EFICÁCIA DA VIBRAÇÃO DE CORPO INTEIRO SOBRE A CAPACIDADE FUNCIONAL, FORÇA E ESPESSURA MUSCULAR, FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES PÓS COVID-19
vibração de corpo inteiro; COVID-19; Reabilitação cardiorrespiratória; exercícios; força muscular.
Introdução: a COVID-19 induz predominante as lesões pulmonares, entretanto alguns indivíduos podem apresentar um processo de reabilitação prolongado com manifestações clínicas persistentes após infecção, conhecido como COVID longa. Essas alterações, provocam principalmente a redução da capacidade funcional, força muscular respiratória e periférica durante meses e esses efeitos geralmente estão relacionados ao maior grau da severidade da doença ou a presença de comorbidades. A prescrição de exercícios físicos é utilizada no manejo de pacientes com doenças pulmonares que possuem sintomas semelhantes aos da COVID longa, embora até o presente momento não exista um consenso para o seu tratamento. Nesse sentido, o exercício de Vibração de Corpo Inteiro (VCI) surge como possibilidade de intervenção, sem impor esforço físico adicional e não desencadeador de dispneia para que viabilize a participação destes em programas de exercício. Objetivo: avaliar a eficácia de um programa de exercício de VCI sobre a força muscular respiratória e periférica, capacidade funcional, funcionalidade e qualidade de vida de pacientes que tiveram a COVID-19 na forma moderada e grave. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado cego, controlado e dotado de sigilo de alocação, a ser realizado no Laboratório de Fisioterapia Cardiopulmonar do Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de Pernambuco, com indivíduos que sobreviveram a COVID-19 nas formas moderada e/ou grave. O número de participantes estimados será de minimamente 30 e os pacientes serão inicialmente randomizados e alocados para um dos três grupos: Grupo VCI com amplitude 2mm (G2mm), Grupo VCI com amplitude 4mm (G4mm) e Grupo Sham.