REPERCUSSÕES TARDIAS DA COVID-19 NA DISTRIBUIÇÃO COMPARTIMENTAL DOS VOLUMES DA CAIXA TORÁCICA, FUNÇÃO RESPIRATÓRIA, CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS.
Idoso; Capacidade funcional; Função pulmonar; Pletismografia optoeletrônica.
Introdução: Após a fase aguda da COVID-19, alguns indivíduos podem apresentar sintomas persistentes como fadiga, dispneia e intolerância aos exercícios. Porém, ainda existem lacunas na literatura com relação às repercussões tardias dessa doença com relação a função respiratória, capacidade funcional e qualidade de vida em idosos. Objetivo: Comparar a mobilidade e espessura diafragmática, distribuição compartimental dos volumes da caixa torácica, função pulmonar, força muscular respiratória, capacidade funcional submáxima e qualidade de vida entre idosos com COVID-longa e idosos que não tiveram a COVID-19. Método: Estudo de caso-controle, com amostra não probabilística que será desenvolvido no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). A amostra será composta por idosos de ambos os sexos, acima de 60 anos que foram acometidos pela COVID-longa e idosos que não tiveram a COVID-19. A distribuição compartimental dos volumes da caixa torácica será analisada através da pletismografia optoeletrônica. Também será analisada a mobilidade e espessura diafragmática, função pulmonar e a força muscular respiratória. A qualidade de vida será mensurada pelo questionário Short-form-36 (SF-36) e a capacidade funcional submáxima através do teste de caminhada de seis minutos, de acordo com as diretrizes da American Thoracic Society (ATS). Resultados esperados: Espera-se que os dados obtidos contribuam para a compreensão das alterações respiratórias e funcionais dos idosos com COVID-longa e facilite o desenvolvimento de diretrizes clínicas e programas de reabilitação específicos para esse público, visando minimizar o impacto das sequelas tardias causadas pela COVID-19.