Infecções em ficções: Sentidos de HIV/Aids e saúde no audiovisual brasileiro
HIV/Aids, Saúde, Cinema.
O percurso do HIV/Aids é marcado por diversas transformações, que vão desde o pavor e a repulsa inicial frente ao desconhecido até a estabilização e a cronificação de um fenômeno que passou a fazer parte das nossas vidas reais. Se o HIV/Aids fosse um filme de ficção, seria possível testemunhar histórias soropositivas que o caracterizam como dispositivo, onde as narrativas anunciam tramas diversas de saber e poder, vida e morte, saúde e doença. As ficções cinematográficas, além de tudo, carregam esse potencial de imprimir a realidade para fins de reflexão, influência, pedagogia e crítica. É nesse contexto que a pesquisa se desenha, na aproximação com os Estudos Culturais para o entendimento de discussões relevantes à Saúde Coletiva. Levando a perspectiva sanitarista às sessões de cinema, é possível deixar emergir sentidos de HIV/Aids e saúde, como modo de elucidar respostas diversas para fenômenos complexos.