APROVEITAMENTO DA MARAVALHA DE BIOTÉRIOS DE PRODUÇÃO ATRAVÉS DE CO-COMPOSTAGEM COM DIFERENTES RESÍDUOS ORGÂNICOS
FORSU; Consumo de água; Redução de custos; Microbiologia
A UFPE, gera diariamente resíduos alimentares, podas e outros resíduos orgânicos, como a maravalha oriunda dos biotérios de produção, que podem ser aproveitados sem riscos de contaminação. O aproveitamento da maravalha dos biotérios de produção com diferentes resíduos orgânicos pode ser realizado através da compostagem. Os resultados indicaram que a maravalha possui uma taxa de decomposição lenta, sendo necessária a mistura com outros resíduos ricos em nutrientes. As análises microbiológicas constataram a presença de coliformes termotolerantes. A maior proporção desses patógenos foram encontrados nos resíduos de podas, no entanto, até o final do experimento (150 dias) foi observada uma diminuição considerável dos mesmos. A adição de resíduo alimentar e o esterco bovino promove o menor consumo de água (57,06% a menos) e o aumento da temperatura (53,4ºC), a presença dos coliformes termotolerantes diminui na medida em que o processo de compostagem avançou. Deste modo, conclui-se que é viável a utilização da maravalha no processo de compostagem como material estruturante, porém é necessária a co-compostagem com resíduos ricos em nutrientes, como resíduos alimentares e esterco bovino, o que acelera a decomposição e reduz o consumo de água. A destinação para compostagem não só é uma forma de tratamento mais adequada para esses resíduos, mas também contribui para a redução de custos com o atual descarte da maravalha, que é destinada para a incineração por ser considerada um resíduo infectante.