Os bacharéis em IA atuam na resolução de problemas através do projeto de soluções usando sistemas inteligentes, identificando problemas e oportunidades, criando protótipos de software, validando novas tecnologias e projetando aplicativos em linguagem de programação de baixo, médio e alto nível, implementam soluções em tecnologia da informação, gerenciam ambientes operacionais, elaboram documentação, fornecem suporte técnico e organizam treinamentos a usuários. Podem ser portadores de certificações homologadas por instituições reconhecidas pelo mercado e/ou títulos de especialização e pós-graduação.
a) compreender os fatos essenciais, os conceitos, os princípios e as teorias relacionadas à IA para o desenvolvimento de software e suas aplicações; b) reconhecer a importância do pensamento computacional no cotidiano e sua aplicação em circunstâncias apropriadas e em domínios diversos; c) identificar e gerenciar os riscos que podem estar envolvidos na operação de equipamentos de computação (incluindo os aspectos de dependabilidade e segurança); d) identificar e analisar requisitos e especificações para problemas específicos e planejar estratégias para suas soluções; e) especificar, projetar, implementar, manter e avaliar sistemas de computação, empregando teorias, práticas e ferramentas adequadas; f) conceber soluções computacionais a partir de decisões visando o equilíbrio de todos os fatores envolvidos; g) empregar metodologias que visem garantir critérios de qualidade ao longo de todas as etapas de desenvolvimento de uma solução computacional; h) analisar quanto um sistema baseado em computadores atende os critérios definidos para seu uso corrente e futuro (adequabilidade); i) gerenciar projetos de desenvolvimento de sistemas computacionais; j) aplicar temas e princípios recorrentes, como abstração, complexidade, princípio de localidade de referência (caching), compartilhamento de recursos, segurança, concorrência, evolução de sistemas, entre outros, e reconhecer que esses temas e princípios são fundamentais à área da IA; k) escolher e aplicar boas práticas e técnicas que conduzam ao raciocínio rigoroso no planejamento, na execução e no acompanhamento, na medição e gerenciamento geral da qualidade de sistemas computacionais; l) aplicar os princípios de gerência, organização e
recuperação da informação de vários tipos, incluindo texto imagem som e vídeo; m) aplicar os princípios de interação humano-computador para avaliar e construir uma grande variedade de produtos incluindo interface do usuário, páginas WEB, sistemas multimídia e sistemas móveis.
As metodologias do curso de graduação em Inteligência Artificial devem se basear em teorias de aprendizagem de adultos. Estas são chamadas Andragogias e orientam processos de aprendizagem autodirigido, no qual o professor deveria assumir papel de facilitador e participar do direcionamento e estruturação enquanto o aprendiz adulto recebe sinalizações e segue sua própria necessidade por aprender.
Avaliação da aprendizagem terá enfoque processual, apoiando-se nas funções clássicas: diagnóstica, formativa e somativa.
Critérios qualitativos e quantitativos orientarão a avaliação, com ênfase nos desempenhos que são considerados críticos por indicarem se ocorreu ou não a aquisição de competências essenciais para o desempenho profissional do futuro bacharel em Inteligência Artificial. Tais critérios se referenciam nos conhecimentos, habilidades e atitudes/valores profissionais essenciais:
● domínio de fundamentos científicos e técnico-tecnológicos,
● resolução de situações-problema por meio da adequada aplicação de conceitos e procedimentos,
● formulação de soluções originais a problemas específicos da área,
● desenvolvimento de habilidades intelectuais, atitudes e valores como autonomia, cumprimento, organização e qualidade das produções, capacidade de planejamento, de decisão, de contribuir em equipe, de argumentação, proatividade, entre outras consideradas fundamentais pelos docentes.