Banca de DEFESA: SONIA ELVIRA DOS SANTOS MARINHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SONIA ELVIRA DOS SANTOS MARINHO
DATA : 12/07/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Via google meet
TÍTULO:

EFEITOS DO USO DA MÁSCARA DE MERGULHO ADAPTADA (OWNER) E DA MÁSCARA OROFACIAL CONVENCIONAL EM PACIENTES COM E SEM O DIAGNÓSTICO DE COVID-19 COM INDICAÇÃO DE VNI QUANTO À OXIGENAÇÃO E NÃO INTUBAÇÃO: ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO


PALAVRAS-CHAVES:

SARS-CoV-2; Ventilação não-invasiva; Máscara de mergulho adaptada; Pressão positiva contínua nas vias aéreas.


PÁGINAS: 185
RESUMO:

A Covid-19 causa uma variedade de afecções do sistema respiratório, desde sintomas de resfriado leve até a síndrome do desconforto respiratório agudo grave (SDRA). No início da pandemia, havia recomendação para intubação precoce com o intuito de evitar deterioração respiratória e maior lesão pulmonar e a ventilação não invasiva (VNI) era vista como método inseguro para tais pacientes. O objetivo desta pesquisa foi comparar os efeitos do uso da máscara de mergulho adaptada (Owner) e da máscara orofacial convencional em pacientes com e sem o diagnóstico de Covid-19 com indicação de VNI quanto ao conforto, oxigenação e percepção de dispneia. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, resultante de um estudo maior, aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CAAE: 30783720.7.0000.5343, parecer nº. 4.305.813), respeitando todas as normas da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e registrado no Registro Brasileiro de Ensaio Clínico (ReBEC) (RBR – 7xmbgsz). Foram incluídos na pesquisa pacientes admitidos nas unidades de terapia intensiva (UTI) de dois hospitais, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 90 anos e com indicação de VNI por SDRA. Foram analisados 48 pacientes. Os pacientes com Covid-19 foram alocados no grupo máscara de mergulho adaptada (G1, n= 12) e no grupo máscara orofacial convencional (G2, n=12) e os pacientes sem Covid-19 foram alocados em grupo máscara de mergulho adaptada (G3, n=12) e grupo máscara orofacial convencional (G4, n=12).  Não houve perda amostral. As máscaras de mergulho adaptada e convencional diferiram entre si quanto ao comportamento da RPaO2/FiO2 em 1h (309,66±11,48 x 275,708±11,48, respectivamente) (p= 0,042) e em 48h (365,81±16,85 x 308,787±18,86, respectivamente) (p= 0,021). Observou-se redução da sensação autorreferida de dispneia em todos os grupos avaliados. O sucesso da VNI foi elevado em todos os grupos, com 91,7% em G1, G3 e G4 e 83,3% no G2 e houve melhora na percepção de dispneia em todos eles. Quanto ao conforto da interface, 74% dos pacientes que utilizaram máscara de mergulho adaptada não referiram desconforto. Conclui-se que a VNI foi segura e eficaz nos pacientes avaliados e houve superioridade da máscara de mergulho adaptada na melhora da RPaO2/FiO2 e quanto ao conforto, em que ambas as interfaces contribuíram para a redução da percepção da dispneia.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 833.615.024-20 - ANNA MYRNA JAGUARIBE DE LIMA - UFRPE
Externa à Instituição - MARIA DA GLORIA RODRIGUES MACHADO
Externa à Instituição - SELMA SOUSA BRUNO - UFRN
Notícia cadastrada em: 11/07/2022 12:50
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