR VINICIUS DA SILVA
  • FUNGOS ENDOFÍTICOS EM MIMOSA TENUIFLORA, ESPÉCIE NATIVA DA CAATINGA

  • Leader : LEONOR COSTA MAIA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ANDRÉ WILSON CAMPOS ROSADO
  • LEONOR COSTA MAIA
  • RAFAEL JOSE VILELA DE OLIVEIRA
  • Data: 29 juil. 2021


  • Afficher le Résumé
  • Fungos endofíticos compõem uma diversidade de microrganismos que não causam dano
    aparente ao hospedeiro. São importantes na proteção da planta contra fatores bióticos e
    abióticos e apresentam potencial biotecnológico. A Caatinga está em uma das mais
    diversas regiões semiáridas do planeta com muitas espécies endêmicas/nativas de
    plantas, animais e também de fungos, como mais recentemente demonstrado. Mimosa
    tenuiflora (Fabaceae-Mimosoideae), nativa da Caatinga, possui papel importante na
    conservação do ambiente natural, mas não se tem conhecimento da sua relação com
    fungos endofíticos. O objetivo do presente estudo foi estimar a diversidade de fungos
    endofíticos em amostras de M. tenuiflora coletadas no Raso da Catarina, Bahia, em área
    de preservação da Caatinga. Foram coletados folíolos e ramos de seis indivíduos de M.
    tenuiflora e utilizados 270 fragmentos para estudo. Fungos endofíticos foram isolados e
    identificados com base em características morfológicas e de filogenia utilizando
    sequencias de DNA. No total, 17 (6,3%) fragmentos de folíolos e 124 (45,9%) de ramos
    foram colonizados, o que permitiu o isolamento de18 endófitos dos folíolos e 163 dos
    ramos. Readeriella e Leptosillia, isolados exclusivamente de ramos, foram os gêneros
    mais frequentes no estudo. Endófitos identificados como Sporormiella minima foram os
    mais frequentes em folhas. Neste estudo também foi descrita uma nova espécie de
    Leptosillia. Além de possuir um rico micobioma, as plantas nativas da Caatinga
    constituem ainda fonte de novas espécies para a ciência.

5
  • MAYARA LUIZA DE SOUSA PEREIRA
  • DIVERSIDADE DA MICOBIOTA DA CAVERNA FURNA DOS MORCEGOS EM ÁREA DE CAATINGA, PERNAMBUCO

  • Leader : CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • DIOGO XAVIER LIMA
  • EDER SILVA BARBIER
  • Data: 30 juil. 2021


  • Afficher le Résumé
  • Os fungos são componentes importantes das cavernas já que participam das
    estratégias alimentares da fauna deste ambiente e da decomposição de
    matéria orgânica, desenvolvendo assim um papel ecológico importante na
    estruturação da comunidade cavernícola. A caverna estudada foi a Furna do
    Morcego, localizada no Parque Nacional do Catimbau, no município de
    Ibimirim-PE, na Caatinga nordestina e é considerada uma bat cave, Pteronotus
    gymnonotus a foi espécie de morcego insetívoro presente nessa na hora da
    coleta das amostras. Nesta caverna foram coletas amostras do ar, do guano
    dos morcegos e do corpo (asa, pelo e cavidade oral) de 6 espécimes dos
    morcegos. As amostras do ar foram obtidas por sedimentação passiva e as do
    guano e do corpo foram manipuladas em condições assépticas para o
    isolamento dos fungos em meios de cultura. Para identificação, foram
    realizadas análises morfológicas e filogenéticas. Representantes dos
    Ascomycota e dos Basidiomycota foram encontrados, sendo Ascomycota o filo
    dominante. Os gêneros mais frequentes foram Cladosporium, incluindo duas
    novas espécies (C. cavernicola e C. pernambucoensis), Aspergillus,
    Penicillium, Diaporthe e Fusarium. Poucos gêneros pertenceram ao filo
    Basidiomycota, como Sakaguchia, e Rhodotorula. Também foram isoladas
    espécies usadas no controle biológico, Beauveria bassiana e na
    bioprospecção, Wickerhamomyces anomalus. A presença de fungos nas
    cavernas pode representar riscos à saúde humana, podem ser utilizados na
    biotecnologia e contribuir com a descoberta de espécies novas para a ciência.

6
  • JOANA DARC ALVES LEITÃO LUNDGREN
  • INFLUÊNCIA DO GRADIENTE ALTITUDINAL NA DIVERSIDADE DE MUCOROMYCOTA EM BREJOS DE ALTITUDE DE PERNAMBUCO

  • Leader : ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • DIOGO PAES DA COSTA
  • ANDRE LUIZ CABRAL MONTEIRO DE AZEVEDO SANTIAGO
  • RAFAEL JOSE VILELA DE OLIVEIRA
  • Data: 15 déc. 2021


  • Afficher le Résumé
  • Os brejos de altitudes são encraves de florestas úmidas, formados a partir de
    mudanças biogeográficas, com até 1.100 m de altitude. Esses ecossistemas são refúgios
    ecológicos para espécies da mata úmida dentro do semiárido nordestino. Até o presente,
    não form realizados estudos sobre a influência da altitude na diversidade e riqueza de
    espécies de Mucoromycota nos brejos. Dessa forma esse trabalho teve como objetivo
    geral conhecer influência da altitude na comunidade de Mucoromycota de solo em dois
    brejos de altitude localizados no semiárido de Pernambuco. Foram realizadas três
    coletas de solo em diferentes gradientes de altitude no brejo de altitude da RPPN do
    Benedito e três na Serra do Comunaty, localizados nos municípios de Gravatá e Águas
    Belas, respectivamente. Para o isolamento dos fungo, foram espalhados três miligramas
    de solo no meio de cultura ágar gérmen de trigo, acrescido de cloranfenicol, contido em
    placas de Petri, em triplicata. Foram isoladas 49 espécies pertencentes aos gêneros
    Absidia, Backusella, Cunninghamella, Gongronella, Mucor, Syncephalastrum,
    Rhizopus e Umbelopsis. Mucor fragilis e M. circinelloides são as espécies mais
    frequentes na RPPN do Benedito e A. cornuta, Mucor circinelloides e C. bertholletiae
    são frequentes na Serra do Comunaty. A altitude influencia na diversidade de
    Mucoromycota na RPPN do Benedito, embora não influencie na abundância desses
    fungos. Tanto a altitude, como a e a sazonalidade, influenciam na composição de
    espécies, frequência relativa e riqueza dos Mucoromycota na RPPN do Benedito. Para a
    serra do Comunaty, verificou-se que altitude não influencia na diversidade e abundância
    dos Mucoromycota, equanto a sazonalidade influencia na composição, frequência
    relativa e riqueza de espéceis. Absidia aguabelensis é uma nova espécie, enquanto
    Backusella sp. 1, Mucor sp. 7, 8, 11, 12, 13, 14, 15 e 16 são provavéis novas espécies.
    Mucor pseudocircinelloides, M. pseudolusitanicus e U. nana ocorrem no Brasil.

Thèses
1
  • ATHALINE GONÇALVES DINIZ
  • PATOGENICIDADE DE ISOLADOS DO COMPLEXO DE ESPÉCIES Fusarium incarnatum-equiseti CONTRA INSETOS-PRAGA AGRÍCOLAS E URBANOS E SUA EFICÁCIA NO CAMPO

  • Leader : PATRICIA VIEIRA TIAGO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • ANA CARLA DA SILVA SANTOS
  • MARIELE PORTO CARNEIRO LEÃO
  • PATRICIA VIEIRA TIAGO
  • ROGER FAGNER RIBEIRO MELO
  • VIRGINIA MICHELLE SVEDESE
  • Data: 30 août 2021


  • Afficher le Résumé
  • .

2
  • HUGO MARQUES GALINDO
  • PRODUÇÃO DE QUITOSANA POR FUNGOS MUCORALES E UTILIZAÇÃO NA REMOÇÃO DE CORANTE DE EFLUENTE DA INDÚSTRIA TÊXTIL

  • Leader : NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • NEIVA TINTI DE OLIVEIRA
  • CRISTINA MARIA DE SOUZA MOTTA
  • THAYZA CHRISTINA MONTENEGRO STAMFORD
  • MARCOS ANTONIO BARBOSA DE LIMA
  • ADRIANA FERREIRA DE SOUZA
  • Data: 30 août 2021


  • Afficher le Résumé
  • .

3
  • ERIK JONNE VIEIRA DE MELO
  • Otimização do tratamento de efluente de lavanderia industrial têxtil por consórcios de micro-organismos

  • Leader : NORMA BUARQUE DE GUSMAO
  • MEMBRES DE LA BANQUE :
  • JACIANA DOS SANTOS AGUIAR
  • KEILA APARECIDA MOREIRA
  • LEONOR ALVES DE OLIVEIRA DA SILVA
  • LUCIANA DE OLIVEIRA FRANCO
  • NORMA BUARQUE DE GUSMAO
  • Data: 30 août 2021


  • Afficher le Résumé
  • .

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação (STI-UFPE) - (81) 2126-7777 | Copyright © 2006-2024 - UFRN - sigaa11.ufpe.br.sigaa11