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MAYARA LUCLÉCIA DA SILVA
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EFEITOS DA REALIDADE VIRTUAL SOBRE ASPECTOS RELACIONADOS AO SONO E SAÚDE MENTAL EM INDIVÍDUOS ADULTOS COM SÍNDROME METABÓLICA NA CIDADE DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO-PE
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Advisor : VIVIANE DE OLIVEIRA NOGUEIRA SOUZA
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COMMITTEE MEMBERS :
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DAVID FILIPE DE SANTANA
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EDIL DE ALBUQUERQUE RODRIGUES FILHO
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VIVIANE DE OLIVEIRA NOGUEIRA SOUZA
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Data: Feb 19, 2024
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Show Abstract
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A síndrome metabólica (SM) consiste em um conjunto de desregulações metabólicas,que compreende o aumento da obesidade abdominal, resistência à insulina (RI),disfunções no metabolismo da glicose, dislipidemia aterogênica e hipertensão arterialsistêmica (HAS), podendo interferir em aspectos do sono, saúde mental e funçõesexecutivas. Objetivou-se avaliar os efeitos da Realidade Virtual (RV) sobre aspectosrelacionados ao sono e à saúde mental em indivíduos adultos com SM. Trata-se deum estudo longitudinal prospectivo, no qual foram realizadas coletas de dadossociodemográficos e clínicos, além de coleta de sangue para análise de níveisglicêmicos, triglicerídeos (TGs) e colesterol lipoproteína de alta densidade (HDL). Paraavaliar a qualidade de sono aplicou-se o índice de qualidade do sono de Pittsburgh(PSQI), sonolência diurna excessiva (SDE), pela escala de sonolência de Epworth,sintomas sugestivos de depressão através do questionário sobre a saúde do paciente(PHQ-9), inventário de ansiedade traço-estado (IDATE), torre de Londres paraavaliação de funções executivas, além de realização de antropometria, aferição depressão arterial sistêmica e treinamento com RV a partir do Xbox 360 Kinect pararealização do protocolo de treinamento pelo jogo Kinect sports. Foram avaliados 76indivíduos, dentre eles a maioria era do sexo feminino, 71 (93,4%), com idade de 48-55, 44 (57,9%). Com base na cor e raça, a maioria 34 (44,8%) declarou-se comoparda, seguida pela branca 25 (32,9%). Do quantitativo de avaliados, 23 (30,1%)variava entre um e um e meio salário mínimo. Para a alocação dos voluntários nosgrupos sem SM C, sem SM INT, SM C e SM INT, os mesmos foram classificadossegundo a Federação Internacional do Diabetes (IDF) para a presença ou não de SM,tendo como fator primordial a circunferência de cintura (CC), visto que, a maioria dosindivíduos do grupo sem SM e SM apresentavam muito elevado acúmulo de gorduraabdominal (AGA) em sua maioria, e segundo dados pré e pós intervenção IMC desobrepeso e obesidade I na maioria da amostra, visto que, a obesidade I estavavinculada apenas ao grupo SM. Sobre os componentes da SM, observou-se reduçãodos seus componentes no grupo SM INT, efeitos positivos pós intervenção com RVpara CC, pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial diastólica (PAD). Conformeo índice de qualidade do sono, foi identificado que a maioria dos voluntários do gruposem SM e SM apresentou qualidade ruim de sono em dados pré e pós intervenção.Sobre a SDE foi proposto que a maioria da amostra não possuía a mesma. O EDM foi
prevalente na grande parte dos indivíduos com e sem presença de SM, mas foramidentificados efeitos sobre os dados pós intervenção com RV nos grupos, sem SM INTe SM INT. Na ansiedade enquanto estado e traço, a maioria apresentou baixa e médionível de ansiedade, sendo visto efeito sobre o traço do grupo SM INT. No teste torrede Londres, foi demonstrado efeito da RV de acordo com dados de pós intervençãosobre o grupo SM INT, para aumento do escore e diminuição do tempo de execução.
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MIRELLY CUNHA DA SILVA
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O DOADOR DE ÓXIDO NÍTRICO FOR 911B INDUZ VASORRELAXAMENTO EM AORTA ISOLADA DE RATO COM ENVOLVIMENTO DA VIA NO/GCs/GMPc E CANAIS PARA K+
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Advisor : THYAGO MOREIRA DE QUEIROZ
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COMMITTEE MEMBERS :
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RICHARD BOARATO DAVID
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CAMILLE DE MOURA BALARINI
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THYAGO MOREIRA DE QUEIROZ
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Data: Feb 23, 2024
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Show Abstract
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O óxido nítrico (NO) é considerado uma molécula gasosa protagonista nadilatação dos vasos sanguíneos e tem sua síntese e/ou biodisponibilidadereduzida em condições fisiopatológicas como nas Doenças Cardiovasculares(DCV). Logo, sua administração exógena torna-se um atrativo. Com isso, novasclasses de composto capazes de doar NO tem emergido para minimizar osefeitos adversos encontrados pelos fármacos doadores já existentes. Oscomplexos de rutênio se destacam em relação a outros metalofármacos, porformar complexos nitrosil e apresentar baixa toxicidade. Portanto, o nossoobjetivo foi caracterizar o mecanismo de ação no efeito vasodilatador induzidopelo doador de NO [Ru(phen)2(TU)NO] (PF6)
3+ (FOR 911B) em aorta isolada derato. No presente estudo, demonstramos de forma inédita que o FOR 911Bpromove vasorrelaxamento de maneira dependente da concentração em anéisde artéria aorta isolada de rato. Após a remoção do endotélio, a potência e aeficácia do relaxamento não foram alteradas. Frente a uma agentecontracturante eletroquímico, o KCl 60 mM, houve atenuação da potência eeficácia do efeito promovido pelo FOR 911B. Na presença do L-NAME, em anéiscom endotélio íntegro, houve diminuição do Emáx, mostrando que ometalofármáco pode atuar parcialmente através da estimulação da produção deNO pelas células endoteliais. Com a pré-incubação da hidroxocobalamina, aresposta relaxante foi abolida, que sugere uma participação NO tipo radicalar noefeito induzido pelo FOR. Com o uso do ODQ, um bloqueador da GCS, osresultados demonstraram que essa enzima é importante na vasoditalaçãoinduzida pelo doador, com alteração na curva de contração-resposta para adireita. Para confirmar a participação dos canais para K+
, alteramos aconcentração desse íon com KCl 20mM e pré incubamos o bloqueador nãoseletivo (TEA 3mM). Nessas condições, o relaxamento foi alterado,demonstrando que canais são ativados pelo FOR 911B e participam da respostavasorrelaxante. Ao bloquear seletivamente os diferentes subtipos de canais paraK+ com bloqueadores específicos como TEA (1 mM) e IbTx para avaliar aparticipação dos BKCa; para SKCa, a apamina; para os Kv, a 4-AP; e a GLIB, umbloqueador seletivo dos KATP; e o BaCl2 para os canais para os KIR. Os subtiposKv, KIR, SKCa, BKCa estão envolvidos nesse efeito dilatador, observou-se umdesvio maior para direita com a utilização do TEA e da IbTX, indicandofortemente uma maior ativação dos BKCa. Os resultados obtidos demonstraramque o complexo de rutênio [Ru(phen)2(TU)NO] (PF6)
3+ (FOR 911B) promoverelaxamento vascular em anéis de artéria aorta de maneira dependente deconcentração e independente do endotélio vascular, por meio da liberação doNO radicalar com participação da via NO/GCs/GMPc, como também com aparticipação dos diferente canais para K+ (especialmente Kv, KIR, SKCa e BKCa).Esses efeitos apontam um potencial terapêutico para o complexo de rutênio FOR911B como um doador de NO, sendo promissor para o tratamento de disfunçõescardiovasculares no futuro ou sua utilização como ferramenta farmacológica emoutros estudos.
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JIVALDO GONÇALVES FERREIRA
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Efeito das 1,2,4-oxadiazolin-5-onas Click 1 e Click 2 sobre a reatividade vascular de ratos hipertensos 2R-1C
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Advisor : ALICE VALENCA ARAUJO
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COMMITTEE MEMBERS :
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ALICE VALENCA ARAUJO
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JOAO HENRIQUE DA COSTA SILVA
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RENE DUARTE MARTINS
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Data: Feb 26, 2024
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Show Abstract
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A hipertensão arterial (HA) é uma doença multifatorial, que depende de fatoresgenéticos, ambientais e sociais, sendo caracterizada pela elevação persistente dapressão arterial. Entre as drogas disponíveis para o tratamento da HA, destacam-seas que atuam sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) comoexemplo temos os antagonistas dos receptores da angiotensina II (ARA). Asaralasina foi à primeira substância a ser empregada como ARA e, serviu comobase para o desenvolvimento de ARA seletivos, a exemplo da losartana em 1990.Apesar da grande quantidade de fármacos disponíveis para o tratamento da HA, ocontrole pressórico nos indivíduos acometidos nem sempre é alcançado e requer odesenvolvimento de novas drogas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia e asegurança de uso de novos derivados das 1,2,4-oxadiazolin-5-onas que foramsintetizados baseados na estrutura da losartana. Os protótipos click 1 e click 2 foramobtidos do Laboratório de Síntese Orgânica, da UFPE. Foram utilizados ratos Wistarcom 2 meses de idade (180-200g). Para obtenção de ratos com hipertensão renal dotipo 2R-1C, os animais passaram por um procedimento cirúrgico para implantar umclipe de prata com abertura de 0,2 mm na artéria renal esquerda, os animais Shampassaram pelo mesmo processo anestésico e cirúrgico, mas não foi implantado oclipe. Seis semanas após a cirurgia, a pressão arterial sistólica (PAS) foideterminada e os animais que apresentaram PAS maior ou igual a 160 mmHg foramconsiderados hipertensos e, incluídos no estudo. Para padronizar o uso daangiotensina II (Ang II) foram realizadas curvas cumulativas em anéis de aorta deratos normotensos suspensos em banho de órgãos na presença e ausência deendotélio. Para definição do veículo para solubilizar as moléculas, foram realizadascurva cumulativas de Ang II na presença de solução de Cremophor® e Tween 80®, em anéis de aorta de ratos normotensos. Para avaliar o efeito dos compostos sobrea reatividade vascular, os anéis de artéria aorta sem endotélio e com endotélio deratos (Sham e 2R-1C). Em seguida, foram construídas curvas concentração-efeitocumulativas para a Ang II na presença e ausência dos compostos click 1, click 2 (10e 100 μmol/L) ou da losartana (1 μmol/L). A partir das curvas concentração-efeitoobtidas, foram calculados o efeito máximo e o pEC50. Nos animais normotensos,Sham e hipertensos 2R-1C. a partir da primeira semana os animais 2R-1C jáapresentavam PAS elevada em comparação com o Sham. Apesar de não haverdiferenças entre as curvas concentração-efeito de Ang II na presença do Tween 80®e CremophorV, o Tween 80® foi escolhido como solvente, pois a curva se sobrepõea curva controle. Apenas a maior concentração de click 1 (100 μmol/L) foi capaz dereduzir o efeito da Ang II em anéis de aorta de ratos 2R-1C, a losartana aboliu aresposta da Ang II (Controle: Emax = 1,06 ± 0,14 g, pCE50 = 8,24 ± 0,08; click 1100 μmol/L: Emax = 0,54 ± 0,11 g, pCE50 = 7,84 ± 0,16; Losartana 1 μmol/L: Emax = 0).Com o desenvolvimento deste trabalho, conseguimos padronizar o modeloexperimental de hipertensão renovascular 2R-1C e o uso da ANg II em nossolaboratório. O composto click 1 foi capaz de reduzir a contração induzida pela Ang II,na ausência do endotélio, são necessários mais estudos para testar a afinidade damolécula com os receptores AT1 e AT2, bem como sua disponibilidade por viaendovenosa e oral.
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ANIELLE MYLENA DE MEDEIROS BARBOSA
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EFEITOS DA DIETA HIPOPROTEICA MATERNA SOBRE A CAPACIDADE HIPERTRÓFICA E A VIA Akt-mTOR NO MÚSCULO ESQUELÉTICO DE RATOS ADULTOS”
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Advisor : DIOGO ANTONIO ALVES DE VASCONCELOS
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COMMITTEE MEMBERS :
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CAROL VIRGINIA GOIS LEANDRO
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DIEGO RIBEIRO DE SOUZA
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DIOGO ANTONIO ALVES DE VASCONCELOS
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JOSÉ DONATO JÚNIOR
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Data: Feb 27, 2024
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Show Abstract
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Diversos estudos têm demonstrado que a dieta baixa em proteínas durante a gestação e lactação é um fator crítico capaz de modular a ação da insulina e a manutenção da massa muscular à longo prazo. A nossa hipótese é que a resposta hipertrófica do músculo esquelético é prejudicada devido à modulação da via Akt-mTOR em ratos adultos, causada pela de dieta hipoproteica durante a gestação e lactação. O objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos da dieta hipoproteica nas fases da gestação e lactação sobre a via Akt-mTOR no músculo esquelético em prole adulta de ratos submetidos ao protocolo de hipertrofia compensatória. Foram utilizadas ratas que receberam dieta controle (18% de proteínas) ou dieta hipoproteica (8% proteína). A prole desses animais, foi dividida em gaiolas com até 4 animais e recebeu dieta padrão de biotério até os 90 dias de idade. Aos 83 dias de vida, os animais foram submetidos ao procedimento cirúrgico de ablação do músculo sinergista ao EDL, o tibial anterior, da pata traseira esquerda, e a pata contralateral recebeu uma simulação do procedimento cirúrgico (Sham) e utilizado como controle. Assim, cada grupo com as respectivas dietas foram subdividido em 2 grupos: Pata contralateral (PC) e induzido à hipertrofia (PH) formando 4 grupos experimentais: dieta controle pata contralateral (DCMat-PC); dieta controle pata induzida à hipertrofia (DCMat-PH); dieta hipoproteica pata contralateral (DHMat-PC); pata induzida a hipertrofia (DHMat-PH). Aos 90 dias, osanimais foram eutanasiados e foram analisadas a massa seca do músculo EDL; área de secção transversa das fibras musculares; e ativação e expressão de proteínas da via Akt-mTOR do músculo EDL. A dieta hipoproteica materna, prejudicou o crescimento e desenvolvimento da prole, no período de lactação e pós desmame,porém não causou alterações na massa do tecido adiposo branco. Os animais de dieta materna hipoproteica também apresentaram menor massa úmida e seca do músculo EDL, mesmo após o estímulo da hipertrofia compensatória. A análise da histologia do EDL, demonstrou que esses animais apresentam fibras musculares de menor área em relação aos animais de dieta controle, tanto na pata contralateral, quanto na patasubmetida a hipertrofia. Dessa forma, a dieta hipoproteica materna, prejudicou o crescimento e desenvolvimento da prole até 90 dias de idade, bem como a massa úmida e seca do músculo EDL. Além disso, diminuiu a capacidade hipertrófica do músculo, bem como as fibras musculares desses animais apresentaram menor áreade secção. No músculo EDL ainda, a dieta hipoproteica materna não provocou alterações no conteúdo de Akt total, porém quando houve aumento no conteúdo de Akt quando o músculo foi submetido a sobrecarga funcional, o conteúdo de Akt fosforilada foi maior no grupo DHMat-PH em relação ao grupo DCMat-PH. Já os níveis de rpS6 total se mantiveram semelhantes em ambos os grupos.
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BRUNO BARROS DE ALBUQUERQUE
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EFEITOS DA DIETA OBESOGÊNICA MATERNA DURANTE A GESTAÇÃO E LACTAÇÃO NO BALANÇO REDOX E METABOLISMO PANCREÁTICO DE RATAS
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Advisor : MARIANA PINHEIRO FERNANDES
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COMMITTEE MEMBERS :
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JOSIANE DE CAMPOS CRUZ
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MARIANA PINHEIRO FERNANDES
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THYAGO MOREIRA DE QUEIROZ
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Data: Feb 28, 2024
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Show Abstract
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O consumo de alimentos obesogênicos aumenta a produção de espécies reativas deoxigênio, causando estresse oxidativo e disfunção mitocondrial, desencadeandoalterações metabólicas e processos patológicos. Dietas nutricionalmenteinadequadas no período pré-natal e pós-natal podem ter consequênciaspermanentes, mesmo em condições ambientais favoráveis posteriormente. Diantedisso, o objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos de uma dieta obesogênicamaterna durante a gestação e lactação em ratas, focando no balanço REDOX,histomorfologia, expressão de genes inflamatórios e perfil de hormôniospancreáticos. A pesquisa foi conduzida com 16 ratas albinas fêmeas e 8progenitores da linhagem Wistar, seguindo as diretrizes éticas da Lei Federal no6.638/1979 e do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal(CONCEA). As ratas prenhas foram divididas em dois grupos, recebendo diferentesdietas: o Grupo Controle, alimentado com a dieta de biotério Nuvilab®, e o GrupoObesogênico, que recebeu uma dieta com altos teores de gorduras e carboidratos.O acasalamento das ratas foi monitorado, e a prenhez foi confirmada por aumentode peso corporal e esfregaço vaginal. Durante a gestação e lactação foi analisado opeso corporal semanal, índice de Lee, teste oral de tolerância à glicose e insulina eapós o período de lactação, foi feita a eutanásia dos animais e realizadas asanálises de perfil bioquímico sanguíneo, biomarcadores de estresse oxidativo,avaliação do sistema antioxidante enzimático e não enzimático, histomorfometriapancreática, deposição de colágeno tecidual, avaliação dos níveis séricos doshormônios insulina e glucagon, além da avaliação da expressão de genesinflamatórios. A análise estatística foi feita utilizando o teste T de Student nãopareado, considerando significativo p<0,05. O peso corporal do grupo obesogênicoaumentou significativamente (p=0,0002), assim como o índice de Lee (p=0,0008).Os níveis de estresse oxidativo foram elevados no grupo obesogênico, com maiorquantidade de MDA (p<0,0001) e carbonilas (p<0,0001) em comparação com ogrupo controle. A atividade antioxidante enzimática, especialmente da superóxidodismutase-SOD (p<0,0001) e catalase-CAT (p=0,0002), foi mais elevada no grupoobesogênico. Em relação ao estado REDOX celular foi vista uma diminuição nogrupo obesogênico (p=0,0010). As análises murinométricas do pâncreas revelaramaumento na área (p<0,0001), perímetro (p=0,0002) e diâmetro (p<0,0001) no grupoobesogênico, assim como na contagem de células por ilhota (p<0,0001). Aexpressão dos genes IL-6 (p<0,0001) e TNF (p<0,0001) aumentaram no grupoobesogênico. Os Níveis séricos de insulina (p=0,0132) e glucagon (p=0,039)também apresentaram aumento no grupo obesogênico. No teste oral de tolerância àglicose, houve diferença significativa após 120 minutos (p=0,0038). Os resultadosapresentados mostram que a dieta obesogênica, durante os períodos de gestação elactação, influenciou negativamente o metabolismo pancreático das ratas, comdiminuição da tolerância a glicose e aumento de biomarcadores de estresseoxidativo, no entanto foi vista uma maior atividade de enzimas antioxidantes comouma resposta metabólica positiva ao insulto nutricional. A expressão aumentada dosgenes inflamatórios IL-6 e TNF reforça a associação entre dieta obesogênica,inflamação e resistência insulínica.
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JOSÉ MAURÍCIO LUCAS DA SILVA
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“Efeito da DIETA HIPERLIPÍDICA ENRIQUECIDA EM ÔMEGA-3 SOBRE marcadores bioquímicos séricos e EXPRESSÃO hepática de genes anti-oxidantes e pró-inflamatórios NA PROLE DE RATAS”
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Advisor : JOAO HENRIQUE DA COSTA SILVA
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COMMITTEE MEMBERS :
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JOAO HENRIQUE DA COSTA SILVA
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MARIANA PINHEIRO FERNANDES
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THIAGO DOS REIS ARAUJO
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Data: Feb 29, 2024
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Show Abstract
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A ingestão materna com dietas hiperlipídicas apresentando alto teor de ácidos graxos saturados, durante períodos que compreendem a gestação e lactação, têm sido associadas a maiores prejuízos cardiometabólicos e na expressão de genes na vida adulta da prole. Avaliamos os efeitos do enriquecimento de ômega-3 à dietamaterna com alto teor em ácidos graxos saturados durante a gestação e lactação sobre o metabolismo, parâmetros cardiovasculares e a expressão gênica de enzimas antioxidantes e de marcadores inflamatórios da prole de ratas. As proles de ratos Wistar foram alimentadas com dieta controle (C: 19% de lipídios e razãoω6:ω3 = 12,66), HL (HL: 33% lipídios e razão ω6:ω3 = 21,22) ou HL enriquecida com ômega-3 (HLω3: 33% de lipídios e razão ω6:ω3 = 9,45) durante a gestação e lactação e seus filhotes machos foram avaliados. Foram avaliados na prole parâmetros bioquímicos séricos (22, 30 e 90 dias), teste de tolerância a glicose (TTG), teste de tolerância a insulina (TSI), medidas diretas de pressão arterial média (PAM), frequência cardíaca (FC), expressão gênica de marcadores inflamatórios e enzimas oxidantes no fígado aos 90 dias de vida. Para comparação dos grupos, foi utilizado o teste de ANOVA one-way, Kruskal Wallis, além dos testes de ANOVAtwo-way a fim de verificar glicemia, tempo e interação. Para correlações, foi empregado o teste Spearman. O grupo HL apresentou dislipidemia e hiperglicemia aos 22 e 90 dias, já o grupo HLω-3 demonstrou redução no perfil lipídico e glicêmico. O HLω-3 expressou maior nível de ALT aos 22 dias ao se comparar como HL. Para a idade de 30 dias, somente no grupo HL evidenciou-se valor elevado de LDL. Aos 90 dias, o HLω-3 apresentou níveis de AST mais baixos quando comparados aos demais grupos. Com relação aos parâmetros cardiovasculares, o HL estabeleceu aumento da PAM aos 90 dias. Sob as análises de bioquímicas e dados cardiovasculares, foram perceptíveis correlações positivas GLI e AST, CT e AST, GLI e CT para o grupo controle e, no grupo HLω-3 foi notada uma correlação negativa entre CT e AST. O grupo HLω-3 exibiu uma melhor resposta antioxidante e diminuição na expressão gênica de mediadores inflamatórios no fígado. Contudo, esse estudo demonstrou que o enriquecimento de ômega 3 na prole de mães expostas à dieta materna hiperlipídica é uma intervenção dietética importante de modo a reduzir riscos precoces referentes a doenças cardiovasculares, metabólicas e melhora na expressão gênica.
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DEBORA CARNEIRO DE MENDONCA
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PREVALÊNCIA DO BRONCOESPASMO INDUZIDO POR EXERCÍCIO EM ADOLESCENTES COM E SEM ASMA APÓS PANDEMIA DA COVID-19.
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Advisor : EDIL DE ALBUQUERQUE RODRIGUES FILHO
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COMMITTEE MEMBERS :
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EDIL DE ALBUQUERQUE RODRIGUES FILHO
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IBERE CALDAS SOUZA LEAO
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JOAO HENRIQUE DA COSTA SILVA
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Data: Mar 21, 2024
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Show Abstract
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A asma é uma doença respiratória crônica que afeta cerca de 300 milhões de pessoas de todas as idades em todo o mundo, com uma estimativa de 250.000 mortes por ano. Ela se apresenta de forma muito heterogênea em relação ao diagnóstico, idade de apresentação, gravidade, processo inflamatório subjacente, fatores desencadeantes, história natural e resposta à terapia. Esta heterogeneidade complica a compreensão dos fenótipos e endótipos da asma. Os sintomas envolvem episódios recorrentes de tosse, sibilância e dispneia, que variam de acordo com tempo e intensidade. Compreender a relação entre a fenotipagem e o controle da asma é essencial, para um tratamento mais preciso. Indivíduos com asma podem apresentar menor tolerância ao exercício físico devido ao agravamento dos sintomas da asma como o aumento na resistência das vias aéreas após a atividade física vigorosa, levando ao Broncoespasmo Induzido pelo Exercício (BIE), que é definido como constrição transitória das vias aéreas como consequência de esforço físico vigoroso e acomete 40% a 90% dos pacientes com asma crônica, sendo sua incidência maior em crianças e adolescentes asmáticos. A asma é uma doença na qual as infecções virais, especialmente o vírus sincicial respiratório e o rinovírus, têm incidência alta, sendo umas das principais causa das exacerbações da doença. Em novembro de 2019, o novo coronavírus, SARS-CoV-2 começou a infectar humanos. Diante desta informação surgiu a inquietação em buscar uma melhor compreensão da relação entre a COVID-19 e a prevalência de possíveis associações no BIE em adolescentes com e sem asma. Foram selecionados 18 (dezoito) pacientes com asma e 17 (dezessete) não asmáticos, diagnosticados por médico assistente especialista de acordo com os critérios do Global Initiative for Asthma. Após os procedimentos de avaliação inicial dos critérios de inclusão e exclusão, foram realizadas as coletas das assinaturas dos termos de consentimento e assentimento. Na sequência os adolescentes foram submetidos à avaliação antropométrica e a espirometria basal, em seguida foi realizada a técnica de broncoprovocação em esteira, onde o individuo tiveram que correr por 8 minutos entre a 80% a 90% da sua frequência cardíaca máxima. E medidas de VEF1 foram feitas aos cinco (5), dez (10), quinze (15) e trinta (30) minutos após a broncoprovocação para avaliar a resposta brônquica (BIE). Foram identificados 7 (38,9%) adolescentes asmáticos com BIE e 4 (23,5%) não asmático com BIE. Não foram encontradas associações entre as variáveis asma, BIE, controle da asma e sintomas respiratórios. E nem entre a asma e COVID-19, apesar de p=0,06, sugerindo a possibilidade de que essa associação pode vir a existir com o tamanho da amostra maior. Foi encontrado correlação entre a asma e o nível de controle da asma (p=0,000), entre a asma e sintomas respiratórios (p=0,002), entre COVID-19 e nível de controle da asma (p=0,046). Semelhante a associação, a as variáveis asma e COVID-19 apresentaram correlações próximas ao valor de significância (p=0,063). Estes resultados mostram que foi possível correlacionar a COVID-19 e o nível de controle da asma, sugerindo que em pacientes com asma não controlada ou grave são fatores de risco para COVID-19. Entretanto, não houve relação entre a prevalência de BIE e a presença de sintomas de asma. A relação entre asma e BIE, após período pandêmico não foi encontrado. O que nos leva a aprofundar os estudos sobre o BIE. O VEF1 teve uma queda maior ou igual 10% do valor basal, em 5 min e 10 min após o teste de broncoprovocação. Encontramos também a relação entre a asma e controle da asma, assim como a asma e os sintomas respiratório.
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