| Ementa/Descrição: |
A disciplina tem como objetivo conduzir o aluno a entender os conceitos básicos
relacionados a fenômenos que interferem na disponibilidade hídrica de bacias
hidrográficas. O conteúdo consiste em: variabilidade climática, testes de tendência,
índices de seca, cenários do IPCC, correção de bias, impactos, adaptação e
vulnerabilidade. O enfrentamento de extremos climáticos passa pelo desenvolvimento
de estratégias de gestão de risco no lugar de uma gestão de crise.
Objetivo: A disciplina tem como objetivo conduzir o aluno a entender os conceitos
básicos relacionados a fenômenos que interferem na disponibilidade hídrica de bacias
hidrográficas como eventos de seca, variabilidade climática natural e mudanças
climáticas antropogênicas.
Justificativa: O Nordeste do Brasil possui elevada variabilidade climática em
decorrência de sua característica de semiárido. O enfrentamento da seca passa pelo
desenvolvimento de estratégias de gestão de risco no lugar de uma gestão puramente
de crise. É importante o uso de técnicas para o monitoramento da severidade da seca
como os índices que utilizam variáveis meteorológicas.
Conteúdo programático: 1. Variabilidade climática: independência de séries, teste de
Spearman. 2. Testes de Mann-Kendall, Pettit e Sen’s slope. 3. Índices de seca. 4.
Produtos de sensoriamento remoto: vegetação e umidade do solo. 5. Cenários do IPCC.
6. Exploração de dados de MCGs. 7. Correção de bias. 8. Avaliação dos cenários para
precipitação. 9. Impactos, adaptação e vulnerabilidade.
Método de avaliação: A avaliação da disciplina será feita com a entrega das aplicações
em meio digital juntamente com relatório descrevendo os métodos. |
| Referências: |
Básicas:
CAVALCANTI, I.F.A.; FERREIRA, N.J.; SILVA, M.G.A.J.; DIAS, M.A.F.S. (Orgs.) Tempo e
Clima no Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2009, 462p.
FREITAS, M.A.S. Que venha a seca – modelos para gestão de recursos hídricos em
regiões semiáridas. Rio de Janeiro: Câmara Brasileira de Jovens Escritores, 2010, 416p.
IPCC: ClimateChange. Impacts, Adaptation, and Vulnerability. Part A: Global and
Sectoral Aspects. Contribution of Working Group II to the Fifth Assessment Report of
the Intergovernmental Panel on Climate Change [Field, C.B.; Barros, V.R., Dokken, D.J.;
MACH,K.J.;MASTRANDREA, M.D.; BILIR, T.E.; CHATTERJEE,M.; EBI, K.L.; ESTRADA, Y.O.;
GENOVA, R.C.; GIRMA, B.; KISSEL, E.S.; LEVY, A.N.; MACCRACKEN,S.;MASTRANDREA,
P.R.; WHITE, L.L. (eds.)]. Cambridge University Press, Cambridge, United Kingdom and
New York, NY, USA, 2014, 1132p.
NAGHETTINE, M.; PINTO, E.J.A. Hidrologia Estatística. Belo Horizonte: CPRM, 2007,
561p.
TUCCI, C.E.M.; BRAGA, B. (Orgs). Clima e Recursos Hídricos no Brasil. Porto Alegre:
ABRH/FBMC/GWP/ANA, 2003, 348 p.
Complementares:
BÁRDOSSY, A.; PEGRAM, G. Downscaling precipitation using regional climate models
and circulation patterns toward hydrology. Water Resources Research, v. 47, 1–18,
2011. DOI: 10.1029/2010WR009689
CUNHA, A.P.M.A. et al. Extreme Drought Events over Brazil from 2011 to 2019.
Atmosphere, v. 10, 2019. DOI: 10.3390/atmos10110642
IPCC. Global Warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the impacts of global
warming of 1.5°C above pre-industrial levels and related global greenhouse gas
emission pathways, in the context of strengthening the global response to the threat of
climate change, sustainable development, and efforts to eradicate poverty. MASSONDELMOTTE et al. (eds.), IPCC, 2018.
VICENTE-SERRANO, S.M.; BEGUERÍA, S.; LÓPEZ-MORENO, J.I. A Multiscalar Drought
Index Sensitive to Global Warming: The Standardized Precipitation Evapotranspiration
Index. Journal of Climate, v. 23, 1696-1718, 2010. DOI: 10.1175/2009JCLI2909.1 |
