Banca de QUALIFICAÇÃO: FIAMA GOMES DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : FIAMA GOMES DOS SANTOS
DATA : 14/03/2022
LOCAL: meet.google.com/qrf-xivg-pxw
TÍTULO:

CINEMÁTICA TÓRACO-ABDOMINAL E FORÇA MUSCULAR INSPIRATÓRIA EM PACIENTES PÓS COVID-19


PALAVRAS-CHAVES:

COVID-19, Músculos Respiratórios, Pletismografia opto eletrônica


PÁGINAS: 60
RESUMO:

Alterações no padrão ventilatório após a infecção por SARS-CoV-2, é uma queixa cada vez mais frequente, mas não está claro se resultam de modificações na cinemática da parede torácica, fraqueza dos músculos inspiratórios ou ambos. Os volumes pulmonares podem ser estimados por meio do movimento da parede torácica através da pletismografia optoeletrônica (POE). A hipótese deste estudo é que o baixo desempenho do músculo inspiratório estaria relacionado ao comprometimento do padrão respiratório, avaliado por POE em adultos após infecção por COVID-19. Uma amostra por conveniência de 20 indivíduos após o  infecção por SARS-CoV-2  confirmada por RT-PCR (com  média de idade 52,45 ± 11,93 anos e IMC = 30,89 ± 6,48 kg/m2) foi submetida a avaliações e questionários para identificação, classificação, estratificação da qualidade de vida, medidas de pressão inspiratória máxima (PImáx) usando um manovacuômetro digital seguido por análise de OEP para avaliar o movimento da parede torácica e seus compartimentos durante a respiração espontânea em dois momentos: quiet breathing e depois sob o comando de uma manobra inspiratória profunda seguida pela expiração profunda. Também foi realizado o teste de caminhada de 6 min.  As análises estatísticas incluíram testes de normalidade, estatísticas descritivas, correlação de Pearson e t -testes . Em relação ao Volume corrente (Vt), 65% dos participantes estavam abaixo de seus valores previstos. Os indivíduos classificados com função muscular inspiratória normal (ou seja, PImáx> 80 cmH2O) demonstraram Vt significativamente maior quando comparados àqueles que apresentaram fraqueza muscular inspiratória (450,64 ± 262,57 versus 269,22 ± 67,67 ml, respectivamente; p = 0,04). O teste de funcionalidade utilizado foi o teste de caminhada de 6min (TC6), e os resultados corroboraram o de função pulmonar, pois aqueles que percorreram distâncias mais longas no TC6 (r spearman = 0,454, p = 0,02, 1-tailed)  e também com a VEF1/CVF obtida, sugerindo melhor função pulmonar em pacientes com maiores valores de PImáx (r spearman = 0,462, p = 0,02) dos tomográficos indicaram que indivíduos que vivenciaram uma doença mais severa ficaram abaixo de valores considerados normais (r = - 0,551, p = 0,04, n = 10). Da mesma forma, a presença de um comprometimento pulmonar mais severo foi associado a uma maior utilização do compartimento abdominal (r = 0,639, p = 0,04). Houve uma associação significativa entre disfunção muscular inspiratória e redução do volume corrente. Mudanças no movimento da caixa torácica abdominal também foram observadas e provavelmente ocorreram para compensar um diafragma menos eficiente, mesmo durante a respiração normal e regular.


MEMBROS DA BANCA:
Interna - 1900364 - SHIRLEY LIMA CAMPOS
Externa ao Programa - 3536612 - CYDA MARIA ALBUQUERQUE REINAUX
Notícia cadastrada em: 09/03/2022 12:43
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