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DIEGO SANTANA JERONIMO DA SILVA
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Perfil de Expressão dos genes da Via WNT de Sinalizaçãoem indivíduos com Nefrite Lúpica sob tratamento com imunossupressores: Estudo Prospectivo
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Leader : PAULA SANDRIN GARCIA
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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RAFAEL LIMA GUIMARAES
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DENISE MARIA DO NASCIMENTO COSTA
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RONALDO CELERINO DA SILVA
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Data: 28 févr. 2023
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A nefrite lúpica (NL) é uma das características clínicas mais comuns do Lúpus Eritematoso Sistêmico e atinge até 70% dos pacientes. Além disso, é um dos sintomas que mais provocam morbidade e mortalidade nos pacientes com a doença. A busca por um biomarcador mais específico e que consiga predizer a resposta e o direcionamento do tratamento da NL é um desafio para a clínica. Entre os biomarcadores propostos, fatores genéticos associados a resposta inflamatória e imunológicas têm sido amplamente estudados. Nesse contexto, a Via WNT βcatenina tem sido apontada com um papel importante nas doenças inflamatórias crônicas e aut oimunes. A partir disso, o presente trabalho buscou avaliar o perfil de expressão gênica de genes da via WNT de sinalização ( DKKI, SOST, LRP5, WNT2, WNT16 e BMP2) em diferentes momentos durante o tratamento da NL, por meio de um estudo prospectivo. Foram selecionados doze pacientes para o estudo avaliados clinicamente e que estavam de acordo com os critérios do estudo. Além disso,foram realizadas coletas de sangue periférico, para a posterior extração do RNA e síntese do cDNA, e análise de expressão gênica. As coletas foram realizadas no início da terapia de indução para a NL e 3 meses após o segmento de tratamento. Nossos resultados mostraram que o Score do SLEDAI e a dose de prednisona mostraram diferenças estatisticamente significativas quando comparados os tempos 0 e após 3 meses de tratamento (p = 0,01). Entretanto, a análise da expressão gênica não demonstrou diferença significativa entre os genes avaliados nos diferentes momentos avaliados. Desse modo, concluímos que o período de 0 a 3 meses para os parâmetros avaliados não foi suficiente para se obter resultados significativos tanto dos parâmetros clínicos e laboratoriais, quanto para o padrão de expressão dos genes avaliados, necessitando assim de um maior período de acompanhamento da coorte em estudo.
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GIOVANNA BLOISE DE ALMEIDA
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Perfil Transcriptômico da Pele de pacientes com Hidradenite Supurativa
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Leader : LUCAS ANDRE CAVALCANTI BRANDAO
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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CAMILLA ALBERTINA DANTAS DE LIMA
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RAFAEL LIMA GUIMARAES
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WILSON JOSÉ DA SILVA JÚNIOR
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Data: 24 mars 2023
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A hidradenite supurativa (HS) é uma condição inflamatória da pele caracterizada
clinicamente por nódulos profundos e dolorosos recorrentes, abscessos e tratos
sinusais em áreas com glândulas apócrinas, como axilas, mamas, virilhas e
nádegas. Apesar de muitos avanços recentes, o panorama fisiopatológico da HS
ainda precisa ser esclarecido. Para elucidar a patogênese do HS, foi realizada uma
meta-análise transcriptômica da pele a partir de estudos sequenciamento de RNA
(RNA-Seq) em pacientes com HS. Os achados corroboram a tríade HS composta
por inflamação suprarregulada, diferenciação epitelial alterada e sinalização do
metabolismo desregulado. A suprarregulação de genes específicos, como KRT6,
KRT16, genes da família das serpinas e SPRR3, confirma o envolvimento precoce
dos folículos pilosos e o comprometimento da função de barreira na pele lesionada
de HS. Além disso, os resultados sugerem que as adipocinas podem ser
consideradas biomarcadores de HS e distúrbios relacionados ao metabolismo.
Finalmente, a genotipagem identificou várias mutações em pacientes com HS
sugerindo potenciais novos genes relacionados ao HS associados à forma
esporádica desta doença. No geral, este estudo fornece informações sobre as vias
moleculares envolvidas no HS e identifica potenciais biomarcadores relacionados ao
HS.
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ANA BEATRIZ LUCAS DE MOURA RAFAEL
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INVESTIGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE POLIMORFISMOS NO GENE CAV-1 E SUA EXPRESSÃO COM COMPLICAÇÕES CEREBROVASCULARES EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM ANEMIA FALCIFORME
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Leader : MARCOS ANDRE CAVALCANTI BEZERRA
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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JAQUELINE DE AZEVEDO SILVA
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PAULA SANDRIN GARCIA
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PEDRO LUIZ DE FRANCA NETO
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Data: 31 mars 2023
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Dentre as complicações clínicas da anemia falciforme (AF), o acidente vascular cerebral (AVC) é a de maior gravidade. A ultrassonografia com Doppler transcraniano (DTC) é uma ferramenta de triagem que pressagia o risco de AVC, levando ao início da terapia profilática, mas apresenta algumas limitações intrínsecas, sendo necessária a identificação de novos indicadores que o auxiliem. O CAV1 um interessante modulador molecular para avaliação desse risco sendo responsável por codificar a proteína caveolina-1, que regula vias de sinalização e processos que estão envolvidos com a fisiopatologia do AVC na AF, principalmente por regular negativamente a biodisponibilidade do óxido nítrico (NO), importante vasodilatador. Para este estudo foram selecionados 3 polimorfismos no gene CAV1: rs3807989, rs7804372 e rs1997623. Selecionamos 339 indivíduos com AF menores de 20 anos de idade acompanhados na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE), Recife-PE. As genotipagens para os polimorfismos ocorreram por PCR em tempo real com discriminação alélica utilizando sondas TaqMan no aparelho QuantStudio® 5. Os polimorfismos rs3807989 e rs7804372 não se mostraram associados estatisticamente com as variáveis analisadas. Já o rs1997623 demonstrou associação estatisticamente relevante com o AVC (p=0,003) e Doença Cerebrovascular (P=0,011). Além disso, o alelo selvagem "A" demonstrou estar mais relacionado com o AVC (P = 0.0032; OR: 2.568; IC: 1.374 – 4.655) e com a DCV (P = 0.0092; OR: 1.950; IC: 1.205 – 3.160) quando comparado ao alelo mutado "C", conferindo ao rs1997623 caráter protetivo contra essas condições avaliadas, sendo necessários ainda estudos futuros para a confirmação destes resultados visto que o AVC é uma doença multifatorial.
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DANÍZIA MENEZES DE LIMA SILVA
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Análise da associação de polimorfismos nos genes MMP2 e MMP9 e dos seus níveis de expressão gênica com complicações cerebrovasculares em pacientes pediátricos com anemia falciforme
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Leader : MARCOS ANDRE CAVALCANTI BEZERRA
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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BETANIA LUCENA DOMINGUES HATZLHOFER
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PEDRO LUIZ DE FRANCA NETO
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WILL DE BARROS PITA
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Data: 31 mars 2023
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As metaloproteinases de matriz 2 e 9, são responsáveis pela remodelação da matriz extracelular além de estarem diretamente relacionadas com processos inflamatórios e de caráter neurológico, o que as coloca como grandes candidatas a moduladoras da fisiopatologia da anemia falciforme (AF), em especial das complicações de caráter cerebrovascular. Este trabalho teve como objetivo avaliar o impacto e possível associação dos polimorfismos nos genes MMP2 e MMP9 com o desenvolvimento de complicações cerebrovasculares em pacientes pediátricos com AF. No estudo foram selecionados 364 pacientes pediátricos entre 2 e 20 anos (mediana de idade de 14 anos) acompanhados pela fundação HEMOPE, e foi realizada a genotipagem para os polimorfismos -1306 C>T (rs243865) do gene MMP2 e rs17576 do gene MMP9 por meio de PCR em tempo real com sondas TaqMan®. Nenhuma associação foi observada entre o polimorfismo rs243865 com as variáveis clinicas e laboratoriais analisadas. Já em relação polimorfismo rs17576 apesar de não ter sido observada uma associação com nenhuma variável clínica, uma associação inusitada com três variáveis laboratoriais foi encontrada; número de células vermelhas (RBC) p=0,032, bilirrubina total (BT) p=0,003 e bilirrubina indireta p=0,007.De forma geral esses resultados nos trazem reflexões controvérsias sobre a real participação das gelatinases da modulação da AF abrindo fronteiras para novas análises através de novas perspectivas.
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REBECA MICAELA DA SILVA
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Avaliação da expressão dos receptores de estrógeno α e β (ESR1 e ESR2) em mulheres com síndrome metabólica na pós-menopausa
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Leader : JAQUELINE DE AZEVEDO SILVA
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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BRUNO DE MELO CARVALHO
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PAULA SANDRIN GARCIA
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RONALDO CELERINO DA SILVA
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Data: 30 juin 2023
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A Síndrome Metabólica (SM) é caracterizada pela associação de patologias
cardiometabólicas como obesidade, hipertensão, dislipidemia e Diabetes Mellitus tipo
2 (DM2). A alteração nos níveis de estrógenos pode estar relacionada ao
desenvolvimento da SM, uma vez que estes influenciam na homeostase do
metabolismo de lipídeos, glicose e insulina, e reduzem o risco de desenvolvimento de
doenças cardiometabólicas. Os mecanismos de ação desses hormônios dependem
da ligação aos receptores de estrógeno α e β, codificados pelos genes ESR1 e ESR2.
Sabendo que mulheres na fase reprodutiva apresentam níveis de estrógeno diferentes
das mulheres na pós-menopausa, este trabalho visa investigar a expressão relativa
dos genes ESR1 e ESR2 na pós-menopausa em relação à SM, através da técnica de
RT-qPCR. No presente estudo, a expressão de ESR1 foi reduzida nas mulheres com
SM na pós-menopausa, com um leve aumento da expressão do gene ESR2, ambos
em comparação ao controle saudável na pós-menopausa, contudo não foram
observadas diferenças estatisticamente significativas. Nas patologias subdivididas, a
expressão de ESR1 teve uma leve redução em pacientes com obesidade e DM2,
enquanto a expressão de ESR2 foi reduzida em pacientes com dislipidemia e DM2,
também sem diferenças estatisticamente significativas. Ambos os genes se
apresentaram reduzidos de acordo com o avanço dos anos em menopausa e da faixa
etária. Essa redução pode resultar na perda de efeitos protetivos ao desenvolvimento
das patologias cardiometabólicas da ação dos estrógenos sob os seus receptores.
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JOSE PEREIRA DOS SANTOS JUNIOR
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Investigação familial de mutação em pacientes com diagnóstico clínico de Xeroderma Pigmentoso em Pernambuco
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Leader : JAQUELINE DE AZEVEDO SILVA
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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ISABELLE FREIRE TABOSA VIANA
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VERIDIANA MUNFORD
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WILSON JOSÉ DA SILVA JÚNIOR
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Data: 25 juil. 2023
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O Xeroderma Pigmentoso (XP) é uma condição genética rara, caracterizada pelo aumento da sensibilidade aos raios ultravioleta e maior predisposição ao desenvolvimento de tumores, devido a mutações em genes relacionados com o reparo do DNA. Em doenças genéticas monogênicas, é raro que pacientes gêmeos monozigóticos apresentem fenótipos diferentes. Assim, o objetivo desse trabalho, foi identificar e classificar a mutação associada a XP em pacientes gêmeos monozigóticos no estado de Pernambuco, visando caracterizar a mutação que ocorre no estado, bem como, auxiliar no diagnóstico precoce e possibilitar a redução de casos graves. Para identificar a mutação, foi realizado um exoma, utilizando painel customizado de genes de reparo, com mutação confirmada por sequenciamento convencional. Para confirmar a monozigozidade, foi realizada a genotipagem utilizando STRs autossômicos e Y-STRs. Neste estudo, identificamos portadores de XP gêmeos monozigóticos, com quadros clínicos e graus de evolução da doença diferentes. A genotipagem confirmou a irmandade, com uma probabilidade >0.999999, bem como a monozigosidade dos gêmeos. Através do exoma foi possível identificar a inserção de uma timina na região codificadora do gene XPV/POLH (c.672_673insT), com mudança de aminoácido de leucina para serina (p.Leu225Serfs*33), classificada como deletéria a função do gene. Portanto, foi possível determinar pela primeira vez no estado de Pernambuco, a mutação associada a XP em gêmeos monozigóticos, que auxiliará na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, bem como, na investigação de novos casos e redução de casos graves.
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MARIA LUIZA SALUSTIANO BANDEIRA
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ANÁLISE DA EXPRESSÃO DIFERENCIAL DAS ISOFORMAS DO GENE TP73 EM PACIENTES COM CORE BINDING FACTOR LEUKEMIA
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Leader : ANTONIO ROBERTO LUCENA DE ARAUJO
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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ISABEL WEINHÄUSER
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JAQUELINE DE AZEVEDO SILVA
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JUAN LUIZ COELHO DA SILVA
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Data: 18 sept. 2023
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Afficher le Résumé
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O gene TP73 foi descrito pela primeira vez como o primeiro homólogo do gene
supressor de tumor TP53. Devido ao uso de dois promotores distintos e splicings
alternativos na região carboxi-terminal do gene, este pode gerar diferentes
transcritos com, consequentemente, diferentes funções. Diferentemente do seu
homólogo TP53, o que parece caracterizar a atividade oncogênica do TP73 é o
balanço crítico de suas isoformas, particularmente a isoforma completa TAp73, que
possui o domínio de transativação conservado, e sua contraparte truncada, ∆Np73.
Essa relação é comumente associada com o prognóstico de várias neoplasias
humanas, incluindo neoplasias hematológicas. Nas leucemias mieloides agudas
(LMA) com alterações genéticas recorrentes do tipo core binding fator (CBF), as
duas isoformas são expressas, mas o significado clínico ainda não foi descrito.
Desta forma, o objetivo do trabalho é determinar o impacto prognóstico do balanço
ΔNp73/TAp73 em pacientes com LMA do tipo CBF. Inicialmente, utilizamos duas
bases de dados públicos (TCGA e AMLCG2008) contendo informações sobre o
transcriptoma de pacientes CBF para avaliar os níveis de expressão das isoformas.
Na coorte TCGA, oito isoformas estavam expressas. De maneira correspondente, 14
isoformas estavam expressas na coorte AML2008, sendo 10 delas correspondentes
as formas clássicas TAp73 e ΔNp73. Em seguida, amostras de medula óssea de
pacientes CBF diagnosticados e tratados em centros de referência brasileiros foram
submetidas à análise da expressão relativa para isoformas de TP73 por qPCR. Até o
momento, foram incluídos pacientes atendidos na Fundação HEMOPE e no Hospital
do Câncer de Pernambuco (CAAE: 47769821.7.0000.5208). A expressão relativa
das isoformas foi avaliada separadamente como fator prognóstico na coorte de
estudo, bem como a razão ΔNp73/TAp73. Pacientes com alta razão ∆Np73/TAp73
possuíram sobrevida global significativamente menor do que aqueles com baixa
razão (p = 0,008), bem como a expressão isolada de ∆Np73 (p = 0,005). A análise
univariada confirmou que a alta razão ∆Np73/TAp73 (p = 0,012) e a expressão
isolada de ∆Np73 (p = 0,008) foram associadas com uma pior sobrevida global.
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ANA CLÁUDIA MENDONÇA DOS ANJOS
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INVESTIGAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE POLIMORFISMOS EM GENES CANDIDATOS COM O RISCO DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL EM COORTE PEDIÁTRICA COM ANEMIA FALCIFORME
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Leader : MARCOS ANDRE CAVALCANTI BEZERRA
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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RAFAEL LIMA GUIMARAES
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JOSEFINA APARECIDA PELLEGRINI BRAGA
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MAGNUN NUELDO NUNES DOS SANTOS
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Data: 26 sept. 2023
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Afficher le Résumé
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O acidente vascular cerebral (AVC) é uma complicação da anemia falciforme (AF), doença genética mais comum no mundo, relacionada com alta morbidade e mortalidade. Atualmente, a única ferramenta disponível para rastrear o risco de AVC em crianças com AF é o Doppler Transcraniano (DTC). Apesar desuas vantagens, a técnica apresenta algumas limitações que restringem sua capacidade de identificação precoce de pacientes com maior risco. Vários estudos sugerem que alterações em genes não relacionados com a mutação primária da AF possam modular o quadro clínico dos pacientes, contribuindo para o desenvolvimento do AVC. Este trabalho propõe-se investigar polimorfismos em genes cujas proteínas são importantes na fisiopatologia da AF associados ao risco do desenvolvimento do AVC. Os polimorfismos selecionados são ANXA2 (rs11853426), TEK (rs489347), TGFBR3 (rs284875), ADCY9 (rs2238432), ENPP1 (rs1044498), a deleção da alfa talassemia (-α
3.7Kb) e hapótipos do gene da BS-globina. Foram selecionados para o estudo 403 pacientes com AF menores de 20 anos de idade em acompanhamento regular na Fundação HEMOPE. Os perfis clínicos e laboratoriais foram extraídos dos prontuários clínicos. Os polimorfismos selecionados foram genotipados utilizando Polymerase chain reaction (PCR) em tempo real por discriminação alélica. A pesquisa da deleção da (-3.7-kb foi realizada pela técnica gap-PCR e a determinação dos haplotiplos da β s -globina pelo método de PCR, seguido de análise de restrição. Observamos em nosso estudo que níveis aumentados de HbF tiveram impacto estatístico significativo na diminuição do risco do AVC (p<0,001), assim como níveis menores de leucócitos (p<0,033). O efeito protetor da alfa talassemia contra a ocorrência do AVC não foi estabelecido em nossa população, provavelmente pela pequena quantidade de análises realizadas até o momento. Ao avaliarmos os pacientes que desenvolveram AVC com os resultados do DTC, observamos que 34,38% tinham DTC AR (p<0,0001). Esta correlação é confirmada pela literatura. Em nossa coorte há predominância do haplótipo CAR/CAR (57,8%), refletindo na gravidade da doença nestes pacientes, uma vez que 39,8% dos pacientes apresentaram mais que dois episódios de crise álgica ao ano. Não encontramos associação dos haplótipos e nem dos polimorfismos dos genes candidatos com a ocorrência da DCV, provavelmente tornando-os ferramentas não elegíveis na identificação do risco de DCV em nossos pacientes. Os resultados preliminares deste estudo indicam que o background genético dos pacientes em nossa população pode alterar a influência dos modificadores genéticos da AF, tornando nossa população adequada para o estudo de variantes genéticas e seus efeitos no desfecho clínico.
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BEATRIZ MELO CORDEIRO
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Aplicação de dados de exoma em estudo de associação genômica em pacientes com COVID-19 no estado de Pernambuco, Brasil
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Leader : SÉRGIO DE SÁ LEITÃO PAIVA JÚNIOR
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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VALDIR DE QUEIROZ BALBINO
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AUGUSTO SCHRANK
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WILSON JOSÉ DA SILVA JÚNIOR
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Data: 29 sept. 2023
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Afficher le Résumé
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Desde o primeiro caso repentino de pneumonia no final de 2019 em Wuhan,
na China, que posteriormente foi determinada como COVID-19, causada por um novo
coronavírus nomeado SARS-CoV-2, pesquisadores do mundo todo se dedicaram a
descobrir como e porquê essa doença alcançou níveis epidêmicos tão altos e
apresentava tanta variação na resposta imunológica das pessoas acometidas,
variando de assintomáticos a óbito. De acordo com o histórico de que o genoma do
hospedeiro interfere na relação doença-indivíduo, estudos de associação genômica
dos pacientes acometidos por COVID-19 se tornou uma das principais fontes para o
entendimento do desenvolvimento dessa doença e o sequenciamento completo do
exoma (WES) se mostrou ótima ferramenta para a obtenção desses resultados. Este
trabalho teve como objetivo investigar, através do WES, genótipos/haplótipos
potencioalmente relacionados a COVID-19 de 99 indivíduos no estado de
Pernambuco, Brasil. Como resultado foram encontrados 10.529 SNPs, sendo 376 em
equilíbrio de Hardy-Weinberg, entretanto, nenhum passou pela correção estatística de
Bonferroni. Dos 111 haplótipos encontrados, 16 foram estatisticamente significativos.
Sugerimos 6p21.31 e 11p15.4 como novos candidatos a locus de associação a
suscetibilidade e proteção, respectivamente, e os haplótipos TTCGGTAACA
(cromossomo 6) e AACGGTCGA (cromossomo 1) mostraram associação
estatisticamente significativa à suscetibilidade e proteção, respectivamente.
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ALEXSANDRO PEDRO DA SILVA
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Investigação da associação de polimorfismos no gene NLRP3 com a ocorrência de complicações clínicas em pacientes com anemia falciforme
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Leader : MARCOS ANDRE CAVALCANTI BEZERRA
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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EDIS BELINI JUNIOR
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MAGNUN NUELDO NUNES DOS SANTOS
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PAULA SANDRIN GARCIA
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Data: 20 oct. 2023
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Afficher le Résumé
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A anemia falciforme (AF) é uma doença causada por uma mutação no gene da beta
globina levando à produção de uma hemoglobina alterada (HbS). A doença é
caracterizada por quadro hemolítico e inflamatório crônico causando complicações
que variam entre os pacientes. Estudos mostram que o grupo heme e hemoglobina
livres promovem fortemente a ativação do complexo inflamassoma NLRP3
culminando na liberação de IL-1β e IL-18. Com isso, a investigação de polimorfismos
no gene NLRP3 pode fornecer mais informações sobre a fisiopatologia da AF. Foram
incluídos no estudo 880 indivíduos com acompanhamento regular no HEMOPE, sendo
511 (58%) indivíduos maiores de 18 anos e 369 (42%) até os 18 anos de idade. Foram
genotipados os SNPs rs10754558 e rs4612666 do gene NLRP3 por meio de qPCR
utilizando sondas TaqMan®. No grupo de pacientes adultos, não encontramos
associação entre os SNPs e as complicações clínicas analisadas. No grupo pediátrico,
o SNP rs10754558 foi associado com menor frequência de sequestro esplênico nos
pacientes de genótipo CC (p = 0,003; OR: 0,42; IC 95%: 0,24 – 0,73) e alelo C (p =
0,009; OR: 0.60; IC 95%: 0.42 - 0.88). Além disso, o rs10754558 também foi associado
com maior frequência de priapismo (p = 0,047; OR: 2,58; IC 95%: 1,04 – 6,37). Dessa
forma, esses resultados apontam o polimorfismo rs10754558 do gene NLRP3 como
um potencial modulador de risco para complicações clínicas de pacientes com AF.
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CARLA FERNANDES DOS SANTOS
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Perfil de expressão dos genes CTLA-4, VDR e PTPN22 em indivíduos com síndrome de Down
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Leader : NEIDE SANTOS
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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CAMILLA ALBERTINA DANTAS DE LIMA
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JUAN LUIZ COELHO DA SILVA
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MARCOS ANDRE CAVALCANTI BEZERRA
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Data: 23 oct. 2023
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Afficher le Résumé
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A síndrome de Down (SD) é resultado da trissomia do cromossomo 21, possuindo uma prevalência estimada de 1:800 nascidos vivos. A SD é considerada a causa genética mais comum de deficiência intelectual e os indivíduos apresentam uma variedade de manifestações clínicas que podem afetar múltiplos sistemas. Indivíduos com SD apresentam frequência elevada de doenças autoimunes e inflamatórias crônicas comparados à população em geral. Estudos envolvendo genes importantes na regulação do sistema imunológico, como o CTLA-4, PTPN22 e o VDR vem sendo relacionados com o desenvolvimento dessas doenças na população em geral, mas na SD os dados são limitados. O objetivo desse estudo é avaliar o perfil de expressão dos genes CTLA-4, VDR e PTPN22 em indivíduos SD e grupo controle saudável. O cariótipo dos indivíduos com SD foram obtidos pela cultura de linfócitos e cerca de 20 metáfases foram analisadas por bandeamento G. Os níveis de mRNA dos genes CTLA-4 e VDR foram avaliados em indivíduos SD (n=42) e controles saudáveis (n=15) por meio de expressão gênica relativa, usando sondas fluorogênicas Taqman® baseadas em qPCR, e os genes endógenos EF1A e HPRT1 foram avaliados pelo método SyBR Green. A análise citogenética mostrou que, dos 54 indivíduos com SD, 90,7% apresentaram trissomia livre do cromossomo 21, 5,6% mosaicismo cromossômico e 3,7% translocação Robertsoniana. Em relação à expressão gênica, encontramos uma regulação positiva do CTLA-4 (1,13 vezes) e do VDR (2,19 vezes) nos indivíduos SD. Porém apenas o VDR foi diferencialmente expresso na SD comparado aos controles (p<0.0001). No entanto, esse resultado é insuficiente para compreender se essa expressão diferencial pode ser relacionada ao contexto imune/inflamatório dos indivíduos SD uma vez que não foi possível avaliar os achados clínicos desses indivíduos. Dessa forma, será necessária uma comparação entre os grupos em relação à presença de doenças autoimunes e inflamatórias crônicas.
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MIRELI DE SANTANA REGO
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PEPTÍDEOS BIOINSPIRADOS EM PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS DE LIPÍDEOS DE CAJANUS CAJAN
COM ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE AMPLO ESPECTRO
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Leader : ANA MARIA BENKO ISEPPON
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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LUCAS ANDRE CAVALCANTI BRANDAO
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JOAO PACIFICO BEZERRA NETO
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LIVIA MARIA BATISTA VILELA
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Data: 8 nov. 2023
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Afficher le Résumé
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Nesta era de resistência a múltiplas drogas, os peptídeos antimicrobianos (Antimicrobial Peptides, AMPs) apresentam-se potenciais candidatos a medicamentos para combater infecções antimicrobianas, aliado a seus efeitos anti-inflamatórios e imunomoduladores. O presente trabalho teve como objetivo identificar genes codificantes para AMPs e seus produtos a partir do feijão guandu (Cajanus cajan), gerando um peptídeo sintético com potencial atividade contra diversos patógenos. Foram identificados 50 genes completos codificantes de Proteínas Transportadoras de Lipídeos (LTPs, Lipid Transfer Proteins) no genoma de C. cajan. Destas, três foram selecionadas para geração de RAMPs (Rationally Modified AntiMicrobial Peptides), seguindo pipeline desenvolvido para avaliação de sua estrutura, ação antimicrobiana e efeitos sobre células eucarióticas. Os cinco RAMPs desenhados foram sintetizados e um deles (PLTP-CAJ1) foi avaliado quanto ao seu efeito antimicrobiano, apresentando atividade antimicrobiana contra patógenos humanos, incluindo bactérias (Staphylococcus aureus ATCC 25923, Klebisiella pneumoniae ATCC 13883, Acitenobacter baumannii ATCC 19606) em dosagens não citotóxicas 0,16-1.024 µg/mL) considerando o teste MTT. Os peptídeos identificados representam importantes alvos para o desenvolvimento de fármacos e devem ser testados quanto à sua ação contra fitopatógenos de interesse agrícola.
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Thèses |
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RAYSA SAMANTA MORAES LARANJEIRA
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Polimorfismos e perfil de expressão dos genes IL-1Β e NLRP3 do inflamassoma em pacientes portadoras de síndrome de Turner.
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Leader : NEIDE SANTOS
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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CAMILLA ALBERTINA DANTAS DE LIMA
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MARCOS ANDRE CAVALCANTI BEZERRA
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MATHEUS FILGUEIRA BEZERRA
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NEIDE SANTOS
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SUELEN CRISTINA DE LIMA
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Data: 15 févr. 2023
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A síndrome de Turner (ST) é uma das cromossomopatias mais frequentes em humanos, acometendo cerca de 1:2500 nascimentos do sexo feminino. Essas pacientes apresentam um risco duas vezes mais elevado de desenvolver doenças autoimunes e desordens inflamatórias comparadas às mulheres em geral. Vários genes que estão envolvidos com o contexto imune e inflamatório vêm sendo avaliados e relatados quanto ao risco às desordens inflamatórias e imunes na ST. Contudo, não há relatos sobre a possível associação de alterações no perfil de ativação do inflamassoma nesta sindrome. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi determinar se polimorfismos nos genes rs16944 IL-1β e rs10754558 e rs4925659 NLRP3, bem como se o perfil de expressão destes genes conferem susceptibilidade às desordens inflamatórias na ST, comparando ao grupo controle. Este estudo compreendeu 92 pacientes com ST (caso) com ou sem história de doenças inflamatórias e 146 mulheres saudáveis (controle). A análise dos polimorfismos foi realizada utilizando o sistema Taqman e os dados foram analisados pelo programa SNPStats, com nível de significância de 0,05. Associações estatisticamente significantes foram observadas no alelo G de rs16944 (A>G) (p=0.001, OR=1.83) e genótipo GG (p=0.002, OR=3.09) no grupo caso comparado ao controle. Em contraste, não foram observadas diferenças na distribuição de rs10754558 (G>C) entre caso e controle (p=1.0 e p=0.6). Não detectamos o genótipo homozigoto AA de rs4925659 (G>A) em TS, e o alelo G e o genótipo GG foram significativamente mais frequentes em controles do que em TS (p=0.02, OR=0.61), embora nossa população para este polimorfismo não esteja no equilíbrio de Hardy-Weinberg. Nossos resultados sugerem uma possível associação do polimorfismo IL-1β rs16944 e o risco de desordens inflamatórias em pacientes com ST.
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MARINUS DE MORAES LIMA
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IMPORTÂNCIA CLÍNICA E PROGNÓSTICA DO DNA MITOCONDRIAL EM
LEUCEMIA MIELÓIDE AGUDA
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Leader : ANTONIO ROBERTO LUCENA DE ARAUJO
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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THIAGO XAVIER CARNEIRO
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RONALD FEITOSA PINHEIRO
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ADERSON DA SILVA ARAUJO
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ANTONIO ROBERTO LUCENA DE ARAUJO
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TERCILIO CALSA JUNIOR
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Data: 27 févr. 2023
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A Leucemia Mielóide Aguda (LMA) é uma neoplasia caracterizada pela infiltração da medula óssea, sangue periférico e outros órgãos por células proliferativas, clonais anormalmente diferenciadas do sistema hematopoiético. É um grupo heterogêneo de alterações clonais que levam a um bloqueio na maturação e/ou uma proliferação de precursores mieloides. A reprogramação metabólica é uma das marcas emergentes em LMA. Porém, devido à alta heterogeneidade molecular observada entre os diferentes pacientes, o estudo do estado metabólico em células leucêmicas pode ser desafiador, já que alguns pacientes com LMA também apresentam aumento da atividade mitocondrial, o que pode está relacionado a desfechos adversos. O DNA mitocondrial (mtDNA) vem amplamente estudado por estar envolvido em múltiplos processos celulares, principalmente no controle do metabolismo energético. Em células somáticas, cada mitocôndria possui em torno de 2 a 10 cópias de mtDNA, podendo variar consideravelmente dependendo do tipo de célula, estágio de diferenciação, tecido de origem, atividade metabólica, resposta ao estresse oxidativo e processos patológicos, como a tumorigênese, podendo configurar uma maior resistência da célula clonal. O objetivo dessa tese é avaliar qual a importância da quantificação do DNA mitocondrial em pacientes com diagnóstico recente de Leucemia Mielóide Aguda, associando o número de cópias de DNA mitocondrial com outras alterações moleculares associadas e estabelecer correlações com o escore de risco citogenético adaptado (AGR), demonstrando o seu papel prognóstico. Foram analisadas duas coortes: uma com pacientes com diagnóstico de leucemia promielocítica aguda (LPA) e outra com pacientes
com LMA (excluindo pacientes com LPA), ambas comparando com voluntários normais. Na primeira coorte foi demonstrado que pacientes com alto conteúdo de mtDNA tiveram melhores resultados, independentemente da carga do tumor. Esses resultados foram mais evidentes em pacientes de baixo risco. Já na segunda coorte, os pacientes com alto conteúdo de mtDNA foram estratificados com piores desfechos quando comparados com os pacientes com conteúdo normal de mtDNA. os altos níveis de mtDNA foi independentemente associado a menor sobrevida livre de doença (SLD) e aumento da incidência cumulativa de recidiva (ICR), denotando como possível marcador prognóstico. A possibilidade de estudar e descobrir dependências específicas do metabolismo de energia e /ou suas ligações com o microambiente das células poderá abrir novos caminhos de pesquisa e, em última análise, novas opções de tratamento para Pacientes com LMA.
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WENDELL PALOMA MARIA DOS SANTOS REIS
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INFLUÊNCIA DE POLIMORFISMOS EM GENES RELACIONADOS ÀS COAGULOPATIAS EM PACIENTES COM COVID-19
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Leader : LINDOMAR JOSE PENA
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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CAMILLA ALBERTINA DANTAS DE LIMA
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JAQUELINE DE AZEVEDO SILVA
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JURANDY JÚNIOR FERRAZ DE MAGALHÃES
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LINDOMAR JOSE PENA
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MARCOS ANDRE CAVALCANTI BEZERRA
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NEIDE SANTOS
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Data: 28 févr. 2023
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A COVID-19 apresenta manifestações clínicas que vão desde a ausência de sintomas até complicações graves. Diferentes desfechos podem estar relacionados a fatores como: idade, sexo, morbidades e variabilidade genética viral e do hospedeiro. Polimorfismos em genes envolvidos em coagulopatias têm sido associados a resultados graves de COVID-19. Investigamos a distribuição alélica e genotípica de polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) nos genes ACE2 (rs228566), MTHFR (rs1801133) e ANXA2 (rs7163836 e rs7170178) e sua possível relação com a gravidade da COVID-19. Foram coletadas 312 amostras de swab nasofaríngeo de indivíduos com COVID-19 e o DNA genômico extraído. Os indivíduos foram estratificados em COVID-19 leve, grave e fatal. A genotipagem foi realizada por qPCR, usando sondas alelo-específicas. Nos casos leves, febre e tosse foram os sintomas mais frequentes (>76% em ambos). Nos casos graves, tosse (89,1%), baixa saturação (82,6%) e dispneia (78,3%) foram mais comuns. Nos casos fatais, os sintomas mais comuns foram dispneia (85,7%), baixa saturação de oxigênio e tosse (ambos 75,7%). Doenças cardiovasculares (29,3% e 15,7% respectivamente) e diabetes mellitus (25% e 14,3% respectivamente) foram as morbidades mais frequentes entre graves e fatais. Apenas o polimorfismo rs7170178 em ANXA2 foi associado. O genótipo AG foi significativamente mais frequente entre os casos fatais, sugerindo maior suscetibilidade à mortalidade da doença. Novos estudos envolvendo outras variantes do ANXA2 devem ser realizados para confirmar o papel desse gene nos diferentes desfechos clínicos da COVID-19.
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BIANCA DE FRANCA SAO MARCOS
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Avaliação do Microambiente Tumoral Pulmonar Infectado com o Papilomavírus Humano
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Leader : ANTONIO CARLOS DE FREITAS
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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ANTONIO CARLOS DE FREITAS
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ANTONIO ROBERTO LUCENA DE ARAUJO
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FABRICIO OLIVEIRA SOUTO
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JACINTO DA COSTA SILVA NETO
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NEIDE SANTOS
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Data: 13 mars 2023
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O Papilomavírus Humano (HPV) de alto risco é o principal agente causador do câncer do colo do útero, contribuindo com cerca de 95% dos casos de câncer do colo do útero. No entanto, o HPV tem sido correlacionado com outros tipos de câncer, como o câncer de pulmão. No entanto, ainda não está claro como o HPV atua na carcinogênese pulmonar. Neste estudo, os tumores de pacientes com câncer de pulmão foram avaliados quanto à expressão das proteínas do HPV (E2, E5, E6 e E7) por RT-qPCR, bem como a expressão de fatores de transcrição (STAT4, STAT3, STAT6, JAK2 e FOXO4) associados com proliferação, diferenciação e metástase celular. Pelo menos uma das proteínas do HPV foi encontrada em 66,7% dos tumores pulmonares analisados. As oncoproteínas E5 e E7 foram superexpressas e com forte correlação positiva entre elas. Além disso, uma forte correlação negativa entre E6 e E2 também foi observada, sugerindo uma possível integração viral. Uma superexpressão de todos os fatores de transcrição foi observada nos tumores infectados pelo HPV em comparação com os tumores negativos para o HPV, principalmente em relação a FOXO4 e STAT4. Nossos resultados sugerem que as oncoproteínas do HPV podem estar associadas à ativação de fatores de transcrição associados à progressão do câncer de pulmão.
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HEMILLY RAYANNE FERREIRA DA SILVA
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Desenvolvimento e avaliação de novas proteínas quiméricas recombinantes baseadas em epítopos
imunogênicos para o diagnóstico de cães e humanos infectados com Leishmania infantum
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Leader : OSVALDO POMPÍLIO DE MELO NETO
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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ISABELLE FREIRE TABOSA VIANA
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JAQUELINE DE AZEVEDO SILVA
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OSVALDO POMPÍLIO DE MELO NETO
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VIRGINIA MARIA BARROS DE LORENA
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ZULMA MARIA DE MEDEIROS
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Data: 12 juil. 2023
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As leishmanioses são doenças infecciosas e negligenciadas, onde a
Leishmaniose visceral (LV) é a forma mais grave da doença causada pelo
parasita Leishmania infantum. A LV é endêmica no Brasil, e o seu controle
depende de métodos diagnósticos mais eficientes. O exame sorológico ainda é a
melhor alternativa quando se utiliza antígenos recombinantes, pois apresentam
grande sensibilidade, especificidade e fácil execução. No entanto, nenhum
antígeno único foi encontrado até o momento com potencial para diagnosticar
tanto a LV humana como a canina. Em trabalhos anteriores, identificamos
antígenos recombinantes de L. infantum com potencial para o sorodiagnóstico da
LV. A partir desse achado, uma proteína recombinante quimérica foi construída
reunindo fragmentos de três antígenos descritos anteriormente, que apresentou
alto potencial para diagnosticar casos humanos e de cães com LV em ensaios de
ELISA e em testes rápidos imunocromatográficos. Este estudo se iniciou com
uma nova avaliação dessa proteína em cães no ELISA, aumentando
significativamente o painel de amostras, e os resultados obtidos mostraram a
necessidade de melhorias adicionais em sua sequência. Buscou-se então
desenvolver nova proteína quimérica onde fragmentos de outros dois antígenos
previamente identificados foram reunidos aos dos três já incluídos na primeira
proteína quimérica. A proteína recombinante resultante se mostrou de fácil
produção e com uma elevada eficácia para diagnosticar cães sintomáticos e
mesmo assintomáticos com LV por meio de ELISA. Também foi observada uma
reatividade significativa com soros que negativaram no teste padrão de
diagnóstico recomendado pelo Ministério da Saúde do Brasil da LV canina, o EIE-
LVC. Estes resultados indicam um elevado potencial dessa nova proteína
quimérica para o diagnóstico precoce da LV canina, e uma alternativa eficiente ao
ensaio EIE-LVC. Faz-se necessário, contudo, sua avaliação com soros humanos
e em casos de co-infecção com HIV, bem como, sua avaliação utilizando outras
abordagens metodológicas, como no teste rápido.
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ELVIA JÉSSICA DA SILVA OLIVEIRA
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Expressão de genes relacionados a biossíntese de osmoprotetores em pinhão-manso após estímulo salino
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Leader : EDERSON AKIO KIDO
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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EDERSON AKIO KIDO
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JOAO PACIFICO BEZERRA NETO
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MARCUS VINÍCIUS LOSS SPERANDIO
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TERCILIO CALSA JUNIOR
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WILSON JOSÉ DA SILVA JÚNIOR
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Data: 31 août 2023
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O pinhão-manso (Jatropha curcas) é uma oleaginosa, encontrada em regiões áridas, com potencial para a produção de biocombustíveis e controle de erosão do solo. A planta é considerada tolerante a seca e, diferentes acessos, apresentam respostas variadas à salinidade dos solos. Um dos mecanismos adaptativos que as plantas possuem para defender-se do estresse salino é a expressão de genes relacionados com a biossíntese de osmoprotetores, compostos capazes de atuar contra o estresse, sem prejudicar o funcionamento fisiológico das células. Este trabalho identificou potenciais genes relacionados à osmoproteção em J. curcas, mediante estímulo salino, caracterizando as vias metabólicas relacionadas. A identificação foi realizada a partir da expressão de genes em raízes de dois acessos de J. curcas (Jc171 e Jc183) após aplicação do sal (3h; 150 mM NaCl) via transcriptômica RNA-Seq. As principais vias metabólicas identificadas, tendo por base compostos osmoprotetores, foram: inositol fosfato e derivados (mio-inositol e derivados), amido e sacarose (trealose), galactose (oligossacarídeos da família rafinose) e arginina e prolina (poliaminas). Associados aos genes foram evidenciados fatores de transcrição das famílias WRKY, MYB, Gata-type, Dof-type, bHLH, bZIP, HD-ZIP, AP2/ERF, MADSbox, TCP e C2H2 como aqueles que estão supostamente regulando a expressão de transcritos observados nas bibliotecas RNA-Seq. Esses resultados ampliam o conhecimento sobre a resposta de J. curcas após estímulo salino e são de grande valia para o melhoramento genético da espécie, na busca de materiais mais tolerantes a salinidade, além disto, o estudo possibilita inferir sobre a atuação de osmoprotetores e os processos para minimizar danos causados a planta.
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ADRIANA NEUMAN ALBUQUERQUE LINS MOURA DE BRITO
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Caracterização de novos mecanismos de ação e de regulação ligados a homólogos do fator de iniciação da tradução eIF4E em Leishmania sp.
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Leader : OSVALDO POMPÍLIO DE MELO NETO
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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ANTONIO PEREIRA DAS NEVES NETO
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MATHEUS FILGUEIRA BEZERRA
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OSVALDO POMPÍLIO DE MELO NETO
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TATIANY PATRICIA ROMAO POMPILIO DE MELO
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TERCILIO CALSA JUNIOR
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Data: 20 sept. 2023
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Em eucariotos, o reconhecimento do mRNA pela proteína eIF4E, como parte do complexo eIF4F, é uma etapa fundamental durante o processo de iniciação da tradução. Espécies de Leishmania e outros parasitas protozoários da família Trypanosomatidae apresentam características únicas relacionadas a este processo, incluindo a presença de seis homólogos de eIF4E. Este trabalho buscou estudar em Leishmania dois desses homólogos, os EIF4E3 e EIF4E5, que participam de complexos do tipo eIF4F distintos, mas com funções e mecanismos de regulação ainda não claramente definidos. Foram investigadas modificações pós-traducionais mediando mecanismos de regulação e, no caso do EIF4E3, parceiros proteicos e sua localização subcelular. Para o EIF4E5, foram mapeados sítios de fosforilação exclusivos do gênero Leishmania que podem atuar controlando sua ligação ao RNA. Para o EIF4E3, foram identificadas diferenças relativas a eventos de fosforilação entre espécies de Leishmania distintas. O EIF4E3 nativo de L. infantum, co-precipitou com parceiros proteicos conhecidos ligados à sua atuação na tradução. Já em L. amazonensis, a co-precipitação com parceiros semelhantes só ocorreu quando se eliminou um sítio de fosforilação exclusivo desta espécie, indicando que esta fosforilação controla a participação do EIF4E3 na tradução. Em ambos os casos foi observada uma associação preferencial do EIF4E3 com diferentes RNA helicases, sugerindo funções na tradução relacionadas a estas. Outros resultados, sugerem também uma possível ação nuclear para esta proteína. Novos experimentos devem ajudar a melhor definir os aspectos já investigados de forma a melhor entender o papel do EIF4E3 na tradução, e sua regulação, em espécies de Leishmania.
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BRUNA DE BRITO SOUZA
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GENÔMICA ESTRUTURAL, COMPARATIVA E FUNCIONAL DE GENES DE HELICASES EXPRESSOS EM VIGNA UNGUICULATA (L.) WALP SOB ESTRESSE ABIÓTICO
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Leader : EDERSON AKIO KIDO
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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EDERSON AKIO KIDO
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TERCILIO CALSA JUNIOR
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JOAO PACIFICO BEZERRA NETO
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MARCUS VINÍCIUS LOSS SPERANDIO
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NATONIEL FRANKLIN DE MELO
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Data: 27 oct. 2023
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A seca é um dos fatores limitantes para a produtividade do feijão-caupi, que apesar de algumas variedades serem tolerantes, seu desempenho ainda é afetado. As DNA e RNA helicases, são enzimas onipresentes que atuam tanto no desenrolamento de fitas duplas por um processo dependente de ATP, quanto na resposta ao estresse abiótico, por meio da melhoria nos parâmetros bioquímicos e fotossintéticos da planta, sendo este um sistema de defesa positivamente correlacionado ao aumento na tolerância. O objetivo do estudo foi identificar e caracterizar a nível estrutural os genes para helicases em V. unguiculata, e analisar a expressão no transcriptoma RNA-Seq de raízes de feijão-caupi sob condição de desidratação radicular (25 e 150 min.). Foram identificados 148 potenciais genes, dentre os quais, 45 são codificadores de DNA (RuvB, MCM, RecQ, PIF1, UvrD e RecG) e 103 de RNA (DEAD, DEAH/DExH-D) helicases. Com base na variação no motivo II e análise fenética, das RNA helicases, 56 proteínas são DEAD-box e 47 DEAH/DExH-box. As DEAD-box apresentaram nove motivos conservados, enquanto a conservação nas extensões N e C terminal das DEAH foi nitidamente inferior. Na região promotora dos genes para RNA helicases estão associadas as famílias de fatores de transcrição: AP2-ERF, MADS-box, C2H2, Doftype e bHLH-ZIP. Dentre os transcritos para DNA e RNA helicases diferencialmente expressos (DE; FDR <0,05), dos nove relacionados a família DEAD-box, quatro foram reprimidos inicialmente e induzidos com a intensificação do estresse e, outros quatro foram induzidos em ambos os tempos. Total de 14 transcritos codificando RuvB, oito UvrD, nove MCM e dez RecQ, foram DEs em função aos estímulos. Esses resultados contribuem para compreensão da resposta transcricional do feijão-caupi frente ao estímulo estudado e os genes DE são alvos promissores e uteis ao melhoramento genético.
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JULIANA VIEIRA DE BARROS ARCOVERDE
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Avaliação de polimorfismos e expressão de genes relacionados a doenças autoimunes/inflamatórias em indivíduos com síndrome de Down
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Leader : NEIDE SANTOS
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MEMBRES DE LA BANQUE :
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CAMILLA ALBERTINA DANTAS DE LIMA
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MARCOS ANDRE CAVALCANTI BEZERRA
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MARIA TEREZA CARTAXO MUNIZ
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NEIDE SANTOS
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RONALDO CELERINO DA SILVA
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Data: 20 déc. 2023
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A síndrome de Down (SD) é a cromossopatia mais prevalente em recém-nascidos, com incidência de 1:700 nascidos vivos. Além das características fenotípicas características da SD, como hipotonia, prega palmar única e olhos amendoados, há muitos fenótipos associados a essa síndrome que têm penetrância e gravidade variáveis. Os indivíduos com SD também podem apresentar uma aceleração do processo de envelhecimento, afetando particularmente o sistema nervoso central e imunológico estando associada à múltiplas alterações imunológicas, como Tireoidite de Hashimoto, diabetes tipo 1, alopecia, doença celíaca, artrite idiopática juvenil e vitiligo, que ocorrem em números desproporcionais entre indivíduos com SD em comparação com indivíduos saudáveis. Os inflamassomas desempenham um papel importante e vital na ativação e liberação de citocinas pró-inflamatórias e são altamente expressos em células imunes. Estes complexos são responsáveis por regular a resposta imunológica a fatores exógenos e endógenos. Os receptores NLRP1 e NLRP3, pertencentes à família NLR, vêm sendo apontados como principais integrantes do inflamassoma. Ambos interagem com proteínas pró-Caspases 1, como a ASC, que ativam o recrutamento das proteínas caspases estimulando o processamento das citosinas pró inflamatórias IL1-B e IL-18. O ritmo acelerado da pesquisa do inflamassoma demonstrou papéis importantes para sua ativação em muitas doenças, tanto autoinflamatórias quanto autoimunes, porém, ainda não existem estudos sobre seu papel em indivíduos com SD. O presente estudo avaliou o perfil de expressão dos genes NLRP1, NLRP3 e IL-1β com a susceptibilidade ao desenvolvimento de doenças autoimunes / inflamatórias em indivíduos com SD. Um total de 54 indivíduos tiveram o cariótipo definido, dos quais 49 apresentaram a trissomia livre (90,7%), três mosaicismo cromossômico (5,5%) e dois translocação Robertsoniana (3,7%). Para o ensaio de expressão gênica foram analisados 42 indivíduos com SD e 15 indivíduos saudáveis (grupo controle), com a média de idade de 5,1 anos e 10,5 anos, respectivamente. Comparando os níveis de mRNA do grupo de SD com o grupo controle encontramos uma regulação negativa de 10,966 vezes do gene NLRP1 (p=0,0001); 2,349 vezes do gene NLRP3 (p=0,0001), e 1,166 vezes do gene IL-1β (p=0,101). Devido à ausência dos achados clínicos, não foi possível relacionar se essa regulação negativa está associada à susceptibilidade ao desenvolvimento de doenças autoimunes / inflamatórias em indivíduos com SD.
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