VENTOSATERAPIA SOBRE OS ACUPONTOS NA DOR E NA INCAPACIDADE
CERVICAL
Dor cervical; Ventosaterapia; Incapacidade cervical.
Introdução: a ventosaterapia vem se destacando por ser um procedimento prático, de alívio
rápido da dor, acessível e seguro. Objetivo: avaliar o efeito da ventosaterapia em relação ao
Sham e comparar os diferentes graus de sucção na dor, incapacidade cervical e nos
pensamentos catastróficos. Métodos: trata-se de dois ensaios clínicos randomizados. O
primeiro composto por Grupo Ventosa (GV) e Grupo Sham (GS), e o segundo por Grupo
sucção mínima (GMin); grupo sucção leve (GL) e grupo sucção moderada (GMod). A
amostra para cada estudo será calculada após a realização de um estudo piloto. Os
instrumentos de avaliação serão a Escala Visual Analógica (EVA), o Questionário Neck
Disability Index (NDI) e a Escala de Pensamentos Catastróficos Sobre Dor (B-PCS). A
intervenção para todos os grupos acontecerá 2 vezes por semana, totalizando 5 atendimentos,
cada um com duração de 20 minutos. Cada grupo terá uma sucção específica (GS = entre 0 e
75 milibares; GV = entre 150 e 300 milibares; GMin = 75 milibares; GL = 150 milibares e
GMod = 300 milibares) e as ventosas em todos os grupos serão aplicadas nos seguintes
pontos B10/BL10 (tianzhu); VB21/GB21 (jianjing) e ID14/SI14 (jianwaishu), bilateralmente,
por cinco minutos. Os dados serão processados no SPSS 20.0 com nível de significância de
95% (p<0,05). Resultados esperados: espera-se que a ventosaterapia seja mais eficaz que o
Sham, e, que o grau de sucção moderada proporcione maior redução da dor, da incapacidade
cervical e dos pensamentos catastróficos em adultos com cervicalgia quando comparado à
ventosaterapia de grau de sucção leve e mínima.