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Dissertações |
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MICHAEL LOPES MENDES DA SILVA
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SÍNTESE E AVALIAÇÃO DE CATALISADORES SÓLIDOS ÁCIDOS PARA CONVERSÃO DIRETA DO DIÓXIDO DE CARBONO EM METANOL E DIMETIL ÉTER ATRAVÉS DA HIDROGENAÇÃO/DESIDRATAÇÃO
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Orientador : NELSON MEDEIROS DE LIMA FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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CESAR AUGUSTO MORAES DE ABREU
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DEIVSON CESAR SILVA SALES
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MOHAND BENACHOUR
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Data: 31/01/2025
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A hidrogenação de CO2 para metanol, com a produção direta de DME a partir do metanol produzido, não apenas reduz as emissões de CO2 mas também produz uma fonte de energia de alta qualidade que é fácil de armazenar e transportar. Neste contexto, foram sintetizados dois catalisadores a partir do método da impregnação úmida de sais percursores de Cu(NO₃)₂•3H₂O e Zn(NO₃)₂•6H₂O, sendo o primeiro suportado em zeólita HZSM-5 acidificada e em seguida dopada com CaO, material preparado a partir de sucessivas calcinação e hidratação da casca de ovo de galinha. Já o segundo catalisador utilizando como suporte a γ-alumina (Al₂O₃), com um pré-tratamento térmico com rampa de aquecimento de 5o/min até 900oC, que permaneceu por 2 horas. A caracterização do material (suportes e catalisadores) foi conduzida a partir das técnicas de Espectroscopia Raman, Difratometria de Raio-X (DRX), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM), Análise Textural, Isoterma de BET (BET) e Análise Termogravimétrica (TGA). Os catalisadores bimetálicos Cu-Zn suportados nos respectivos suportes, exibiram conversões de CO2, variando entre 10,51% e 21,37% e seletividade para metanol que oscilando entre 40,64% e 94,46%, enquanto a seletividade para DME alcançou 54,70% para o catalisador de Cu-Zn/HZSM-5@CaO nas melhores condições operacionais (T=240oC e P=30bar), com espaço-tempo estacionário, em comparação com o catalisador convencional preparado de Cu-Zn/Al2O3 utilizando as mesmas condições operacionais de velocidade espacial de 0,5 h-1, razão molar de CO2/H2 de 1/3, temperatura de 240oC e pressão de 30 bar.
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A hidrogenação de CO2 para metanol, com a produção direta de DME a partir do metanol produzido, não apenas reduz as emissões de CO2 mas também produz uma fonte de energia de alta qualidade que é fácil de armazenar e transportar. Neste contexto, foram sintetizados dois catalisadores a partir do método da impregnação úmida de sais percursores de Cu(NO₃)₂•3H₂O e Zn(NO₃)₂•6H₂O, sendo o primeiro suportado em zeólita HZSM-5 acidificada e em seguida dopada com CaO, material preparado a partir de sucessivas calcinação e hidratação da casca de ovo de galinha. Já o segundo catalisador utilizando como suporte a γ-alumina (Al₂O₃), com um pré-tratamento térmico com rampa de aquecimento de 5o/min até 900oC, que permaneceu por 2 horas. A caracterização do material (suportes e catalisadores) foi conduzida a partir das técnicas de Espectroscopia Raman, Difratometria de Raio-X (DRX), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM), Análise Textural, Isoterma de BET (BET) e Análise Termogravimétrica (TGA). Os catalisadores bimetálicos Cu-Zn suportados nos respectivos suportes, exibiram conversões de CO2, variando entre 10,51% e 21,37% e seletividade para metanol que oscilando entre 40,64% e 94,46%, enquanto a seletividade para DME alcançou 54,70% para o catalisador de Cu-Zn/HZSM-5@CaO nas melhores condições operacionais (T=240oC e P=30bar), com espaço-tempo estacionário, em comparação com o catalisador convencional preparado de Cu-Zn/Al2O3 utilizando as mesmas condições operacionais de velocidade espacial de 0,5 h-1, razão molar de CO2/H2 de 1/3, temperatura de 240oC e pressão de 30 bar.
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PETERSON FELIPE FERREIRA DA SILVA
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PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE BIOSSURFACTANTE PRODUZIDO POR Candida mogii EM MEIO OTIMIZADO SUPLEMENTADO COM ÓLEO DE LICURI (Syagrus coronata)
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Orientador : JENYFFER MEDEIROS CAMPOS GUERRA
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MEMBROS DA BANCA :
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JULIANA MOURA DE LUNA
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PEDRO FERREIRA DE SOUZA FILHO
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SARA HORACIO DE OLIVEIRA MACIEL
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Data: 19/02/2025
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Os biossurfactantes destacam-se pela alta biodegradabilidade e ampla aplicação industrial e ambiental, promovendo sustentabilidade e redução de impactos ambientais. No entanto, sua produção enfrenta desafios econômicos, como o elevado custo de substratos e a necessidade de otimização dos processos. Este estudo otimizou o meio de cultura para produção de biossurfactantes pela levedura Candida mogii UFPEDA 3968, utilizando óleo de licuri, e avaliou suas propriedades e aplicações. A otimização, realizada por Delineamento de Composto Central Rotacional, teve como resposta a redução da tensão superficial, que caiu de 71,04 mN·m⁻¹ para 28,66 mN·m⁻¹, com Concentração Micelar Crítica (CMC) de 0,8 g·L⁻¹ (R² = 0,9451; R² ajustado = 0,8812). A biomolécula apresentou natureza aniônica e glicolipídica, predominância de ácidos graxos de cadeia média, estabilidade térmica até 200 ºC, índice de emulsificação acima de 70% para óleos diversos e dispersão de óleo de motor em água do mar. Foi estável em condições extremas de pH, temperatura e salinidade, não interferiu na germinação de sementes de Lactuca sativa e exibiu atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Esses resultados destacam C. mogii como uma alternativa promissora na produção de biossurfactantes a partir de fontes renováveis, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com aplicações em biorremediação, controle de patógenos e formulações industriais.
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Os biossurfactantes destacam-se pela alta biodegradabilidade e ampla aplicação industrial e ambiental, promovendo sustentabilidade e redução de impactos ambientais. No entanto, sua produção enfrenta desafios econômicos, como o elevado custo de substratos e a necessidade de otimização dos processos. Este estudo otimizou o meio de cultura para produção de biossurfactantes pela levedura Candida mogii UFPEDA 3968, utilizando óleo de licuri, e avaliou suas propriedades e aplicações. A otimização, realizada por Delineamento de Composto Central Rotacional, teve como resposta a redução da tensão superficial, que caiu de 71,04 mN·m⁻¹ para 28,66 mN·m⁻¹, com Concentração Micelar Crítica (CMC) de 0,8 g·L⁻¹ (R² = 0,9451; R² ajustado = 0,8812). A biomolécula apresentou natureza aniônica e glicolipídica, predominância de ácidos graxos de cadeia média, estabilidade térmica até 200 ºC, índice de emulsificação acima de 70% para óleos diversos e dispersão de óleo de motor em água do mar. Foi estável em condições extremas de pH, temperatura e salinidade, não interferiu na germinação de sementes de Lactuca sativa e exibiu atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Esses resultados destacam C. mogii como uma alternativa promissora na produção de biossurfactantes a partir de fontes renováveis, alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), com aplicações em biorremediação, controle de patógenos e formulações industriais.
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JHONATAN DOUGLAS MOURA DE OLIVEIRA
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FOTOCATALISADORES PARA DEGRADAÇÃO DE COMPOSTOS TÓXICOS DA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO E PETROQUÍMICA
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Orientador : CELMY MARIA BEZERRA DE MENEZES BARBOSA
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIELLA CARLA NAPOLEAO
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LUCIANO COSTA ALMEIDA
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OSVALDO CHIAVONE FILHO
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Data: 21/02/2025
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O processamento e refino de petróleo contaminam efluentes com poluentes como HPAs, BTEX, compostos fenólicos (fenol e cresol), sulfurados (benzotiofeno e dibenzotiofeno) e nitrogenados (quinolina e indol). Embora os tratamentos biológicos sejam viáveis, sua eficácia é limitada, pois podem não degradar completamente compostos altamente tóxicos. Os processos oxidativos avançados (POAs) utilizam radicais oxidantes para degradar compostos tóxicos recalcitrantes. Fotocatalisadores como TiO2 puro ou combinado com g-C3N4, Fe2O3, Fe3O4 e CuO, ativados pela luz, geram esses radicais na presença de oxigênio dissolvido na água. O objetivo deste trabalho foi de preparar e caracterizar fotocatalisadores de materiais heteroestruturados g-C3N4/TiO2 P25 (com 25% de g-C3N4), g-C3N4 e TiO2 P25 comercial para degradar a quinolina. Os catalisadores heteroestruturados foram preparados utilizando TiO2 P25 comercial e g-C3N4 obtido a partir da policondensação térmica da ureia. Os catalisadores foram caracterizados por análises termogravimética, textural e morfológica. O teste fotocatalítico foi a partir de uma solução 20 mg L–1 de quinolina e 0,5 g L–1 de catalisador, sob radiação de luz solar artificial e lâmpada LED azul por 90 min de reação. Foram coletadas alíquotas ao longo do tempo de reação para analisar o decaimento da concentração medida por CLAE. Os melhores resultados obtidos foram com TiO2 P25 e o 25% g-C3N4/TiO2 P25, obtendo 97% e 93% de degradação da quinolina, respectivamente em 90 min sob lâmpada de luz policromática similar a radiação da luz solar. Ambos os materiais apresentaram estabilidade ao longo de seis ciclos, com degradação final de 94,8% e 85,7%, respectivamente. Conclui-se que a síntese do compósito foi eficiente na formação de heterojunção, apresentando melhor desempenho na fotodegradação da quinolina sob luz policromática, aliado a uma boa estabilidade ao decorrer de múltiplos ciclos. Estes resultados destacam seu enorme potencial para aplicações ambientais no tratamento de efluentes de indústrias de petróleo.
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O processamento e refino de petróleo contaminam efluentes com poluentes como HPAs, BTEX, compostos fenólicos (fenol e cresol), sulfurados (benzotiofeno e dibenzotiofeno) e nitrogenados (quinolina e indol). Embora os tratamentos biológicos sejam viáveis, sua eficácia é limitada, pois podem não degradar completamente compostos altamente tóxicos. Os processos oxidativos avançados (POAs) utilizam radicais oxidantes para degradar compostos tóxicos recalcitrantes. Fotocatalisadores como TiO2 puro ou combinado com g-C3N4, Fe2O3, Fe3O4 e CuO, ativados pela luz, geram esses radicais na presença de oxigênio dissolvido na água. O objetivo deste trabalho foi de preparar e caracterizar fotocatalisadores de materiais heteroestruturados g-C3N4/TiO2 P25 (com 25% de g-C3N4), g-C3N4 e TiO2 P25 comercial para degradar a quinolina. Os catalisadores heteroestruturados foram preparados utilizando TiO2 P25 comercial e g-C3N4 obtido a partir da policondensação térmica da ureia. Os catalisadores foram caracterizados por análises termogravimética, textural e morfológica. O teste fotocatalítico foi a partir de uma solução 20 mg L–1 de quinolina e 0,5 g L–1 de catalisador, sob radiação de luz solar artificial e lâmpada LED azul por 90 min de reação. Foram coletadas alíquotas ao longo do tempo de reação para analisar o decaimento da concentração medida por CLAE. Os melhores resultados obtidos foram com TiO2 P25 e o 25% g-C3N4/TiO2 P25, obtendo 97% e 93% de degradação da quinolina, respectivamente em 90 min sob lâmpada de luz policromática similar a radiação da luz solar. Ambos os materiais apresentaram estabilidade ao longo de seis ciclos, com degradação final de 94,8% e 85,7%, respectivamente. Conclui-se que a síntese do compósito foi eficiente na formação de heterojunção, apresentando melhor desempenho na fotodegradação da quinolina sob luz policromática, aliado a uma boa estabilidade ao decorrer de múltiplos ciclos. Estes resultados destacam seu enorme potencial para aplicações ambientais no tratamento de efluentes de indústrias de petróleo.
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HEZROM SAULO DO NASCIMENTO JÚNIOR
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DESPOLIMERIZAÇÃO DO POLI (TEREFTALATO DE ETILENO) VIA GLICÓLISE UTILIZANDO ÓXIDOS METÁLICOS DE Ni, Mn e Al COMO CATALISADORES
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Orientador : JOSE GERALDO DE ANDRADE PACHECO FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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CLAUDIO DARIVA
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NELSON MEDEIROS DE LIMA FILHO
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YEDA MEDEIROS BASTOS DE ALMEIDA
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Data: 28/02/2025
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A reciclagem química do PET por glicólise é uma estratégia efetiva para redução de resíduos sólidos e na preservação das propriedades essenciais desse material. Entretanto, a catálise permanece sendo um aspecto crítico de intensificação de processo. Por isso, nesse estudo, foram sintetizados óxidos mistos de NiMnAl, tendo em vista verificar a influência da variação da razão Ni/Mn e do método de síntese (coprecipitação ou método da ureia) na atividade catalítica desses materiais na glicólise do PET. Os catalisadores foram caracterizados usando as técnicas de TGA, FTIR, EDXRF, DRX, MEV, HRTEM, XPS e TPD-NH3. Os precursores exibiram diferentes fases como a hidróxido-duplo lamelar (HDL), hausmanita e rodocrosita. Os catalisadores contendo menor razão Ni/Mn exibiram maior atividade catalítica para a glicólise do PET. A presença de níquel nos óxidos de NiMnAl melhoram a capacidade de recuperação após a reação de 49% no MnAl para 96%. Esta propriedade pode estar relacionada a uma forte interação eletrônica entre Ni e Mn e a supressão do efeito Jahn-Teller. Da série em que se estudou a influência da composição, o melhor catalisador foi o Ni0,22Mn0,45Al0,33-Sod, que alcançou 100% de conversão do PET e 85% de rendimento de BHET, com 5 ciclos de reuso e um modelo cinético combinado de shrinking core e pseudo-primeira ordem. Em relação ao estudo da influência do método de síntese, foram observadas importantes diferenças texturais, morfológicas e de cristalinidade entre os óxidos preparados por coprecipitação e método da ureia. A composição Ni0.22Mn0.45Al0.33 não apresentou diferenças em termos de atividade quando preparada pelos diferentes métodos. Entretanto, Ni0.45Mn0.22Al0.33 preparado pelo método da ureia, teve um aumento importante de conversão de PET de 53% na coprecipitação para 100%, alcançando um rendimento de BHET de 87% em 60 min e mantendo-se estável por 4 ciclos de reuso. O modelo cinético que melhor se ajustou foi o de nucleação-crescimento de Avrami. Os produtos de reação foram identificados como sendo o dímero e o monômero BHET. A análise de infravermelho próximo da reação de glicólise foi melhor acompanhada em caminho ótico de 2 mm. Sua análise PCA com duas componentes principais conseguiu explicar 96% da variabilidade de dados e os scores ao longo do tempo mostraram uma importante tendência, o que são indicativos que a técnica terá sensibilidade para acompanhar a reação.
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A reciclagem química do PET por glicólise é uma estratégia efetiva para redução de resíduos sólidos e na preservação das propriedades essenciais desse material. Entretanto, a catálise permanece sendo um aspecto crítico de intensificação de processo. Por isso, nesse estudo, foram sintetizados óxidos mistos de NiMnAl, tendo em vista verificar a influência da variação da razão Ni/Mn e do método de síntese (coprecipitação ou método da ureia) na atividade catalítica desses materiais na glicólise do PET. Os catalisadores foram caracterizados usando as técnicas de TGA, FTIR, EDXRF, DRX, MEV, HRTEM, XPS e TPD-NH3. Os precursores exibiram diferentes fases como a hidróxido-duplo lamelar (HDL), hausmanita e rodocrosita. Os catalisadores contendo menor razão Ni/Mn exibiram maior atividade catalítica para a glicólise do PET. A presença de níquel nos óxidos de NiMnAl melhoram a capacidade de recuperação após a reação de 49% no MnAl para 96%. Esta propriedade pode estar relacionada a uma forte interação eletrônica entre Ni e Mn e a supressão do efeito Jahn-Teller. Da série em que se estudou a influência da composição, o melhor catalisador foi o Ni0,22Mn0,45Al0,33-Sod, que alcançou 100% de conversão do PET e 85% de rendimento de BHET, com 5 ciclos de reuso e um modelo cinético combinado de shrinking core e pseudo-primeira ordem. Em relação ao estudo da influência do método de síntese, foram observadas importantes diferenças texturais, morfológicas e de cristalinidade entre os óxidos preparados por coprecipitação e método da ureia. A composição Ni0.22Mn0.45Al0.33 não apresentou diferenças em termos de atividade quando preparada pelos diferentes métodos. Entretanto, Ni0.45Mn0.22Al0.33 preparado pelo método da ureia, teve um aumento importante de conversão de PET de 53% na coprecipitação para 100%, alcançando um rendimento de BHET de 87% em 60 min e mantendo-se estável por 4 ciclos de reuso. O modelo cinético que melhor se ajustou foi o de nucleação-crescimento de Avrami. Os produtos de reação foram identificados como sendo o dímero e o monômero BHET. A análise de infravermelho próximo da reação de glicólise foi melhor acompanhada em caminho ótico de 2 mm. Sua análise PCA com duas componentes principais conseguiu explicar 96% da variabilidade de dados e os scores ao longo do tempo mostraram uma importante tendência, o que são indicativos que a técnica terá sensibilidade para acompanhar a reação.
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DIOGO FELIPE SANTIAGO
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CATALISADORES HETEROGÊNEOS PARA RECICLAGEM QUÍMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS DE ÁREAS COSTEIRAS E DO OCEANO NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Orientador : JOSE GERALDO DE ANDRADE PACHECO FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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ANTONIO OSIMAR SOUSA DA SILVA
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GLORIA MARIA VINHAS
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MARCOS GOMES GHISLANDI
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Data: 26/06/2025
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O acúmulo de resíduos plásticos em áreas costeiras representa uma preocupação ambiental significativa, afetando ecossistemas e a saúde humana. A pirólise é uma alternativa promissora para a valorização desses resíduos, promovendo sua degradação térmica em atmosfera inerte. Este estudo teve como objetivo sintetizar zeólitas ferrierita hierárquicas (micro-mesoporosas) impregnadas com níquel e aplicá-las na pirólise de resíduos de filmes de polipropileno (PP) coletados na praia do Pina, em Recife–PE. A ferrierita foi obtida pelo método hidrotérmico convencional, dessilicada para geração de mesoporosidade e posteriormente impregnada com níquel em teores de 5, 10 e 20%. As amostras foram caracterizadas por DRX, adsorção-dessorção de nitrogênio, EDX, TPD-NH₃ e H₂-TPR, confirmando a formação de materiais micro-mesoporosos com inclusão de níquel. A pirólise foi realizada em microrreator conectado a cromatógrafo gasoso acoplado a espectrômetro de massas. A energia de ativação (Ea) da pirólise de PP foi estimada via cinética isoconversional de Flynn-Wall-Ozawa e Kissinger-AkahiraSunose. A pirólise não catalítica gerou majoritariamente hidrocarbonetos C₃–C₄₀ (91%). A ferrierita microporosa favoreceu alcanos em detrimento dos dienos e hidrocarbonetos na faixa C₃–C₃₃, enquanto os catalisadores hierárquicos promoveram hidrocarbonetos na faixa C₃–C₁₇. A energia de ativação (Ea) reduziu-se de ~250 kJ·mol⁻¹ (sem catalisador) para ~140 kJ·mol⁻¹ com catalisadores modificados. Os resultados indicam que a pirólise catalítica é eficiente para reciclar filmes de PP não adequados para reciclagem mecânica, gerando hidrocarbonetos com potencial industrial.
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O acúmulo de resíduos plásticos em áreas costeiras representa uma preocupação ambiental significativa, afetando ecossistemas e a saúde humana. A pirólise é uma alternativa promissora para a valorização desses resíduos, promovendo sua degradação térmica em atmosfera inerte. Este estudo teve como objetivo sintetizar zeólitas ferrierita hierárquicas (micro-mesoporosas) impregnadas com níquel e aplicá-las na pirólise de resíduos de filmes de polipropileno (PP) coletados na praia do Pina, em Recife–PE. A ferrierita foi obtida pelo método hidrotérmico convencional, dessilicada para geração de mesoporosidade e posteriormente impregnada com níquel em teores de 5, 10 e 20%. As amostras foram caracterizadas por DRX, adsorção-dessorção de nitrogênio, EDX, TPD-NH₃ e H₂-TPR, confirmando a formação de materiais micro-mesoporosos com inclusão de níquel. A pirólise foi realizada em microrreator conectado a cromatógrafo gasoso acoplado a espectrômetro de massas. A energia de ativação (Ea) da pirólise de PP foi estimada via cinética isoconversional de Flynn-Wall-Ozawa e Kissinger-AkahiraSunose. A pirólise não catalítica gerou majoritariamente hidrocarbonetos C₃–C₄₀ (91%). A ferrierita microporosa favoreceu alcanos em detrimento dos dienos e hidrocarbonetos na faixa C₃–C₃₃, enquanto os catalisadores hierárquicos promoveram hidrocarbonetos na faixa C₃–C₁₇. A energia de ativação (Ea) reduziu-se de ~250 kJ·mol⁻¹ (sem catalisador) para ~140 kJ·mol⁻¹ com catalisadores modificados. Os resultados indicam que a pirólise catalítica é eficiente para reciclar filmes de PP não adequados para reciclagem mecânica, gerando hidrocarbonetos com potencial industrial.
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KARLA DE MORAIS SILVA
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SISTEMA ELETROLISADOR DO TIPO MEMBRANELESS BASEADO EM ELETRODOS COMPOSITOS COM GEOMETRIA TPMS PARA GERACAO DE HIDROGENIO VERDE
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Orientador : FREDERICO DUARTE DE MENEZES
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MEMBROS DA BANCA :
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JOSE ANGELO PEIXOTO DA COSTA
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KLEBER GONCALVES BEZERRA ALVES
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LUIZ STRAGEVITCH
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Data: 30/06/2025
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A crescente demanda mundial por energia, somada às preocupações ambientais das últimas décadas, tem levado à procura da exploração de fontes de energia renováveis. Neste cenário, o interesse pelo uso do gás hidrogênio obtido por eletrólise da água (conhecido como hidrogênio verde) como fonte de energia renovável tem aumentado significativamente. Com objetivo de tornar a produção de hidrogênio verde um processo economicamente e ecologicamente viável, diversos pesquisadores têm se dedicado otimizá-lo por meio da melhoria dos equipamentos empregados para este fim. Com isto, surge o eletrolisador membraneless, que busca simplificar a produção de hidrogênio por meio do uso de um equipamento mais simples do que os eletrolisadores PEM e alcalino utilizados atualmente e oferecendo produtos com alta pureza. Além da simplificação dos equipamentos eletrolisadores, o uso de eletrocatalisadores específicos para a reação de eletrólise da água tem contribuído tornar o processo cada vez mais viável. O uso de metais não nobres como níquel e cobalto para criação de catalisadores para as reações de evolução do hidrogênio e do oxigênio tem ganhado destaque na literatura. Com isto, este trabalho busca construir um eletrolisador do tipo membraneless, equipado com eletrodos baseados em compósitos de grafite e cobre, com geometrias do tipo TPMS recobertos com níquel e liga níquel-cobalto como eletrocatalisadores, para produção de hidrogênio de alta pureza em meio alcalino. Analisando se o comportamento eletrocatalítico dos catalisadores utilizados, a liga níquel-cobalto com proporção 4:1, obtida por eletrodeposição sobre o eletrodo compósito, obteve o menor sobrepotencial de geração do H2, com potencial mínimo para início do processo de -269 mV. Com o eletrolisador devidamente montado, obteve-se o H2 através da eletrólise em KOH 1,0 M com uma pureza média de 97,85%,, equiparando-se aos valores encontrados na literatura.
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A crescente demanda mundial por energia, somada às preocupações ambientais das últimas décadas, tem levado à procura da exploração de fontes de energia renováveis. Neste cenário, o interesse pelo uso do gás hidrogênio obtido por eletrólise da água (conhecido como hidrogênio verde) como fonte de energia renovável tem aumentado significativamente. Com objetivo de tornar a produção de hidrogênio verde um processo economicamente e ecologicamente viável, diversos pesquisadores têm se dedicado otimizá-lo por meio da melhoria dos equipamentos empregados para este fim. Com isto, surge o eletrolisador membraneless, que busca simplificar a produção de hidrogênio por meio do uso de um equipamento mais simples do que os eletrolisadores PEM e alcalino utilizados atualmente e oferecendo produtos com alta pureza. Além da simplificação dos equipamentos eletrolisadores, o uso de eletrocatalisadores específicos para a reação de eletrólise da água tem contribuído tornar o processo cada vez mais viável. O uso de metais não nobres como níquel e cobalto para criação de catalisadores para as reações de evolução do hidrogênio e do oxigênio tem ganhado destaque na literatura. Com isto, este trabalho busca construir um eletrolisador do tipo membraneless, equipado com eletrodos baseados em compósitos de grafite e cobre, com geometrias do tipo TPMS recobertos com níquel e liga níquel-cobalto como eletrocatalisadores, para produção de hidrogênio de alta pureza em meio alcalino. Analisando se o comportamento eletrocatalítico dos catalisadores utilizados, a liga níquel-cobalto com proporção 4:1, obtida por eletrodeposição sobre o eletrodo compósito, obteve o menor sobrepotencial de geração do H2, com potencial mínimo para início do processo de -269 mV. Com o eletrolisador devidamente montado, obteve-se o H2 através da eletrólise em KOH 1,0 M com uma pureza média de 97,85%,, equiparando-se aos valores encontrados na literatura.
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PEDRO NUNES ACÁCIO NETO
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Liquefacao termica de residuos de cana-de-acucar para producao de bio-oleo empregando mistura de agua-etanol como solvente
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Orientador : LEANDRO DANIELSKI
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MEMBROS DA BANCA :
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DEIVSON CESAR SILVA SALES
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JOSE GERALDO DE ANDRADE PACHECO FILHO
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LEONARDO JOSE LINS MACIEL
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Data: 17/07/2025
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A liquefação térmica é uma rota promissora para a conversão de resíduos lignocelulósicos em bio-óleos com potencial aplicação energética. Neste trabalho, investigou-se a produção de bio-óleo a partir do bagaço e da palha de cana-de-açúcar, utilizando misturas de água e etanol em diversas proporções como solventes. O estudo foi dividido em duas etapas: a otimização da proporção de solventes e a avaliação dos efeitos de parâmetros operacionais (temperatura, tempo de reação e concentração de catalisador). Na primeira etapa, observou-se que a proporção 80-20 (água-etanol, em massa) apresentou os maiores rendimentos de bio-óleo, alcançando até 33,1% para o bagaço e 33,5% para a palha, em massa, enquanto a proporção 50-50 resultou nos maiores valores de poder calorífico superior, alcançando 28,4 e 29,3 MJ/kg, respectivamente. A segunda etapa foi conduzida com a proporção 80-20, que apresentou maiores valores de eficiência de recuperação energética, 51,4 e 50,1%, respectivamente. Um planejamento fatorial completo foi feito para avaliar o impacto dos parâmetros operacionais. Os resultados mostraram que a temperatura foi o principal fator com influência sobre o rendimento de bio-óleo, apresentando efeito negativo. Em contrapartida, o catalisador K2CO3 promoveu leve aumento no rendimento, embora sem significância estatística. As condições ótimas para obtenção de maiores rendimentos em massa e eficiência de recuperação energética foram 300 °C, 30 minutos de tempo de reação e concentração de 0,05 mol/L de catalisador, sob as quais obtiveram-se 41,3 e 67,1% para o bagaço, e 39,6 e 59% para a palha, respectivamente. Todos os bio-óleos apresentaram elevados valores de poder calorífico superior, sendo os mais altos registrados sob a temperatura de 350 °C, com valores de até 32,1 MJ/kg. A caracterização química dos bio-óleos por CG-EM revelou a presença de compostos oxigenados, incluindo fenóis, álcoois, ácidos carboxílicos, ésteres e cetonas, além de hidrocarbonetos e compostos nitrogenados em menores proporções. Esses compostos apresentam potencial valor agregado para aplicações nas indústrias química e energética. Esses resultados contribuem para o aprofundamento do conhecimento sobre a liquefação térmica de resíduos da cana-de-açúcar em sistemas água-etanol, e valorização energética de resíduos da cana-de-açúcar.
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A liquefação térmica é uma rota promissora para a conversão de resíduos lignocelulósicos em bio-óleos com potencial aplicação energética. Neste trabalho, investigou-se a produção de bio-óleo a partir do bagaço e da palha de cana-de-açúcar, utilizando misturas de água e etanol em diversas proporções como solventes. O estudo foi dividido em duas etapas: a otimização da proporção de solventes e a avaliação dos efeitos de parâmetros operacionais (temperatura, tempo de reação e concentração de catalisador). Na primeira etapa, observou-se que a proporção 80-20 (água-etanol, em massa) apresentou os maiores rendimentos de bio-óleo, alcançando até 33,1% para o bagaço e 33,5% para a palha, em massa, enquanto a proporção 50-50 resultou nos maiores valores de poder calorífico superior, alcançando 28,4 e 29,3 MJ/kg, respectivamente. A segunda etapa foi conduzida com a proporção 80-20, que apresentou maiores valores de eficiência de recuperação energética, 51,4 e 50,1%, respectivamente. Um planejamento fatorial completo foi feito para avaliar o impacto dos parâmetros operacionais. Os resultados mostraram que a temperatura foi o principal fator com influência sobre o rendimento de bio-óleo, apresentando efeito negativo. Em contrapartida, o catalisador K2CO3 promoveu leve aumento no rendimento, embora sem significância estatística. As condições ótimas para obtenção de maiores rendimentos em massa e eficiência de recuperação energética foram 300 °C, 30 minutos de tempo de reação e concentração de 0,05 mol/L de catalisador, sob as quais obtiveram-se 41,3 e 67,1% para o bagaço, e 39,6 e 59% para a palha, respectivamente. Todos os bio-óleos apresentaram elevados valores de poder calorífico superior, sendo os mais altos registrados sob a temperatura de 350 °C, com valores de até 32,1 MJ/kg. A caracterização química dos bio-óleos por CG-EM revelou a presença de compostos oxigenados, incluindo fenóis, álcoois, ácidos carboxílicos, ésteres e cetonas, além de hidrocarbonetos e compostos nitrogenados em menores proporções. Esses compostos apresentam potencial valor agregado para aplicações nas indústrias química e energética. Esses resultados contribuem para o aprofundamento do conhecimento sobre a liquefação térmica de resíduos da cana-de-açúcar em sistemas água-etanol, e valorização energética de resíduos da cana-de-açúcar.
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RAISSA AGUIAR DE FREITAS
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Adsorcao dos farmacos atenolol e cloridrato de metformina utilizando carvao ativado preparado a partir de biomassa residual: sistemas mono e bicomponete.
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Orientador : MARTA MARIA MENEZES BEZERRA DUARTE
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MEMBROS DA BANCA :
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JORGE VINICIUS FERNANDES LIMA CAVALCANTI
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DEIVSON CESAR SILVA SALES
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JOAN MANUEL RODRÍGUEZ DÍAZ
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Data: 28/07/2025
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A presença de medicamentos em rios e lagos tem se tornado cada vez mais comum, incluindo substâncias de uso diário, como o atenolol (anti-hipertensivo) e a metformina (usada no tratamento da diabetes). O acúmulo desses compostos no ambiente pode causar efeitos tóxicos de longo prazo nos organismos aquáticos e comprometer a qualidade da água potável. Diante desse problema, este estudo avaliou o uso de resíduos agroindustriais para produzir bioadsorventes capazes de remover esses fármacos da água, tanto isoladamente quanto em mistura. Foram realizados testes para escolher o material com melhor desempenho, seguido da sua caracterização e definição das melhores condições operacionais. Também foram conduzidos estudos de cinética, equilíbrio, termodinâmica, reuso e toxicidade. Os resultados demonstraram que o tratamento térmico-químico aplicado ao material promoveu a formação de grupos funcionais que favoreceram a adsorção dos fármacos. O processo de adsorção ocorreu de forma rápida, ajustando-se ao modelo de Freundlich. O material apresentou elevada capacidade de remoção, atingindo 259 mg‧g⁻¹ para atenolol, 189 mg‧g⁻¹ para cloridrato de metformina e 277 mg‧g⁻¹ para a mistura dos dois fármacos. Por sua vez, o tratamento por POA favoreceu a dessorção dos contaminantes, porém comprometeu os sítios ativos do adsorvente, resultando na redução da eficiência de remoção nos ciclos de reuso. Assim, este trabalho contribui para o aprimoramento de processos de tratamento, oferecendo uma alternativa eficiente e sustentável para a remoção desses contaminantes.
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A presença de medicamentos em rios e lagos tem se tornado cada vez mais comum, incluindo substâncias de uso diário, como o atenolol (anti-hipertensivo) e a metformina (usada no tratamento da diabetes). O acúmulo desses compostos no ambiente pode causar efeitos tóxicos de longo prazo nos organismos aquáticos e comprometer a qualidade da água potável. Diante desse problema, este estudo avaliou o uso de resíduos agroindustriais para produzir bioadsorventes capazes de remover esses fármacos da água, tanto isoladamente quanto em mistura. Foram realizados testes para escolher o material com melhor desempenho, seguido da sua caracterização e definição das melhores condições operacionais. Também foram conduzidos estudos de cinética, equilíbrio, termodinâmica, reuso e toxicidade. Os resultados demonstraram que o tratamento térmico-químico aplicado ao material promoveu a formação de grupos funcionais que favoreceram a adsorção dos fármacos. O processo de adsorção ocorreu de forma rápida, ajustando-se ao modelo de Freundlich. O material apresentou elevada capacidade de remoção, atingindo 259 mg‧g⁻¹ para atenolol, 189 mg‧g⁻¹ para cloridrato de metformina e 277 mg‧g⁻¹ para a mistura dos dois fármacos. Por sua vez, o tratamento por POA favoreceu a dessorção dos contaminantes, porém comprometeu os sítios ativos do adsorvente, resultando na redução da eficiência de remoção nos ciclos de reuso. Assim, este trabalho contribui para o aprimoramento de processos de tratamento, oferecendo uma alternativa eficiente e sustentável para a remoção desses contaminantes.
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IVANA CECÍLIA FERREIRA ARAÚJO
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Producao de hidrogenio verde via fotocatalise na presenca de reagentes de sacrificio alcoolicos e dioxido de titanio.
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Orientador : LUCIANO COSTA ALMEIDA
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MEMBROS DA BANCA :
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OIHANE SANZ ITURRALDE
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RAMÓN RAUDEL PEÑA GARCIA
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SANTIAGO ARIAS HENAO
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Data: 29/07/2025
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A crescente demanda por fontes de energia renováveis tem impulsionado o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para produção de hidrogênio. Neste trabalho, foi investigada a produção fotocatalítica de H2 via water splitting, empregando TiO2 como catalisador e diferentes álcoois como reagentes de sacrifício. Inicialmente, realizaram-se experimentos com o catalisador disperso em solução, visando à otimização das condições operacionais. Por meio de planejamento experimental e análise estatística (ANOVA e gráfico de Pareto), identificou-se o pH e o percentual de reagente de sacrifício como variáveis mais significativas. A função desejabilidade indicou como ponto ótimo uma condição fora do intervalo central estudado, sugerindo a possibilidade de respostas superiores em faixas expandidas. A aplicação dos valores otimizados (pH = 9,4; 1,84 g·L-1 de TiO2 e 18,4% de metanol) resultou em uma produção de H2 duas vezes maior que a do melhor ensaio do planejamento. A comparação entre os diferentes álcoois avaliados revelou que o etilenoglico proporcionou a maior produção, devido à sua estrutura com múltiplas hidroxilas, alta polaridade e por diminuir consideravelmente o ∆Gº da reação. O estudo cinético apontou que o aumento da concentração de álcool ocasionou uma diminuição na taxa de produção de H2, evidenciando que em elevadas concentrações de reagente de sacrifício, o processo não segue a cinética de Langmuir-Hinshelwood, ajustando-se melhor ao modelo da Lei de Potência (R² = 0,93). Na segunda etapa, o catalisador foi imobilizado espumas de cobre e monolitos de FeCrAl. As análises por MEV confirmaram a preservação da estrutura do TiO2, embora tenha sido observada aglomeração. Os ensaios fotocatalíticos mostraram maior atividade para a espuma com menor densidade de poros, enquanto o monolito apresentou melhor aderência e maior reprodutibilidade nos testes de reuso. Os resultados obtidos reforçam o potencial da fotocatálise heterogênea como rota viável para a produção sustentável de hidrogênio, destacando a importância da otimização das variáveis operacionais e da escolha do suporte catalítico.
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A crescente demanda por fontes de energia renováveis tem impulsionado o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis para produção de hidrogênio. Neste trabalho, foi investigada a produção fotocatalítica de H2 via water splitting, empregando TiO2 como catalisador e diferentes álcoois como reagentes de sacrifício. Inicialmente, realizaram-se experimentos com o catalisador disperso em solução, visando à otimização das condições operacionais. Por meio de planejamento experimental e análise estatística (ANOVA e gráfico de Pareto), identificou-se o pH e o percentual de reagente de sacrifício como variáveis mais significativas. A função desejabilidade indicou como ponto ótimo uma condição fora do intervalo central estudado, sugerindo a possibilidade de respostas superiores em faixas expandidas. A aplicação dos valores otimizados (pH = 9,4; 1,84 g·L-1 de TiO2 e 18,4% de metanol) resultou em uma produção de H2 duas vezes maior que a do melhor ensaio do planejamento. A comparação entre os diferentes álcoois avaliados revelou que o etilenoglico proporcionou a maior produção, devido à sua estrutura com múltiplas hidroxilas, alta polaridade e por diminuir consideravelmente o ∆Gº da reação. O estudo cinético apontou que o aumento da concentração de álcool ocasionou uma diminuição na taxa de produção de H2, evidenciando que em elevadas concentrações de reagente de sacrifício, o processo não segue a cinética de Langmuir-Hinshelwood, ajustando-se melhor ao modelo da Lei de Potência (R² = 0,93). Na segunda etapa, o catalisador foi imobilizado espumas de cobre e monolitos de FeCrAl. As análises por MEV confirmaram a preservação da estrutura do TiO2, embora tenha sido observada aglomeração. Os ensaios fotocatalíticos mostraram maior atividade para a espuma com menor densidade de poros, enquanto o monolito apresentou melhor aderência e maior reprodutibilidade nos testes de reuso. Os resultados obtidos reforçam o potencial da fotocatálise heterogênea como rota viável para a produção sustentável de hidrogênio, destacando a importância da otimização das variáveis operacionais e da escolha do suporte catalítico.
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JHONANTA DO NASCIMENTO SILVA
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Reforma fotocatalitica dos derivados do bagaco de cana-de-acucar para a producao de H2
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Orientador : LUCIANO COSTA ALMEIDA
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MEMBROS DA BANCA :
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CELMY MARIA BEZERRA DE MENEZES BARBOSA
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FREDERICO DUARTE DE MENEZES
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SILVIA MARIA EGUES DARIVA
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Data: 04/08/2025
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Este trabalho investigou a produção de hidrogênio (H₂) via reforma fotocatalítica de biomassa lignocelulósica, utilizando como substrato o bagaço de cana-de-açúcar (BCA), com foco na valorização de resíduos agroindustriais e no desenvolvimento de rotas sustentáveis. Inicialmente, a celulose microcristalina (CMC) foi empregada em um planejamento experimental fatorial 2³ para otimização das variáveis: massa de substrato, concentração de catalisador e temperatura. A concentração de catalisador destacou-se como o fator mais influente, e a condição otimizada resultou em um aumento de 30% na produção de H2, atingindo 65,37 µmol. A modificação do catalisador com ouro metálico (0,1% e 1,0% Au/TiO₂) intensificou significativamente o processo, alcançando produções de 97,08 e 94,49 µmol, respectivamente. Os dados experimentais ajustaram-se ao modelo cinético de Langmuir-Hinshelwood, indicando que a adsorção do substrato é a etapa limitante da reação. Na segunda etapa, o BCA foi submetido a pré-tratamento ácido para remoção parcial da matriz lignina-hemicelulose e posterior extração de holocelulose e alfa-celulose, que foram caracterizadas química e morfologicamente por MEV. A fração de alfa-celulose do BCA tratado (Cel-BTA) apresentou a maior produção específica de hidrogênio, atingindo 516,3 µmol·g⁻¹, superando em 67% o rendimento da alfa-celulose extraída do BCA in natura (308,25 µmol·g¹). As micrografias revelaram que o pré-tratamento promoveu maior desorganização estrutural, formação de cavidades e exposição de sítios reativos, favorecendo a oxidação fotocatalítica. Comparações com a CMC (66 µmol por 0,1247 g) demonstraram que a Cel-BTA apresentou rendimento semelhante com custo estimado até cinco vezes inferior, sugerindo elevada viabilidade econômica quando utilizada em larga escala. A análise global do processo confirma que a integração de estratégias como o pré-tratamento ácido, a modificação metálica do catalisador e o uso de resíduos agrícolas pode representar uma rota promissora para a produção de hidrogênio verde. Além do desempenho técnico, a estimativa de custo para a produção de H₂ com frações purificadas de biomassa tratada mostrou valores da ordem de R$ 1,66 por kg de H₂ produzido, aproximando-se da competitividade com rotas convencionais como a reforma do metano.
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Este trabalho investigou a produção de hidrogênio (H₂) via reforma fotocatalítica de biomassa lignocelulósica, utilizando como substrato o bagaço de cana-de-açúcar (BCA), com foco na valorização de resíduos agroindustriais e no desenvolvimento de rotas sustentáveis. Inicialmente, a celulose microcristalina (CMC) foi empregada em um planejamento experimental fatorial 2³ para otimização das variáveis: massa de substrato, concentração de catalisador e temperatura. A concentração de catalisador destacou-se como o fator mais influente, e a condição otimizada resultou em um aumento de 30% na produção de H2, atingindo 65,37 µmol. A modificação do catalisador com ouro metálico (0,1% e 1,0% Au/TiO₂) intensificou significativamente o processo, alcançando produções de 97,08 e 94,49 µmol, respectivamente. Os dados experimentais ajustaram-se ao modelo cinético de Langmuir-Hinshelwood, indicando que a adsorção do substrato é a etapa limitante da reação. Na segunda etapa, o BCA foi submetido a pré-tratamento ácido para remoção parcial da matriz lignina-hemicelulose e posterior extração de holocelulose e alfa-celulose, que foram caracterizadas química e morfologicamente por MEV. A fração de alfa-celulose do BCA tratado (Cel-BTA) apresentou a maior produção específica de hidrogênio, atingindo 516,3 µmol·g⁻¹, superando em 67% o rendimento da alfa-celulose extraída do BCA in natura (308,25 µmol·g¹). As micrografias revelaram que o pré-tratamento promoveu maior desorganização estrutural, formação de cavidades e exposição de sítios reativos, favorecendo a oxidação fotocatalítica. Comparações com a CMC (66 µmol por 0,1247 g) demonstraram que a Cel-BTA apresentou rendimento semelhante com custo estimado até cinco vezes inferior, sugerindo elevada viabilidade econômica quando utilizada em larga escala. A análise global do processo confirma que a integração de estratégias como o pré-tratamento ácido, a modificação metálica do catalisador e o uso de resíduos agrícolas pode representar uma rota promissora para a produção de hidrogênio verde. Além do desempenho técnico, a estimativa de custo para a produção de H₂ com frações purificadas de biomassa tratada mostrou valores da ordem de R$ 1,66 por kg de H₂ produzido, aproximando-se da competitividade com rotas convencionais como a reforma do metano.
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SAULO DOS SANTOS SOUZA
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APLICAÇÃO DO COMPÓSITO OG/αFE2O3 IMOBILIZADO EM MACROALGA MARROM PARA ADSORÇÃO DE CORANTES E METAIS EM COLUNA DE LEITO FIXO
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Orientador : MAURICIO ALVES DA MOTTA SOBRINHO
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MEMBROS DA BANCA :
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JORGE VINICIUS FERNANDES LIMA CAVALCANTI
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LEANDRO VINÍCIUS ALVES GURGEL
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GUILHERME LUIZ DOTTO
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Data: 23/09/2025
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A contaminação dos recursos hídricos por metais tóxicos e corantes sintéticos provenientes de efluentes industriais configura um problema ambiental e de saúde pública de grande relevância. Entre as alternativas de tratamento, a adsorção apresenta vantagens como elevada eficiência, simplicidade operacional e possibilidade de regeneração do material. Neste trabalho, foi desenvolvido e aplicado um compósito formado por óxido de grafeno decorado com hematita (OG/αFe₂O₃) imobilizado em macroalga marrom para a remoção simultânea do corante catiônico Azul de Metileno (AM) e do íon metálico Pb²⁺ em sistema contínuo de coluna de leito fixo. O compósito foi obtido por síntese química controlada e imobilização em biomassa previamente tratada. O material foi caracterizado por MEV/EDS para identificação da morfologia junto com a presença do chumbo e ferro no durante o processo de síntese do OG até a dessorção. Nos ensaios, analisando as curvas de ruptura o material apresentou elevada capacidade de retenção, tanto para o AM quanto para Pb²⁺. A hematita incorporada agiu como catalisador no processo de fotocatálise heterogênea, promovendo degradação significativa do corante, favorecendo a regeneração do adsorvente. Além disso, a etapa de dessorção química possibilitou a recuperação eficiente do chumbo, viabilizando seu reaproveitamento e aumentando da sustentabilidade no processo. Os resultados obtidos evidenciam o potencial do compósito na utilização de processos contínuos, principalmente na utilização de nanopartículas como o OG em estudos de coluna de leito fixo unindo adsorção e fotocatálise para o tratamento de efluentes.
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A contaminação dos recursos hídricos por metais tóxicos e corantes sintéticos provenientes de efluentes industriais configura um problema ambiental e de saúde pública de grande relevância. Entre as alternativas de tratamento, a adsorção apresenta vantagens como elevada eficiência, simplicidade operacional e possibilidade de regeneração do material. Neste trabalho, foi desenvolvido e aplicado um compósito formado por óxido de grafeno decorado com hematita (OG/αFe₂O₃) imobilizado em macroalga marrom para a remoção simultânea do corante catiônico Azul de Metileno (AM) e do íon metálico Pb²⁺ em sistema contínuo de coluna de leito fixo. O compósito foi obtido por síntese química controlada e imobilização em biomassa previamente tratada. O material foi caracterizado por MEV/EDS para identificação da morfologia junto com a presença do chumbo e ferro no durante o processo de síntese do OG até a dessorção. Nos ensaios, analisando as curvas de ruptura o material apresentou elevada capacidade de retenção, tanto para o AM quanto para Pb²⁺. A hematita incorporada agiu como catalisador no processo de fotocatálise heterogênea, promovendo degradação significativa do corante, favorecendo a regeneração do adsorvente. Além disso, a etapa de dessorção química possibilitou a recuperação eficiente do chumbo, viabilizando seu reaproveitamento e aumentando da sustentabilidade no processo. Os resultados obtidos evidenciam o potencial do compósito na utilização de processos contínuos, principalmente na utilização de nanopartículas como o OG em estudos de coluna de leito fixo unindo adsorção e fotocatálise para o tratamento de efluentes.
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LÍVIA XAVIER DE ARAÚJO
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UTILIZAÇÃO DO ÓLEO DE LICURI (syagrus coronata) COMO SUBSTRATO NA PRODUÇÃO DE BIOSSURFACTANTE COM POTENCIAL APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
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Orientador : JENYFFER MEDEIROS CAMPOS GUERRA
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MEMBROS DA BANCA :
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ITALO JOSE BATISTA DURVAL
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RAQUEL DINIZ RUFINO
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SARA HORACIO DE OLIVEIRA MACIEL
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Data: 26/09/2025
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Os emulsionantes sintéticos são amplamente utilizados na indústria alimentar. Apesar de contribuírem de forma muito eficiente, estes aditivos têm sido alvo de restrições por parte dos consumidores devido às exigências de redução do uso de aditivos “artificiais” ou sintetizados quimicamente nos alimentos. Nesse contexto, surgiram os biossurfactantes, que são compostos biodegradáveis produzidos por microrganismos com uma série de funções relacionadas à estabilização de emulsões em alimentos, além de serem menos tóxicos que os sintéticos. Este projeto de pesquisa avaliou a viabilidade da utilização do óleo de Licuri, planta nativa do semiárido nordestino, enquanto substrato na produção de biossurfactantes. Foram realizados testes com planejamento fatorial e índice de emulsificações a fim de otimizar sua produção acarretando assim uma melhor disposição de recursos, potencializando e favorecendo a sua utilização para fins alimentícios. Tal aplicação foi estudada na aplicação do biossurfactante em formulações de molhos para salada podendo ser aplicada com emulsificante e/ou estabilizante das emulsões. O presente estudo concluiu que a levedura Candida utilis é capaz de produzir um biossurfactante utilizando óleo de licuri (Syagrus coronata) com a adição de glicose como fonte de carbono sob condições otimizadas (R² = 0,7713; R² ajustado = 0,5512), reduzindo a tensão superficial da água de 71,01 mN·m⁻¹ para 31,55 mN·m⁻¹ em 120h, com CMC de 0,9 g·L⁻¹. O biossurfactante apresentou índice de emulsificação superior a 70% para óleos de canola e motor, mesmo sob condições extremas de pH, temperatura e salinidade. Doze diferentes formulações de molhos para salada, a base de maionese, foram preparadas e testadas quanto à estabilidade com a adição de lecitina e gema de ovo pasteurizada (combinadas e isoladas) após 120 dias de refrigeração. Dentre elas, seis formulações permaneceram estáveis sem segregação de fases, onde o melhor estabilizante foram as combinações de lecitina com a gema de ovo e as emulsões combinadas de biossurfactante, juntamente com a lecitina e/ou a gema de ovo.
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Os emulsionantes sintéticos são amplamente utilizados na indústria alimentar. Apesar de contribuírem de forma muito eficiente, estes aditivos têm sido alvo de restrições por parte dos consumidores devido às exigências de redução do uso de aditivos “artificiais” ou sintetizados quimicamente nos alimentos. Nesse contexto, surgiram os biossurfactantes, que são compostos biodegradáveis produzidos por microrganismos com uma série de funções relacionadas à estabilização de emulsões em alimentos, além de serem menos tóxicos que os sintéticos. Este projeto de pesquisa avaliou a viabilidade da utilização do óleo de Licuri, planta nativa do semiárido nordestino, enquanto substrato na produção de biossurfactantes. Foram realizados testes com planejamento fatorial e índice de emulsificações a fim de otimizar sua produção acarretando assim uma melhor disposição de recursos, potencializando e favorecendo a sua utilização para fins alimentícios. Tal aplicação foi estudada na aplicação do biossurfactante em formulações de molhos para salada podendo ser aplicada com emulsificante e/ou estabilizante das emulsões. O presente estudo concluiu que a levedura Candida utilis é capaz de produzir um biossurfactante utilizando óleo de licuri (Syagrus coronata) com a adição de glicose como fonte de carbono sob condições otimizadas (R² = 0,7713; R² ajustado = 0,5512), reduzindo a tensão superficial da água de 71,01 mN·m⁻¹ para 31,55 mN·m⁻¹ em 120h, com CMC de 0,9 g·L⁻¹. O biossurfactante apresentou índice de emulsificação superior a 70% para óleos de canola e motor, mesmo sob condições extremas de pH, temperatura e salinidade. Doze diferentes formulações de molhos para salada, a base de maionese, foram preparadas e testadas quanto à estabilidade com a adição de lecitina e gema de ovo pasteurizada (combinadas e isoladas) após 120 dias de refrigeração. Dentre elas, seis formulações permaneceram estáveis sem segregação de fases, onde o melhor estabilizante foram as combinações de lecitina com a gema de ovo e as emulsões combinadas de biossurfactante, juntamente com a lecitina e/ou a gema de ovo.
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THIAGO SABINO PESSÔA
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SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE NANOCOMPÓSITO BASEADO EM ÓXIDO DE GRAFENO PARA ADSORÇÃO DE FURFURAL
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Orientador : MAURICIO ALVES DA MOTTA SOBRINHO
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MEMBROS DA BANCA :
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EVERTON SKORONSKI
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LUCAS MEILI
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MARCOS GOMES GHISLANDI
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YEDA MEDEIROS BASTOS DE ALMEIDA
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ÁLISSON CASTRO DO NASCIMENTO
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Data: 14/02/2025
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Neste trabalho, o óxido de grafeno (OG) foi sintetizado a partir da oxidação de grafite pelo método de Hummers modificado. Posteriormente, o OG foi funcionalizado com dimetil sulfóxido (DMSO) e tiocianeto de potássio para obtenção do novo óxido de grafeno tio funcionalizado (OG-SH). Análises de espectroscopia no Infravermelho (FTIR) e de Raman, Difração de Raios-X (XRD), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), espelhamento dinâmico de luz (DLS) e Termogravimetria (TGA) foram realizadas para caracterizar o OG e OG-SH. Ambos os materiais foram então avaliados como adsorventes do contaminante orgânico furfural através de uma abordagem comparativa entre os adsorventes. Estudos em batelada de cinética, equilíbrio, termodinâmica e regeneração do adsorvente foram realizados para investigar a afinidade do OG, OG-SH para o furfural. A avaliação inicial de adsorção, mostrou que o óxido de grafeno não conseguiu adsorver o furfural. Após a funcionalização do OG constatou-se que o contaminante foi adsorvido e assim os estudos de cinética indicaram que o sistema atingiu o estado de equilíbrio após 5 min. A capacidade de adsorção no equilíbrio (qe) foi de 636,93 mg.g-1 ; e a constante cinética k2 0,01575 g.mg-1.min-1, para o furfural. Além disso, o modelo de pseudo-segunda ordem foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais. Estudos de equilíbrio mostraram capacidade máxima de adsorção na monocamada de 722,12mg.g-1 para o furfural, além disso, a isoterma de Langmuir-Freundlich se ajustou melhor à adsorção ao sistemas avaliado. Experimentos termodinâmicos revelaram que todos os sistemas foram espontâneos [ΔGº < 0] e evidenciaram a natureza física da adsorção do furfural pelo OG-SH [ΔGº = -11,74 kJ.mol-1]. Experimentos de reciclagem do adsorvente mostraram que o óxido de grafeno tio funcionalizado a taxa de remoção de AM acima de 40% após 5 ciclos.
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Neste trabalho, o óxido de grafeno (OG) foi sintetizado a partir da oxidação de grafite pelo método de Hummers modificado. Posteriormente, o OG foi funcionalizado com dimetil sulfóxido (DMSO) e tiocianeto de potássio para obtenção do novo óxido de grafeno tio funcionalizado (OG-SH). Análises de espectroscopia no Infravermelho (FTIR) e de Raman, Difração de Raios-X (XRD), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), espelhamento dinâmico de luz (DLS) e Termogravimetria (TGA) foram realizadas para caracterizar o OG e OG-SH. Ambos os materiais foram então avaliados como adsorventes do contaminante orgânico furfural através de uma abordagem comparativa entre os adsorventes. Estudos em batelada de cinética, equilíbrio, termodinâmica e regeneração do adsorvente foram realizados para investigar a afinidade do OG, OG-SH para o furfural. A avaliação inicial de adsorção, mostrou que o óxido de grafeno não conseguiu adsorver o furfural. Após a funcionalização do OG constatou-se que o contaminante foi adsorvido e assim os estudos de cinética indicaram que o sistema atingiu o estado de equilíbrio após 5 min. A capacidade de adsorção no equilíbrio (qe) foi de 636,93 mg.g-1 ; e a constante cinética k2 0,01575 g.mg-1.min-1, para o furfural. Além disso, o modelo de pseudo-segunda ordem foi o que melhor se ajustou aos dados experimentais. Estudos de equilíbrio mostraram capacidade máxima de adsorção na monocamada de 722,12mg.g-1 para o furfural, além disso, a isoterma de Langmuir-Freundlich se ajustou melhor à adsorção ao sistemas avaliado. Experimentos termodinâmicos revelaram que todos os sistemas foram espontâneos [ΔGº < 0] e evidenciaram a natureza física da adsorção do furfural pelo OG-SH [ΔGº = -11,74 kJ.mol-1]. Experimentos de reciclagem do adsorvente mostraram que o óxido de grafeno tio funcionalizado a taxa de remoção de AM acima de 40% após 5 ciclos.
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ALAN GOMES DA CÂMARA
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DESENVOLVIMENTO DE FOTORREATORES MICRO ESTRUTURADOS COM CATALISADORES ATIVADOS POR LUZ SOLAR PARA TRATAMENTO DE EFLUENTES PETROQUÍMICOS
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Orientador : JOSE GERALDO DE ANDRADE PACHECO FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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DANIELLA CARLA NAPOLEAO
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MAURICIO ALVES DA MOTTA SOBRINHO
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ANTONIO CARLOS SILVA COSTA TEIXEIRA
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GIANE GONÇALVES LENZI
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RODRIGO BRACKMANN
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Data: 24/02/2025
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O ácido p-toluico (p-TA) é um poluente tóxico e recalcitrante, cujo tratamento é limitado por métodos convencionais. A fotocatálise heterogênea com TiO2 surge como alternativa, porém limitações como a baixa absorção de luz visível e a dificuldade de recuperação do fotocatalisador precisam ser superadas. Estratégias como a formação de heterojunções com g-C3N4 e a deposição de filmes fotocatalíticos vêm sendo desenvolvidas. Neste estudo, sintetizaram-se heteroestruturas de g-C3N4/TiO2, resultando na ampliação da faixa de absorção de luz até cerca de 450 nm. A composição com 25 % de g-C3N4 e 75 % de TiO2 obteve melhor degradação do p-TA (94,7 % em 240 min) e cerca de 80 % de mineralização, além de facilitar o reuso. Foram desenvolvidos, por impressão 3D em PETG, misturadores estáticos helicoidais hidrodinamicamente eficientes, os quais foram recobertos com TiO2. Sob luz LED (400 nm), as eficiências de degradação do p-TA alcançaram 42,07 % (Kenics), 47,7 % (SMOND2B), 69,66 % (SMOND 4B) e 92,01 % (SMOND8B) em 480 min, com mineralizações de 21,2 %, 23,34 %, 41,98 % e 66,89 %, respectivamente. O aumento da vazão (2 a 8 mL·s–1) no SMOND8B elevou a mineralização de 61,1 % para 86,4 %, evidenciando a capacidade do sistema em reduzir limitações de transferência de massa. Assim, fotocatalisadores heteroestruturados e sistemas reacionais otimizados apresentam elevado potencial em tecnologias de oxidação avançada.
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O ácido p-toluico (p-TA) é um poluente tóxico e recalcitrante, cujo tratamento é limitado por métodos convencionais. A fotocatálise heterogênea com TiO2 surge como alternativa, porém limitações como a baixa absorção de luz visível e a dificuldade de recuperação do fotocatalisador precisam ser superadas. Estratégias como a formação de heterojunções com g-C3N4 e a deposição de filmes fotocatalíticos vêm sendo desenvolvidas. Neste estudo, sintetizaram-se heteroestruturas de g-C3N4/TiO2, resultando na ampliação da faixa de absorção de luz até cerca de 450 nm. A composição com 25 % de g-C3N4 e 75 % de TiO2 obteve melhor degradação do p-TA (94,7 % em 240 min) e cerca de 80 % de mineralização, além de facilitar o reuso. Foram desenvolvidos, por impressão 3D em PETG, misturadores estáticos helicoidais hidrodinamicamente eficientes, os quais foram recobertos com TiO2. Sob luz LED (400 nm), as eficiências de degradação do p-TA alcançaram 42,07 % (Kenics), 47,7 % (SMOND2B), 69,66 % (SMOND 4B) e 92,01 % (SMOND8B) em 480 min, com mineralizações de 21,2 %, 23,34 %, 41,98 % e 66,89 %, respectivamente. O aumento da vazão (2 a 8 mL·s–1) no SMOND8B elevou a mineralização de 61,1 % para 86,4 %, evidenciando a capacidade do sistema em reduzir limitações de transferência de massa. Assim, fotocatalisadores heteroestruturados e sistemas reacionais otimizados apresentam elevado potencial em tecnologias de oxidação avançada.
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ÉRICA JANAINA DE MORAES DANTAS
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DESENVOLVIMENTO DE MEMBRANAS FOTOCATALÍTICAS PARA O TRATAMENTO DE EFLUENTES E REUSO DE ÁGUA NA INDÚSTRIA TÊXTIL
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Orientador : JOSE GERALDO DE ANDRADE PACHECO FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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GLORIA MARIA VINHAS
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DANIELLA CARLA NAPOLEAO
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GIANE GONÇALVES LENZI
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REGINA DE FATIMA PERALTA MUNIZ MOREIRA
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RODRIGO BRACKMANN
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Data: 25/02/2025
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Um dos principais problemas nas regiões semiáridas do planeta é a escassez de água. Uma das indústrias mais consumidoras de água é a indústria têxtil, o intenso uso de produtos químicos dentre eles corantes têxteis geram efluentes com alta carga poluidora, seu descarte irregular causa contaminação ambiental de corpos hídricos. Incentivos para empresas amigas do ambiente e legislação ambiental mais rígida têm impulsionado o reuso de água pelas unidades fabris. Apesar de existir vários sistemas de tratamento de efluentes têxteis, nem sempre a eficiência desses tratamentos, permite que os efluentes sejam lançados com qualidade necessária para reduzir os impactos na qualidade da água dos corpos receptores. Nesse sentido, tratamentos avançados desses efluentes tem se mostrado uma alternativa promissora, como o uso de membranas funcionalizadas com fotocatalisadores. Neste trabalho foram preparadas membranas de celulose e polimérica com MOF tipo MIL-88A a base de ferro para tratar o corante têxtil RB5. A membrana de celulose obteve fluxo de permeação de 4755 L h-1 m-2bar-1e uma taxa de rejeição de 91-100 % para o corante, também apresentou alta reciclabilidade (30 ciclos). O estudo com a membrana polimérica teve uma abordagem diferente, da qual foi possível elucidar o mecanismo de separação membrana-contaminante durante o processo filtração.
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Um dos principais problemas nas regiões semiáridas do planeta é a escassez de água. Uma das indústrias mais consumidoras de água é a indústria têxtil, o intenso uso de produtos químicos dentre eles corantes têxteis geram efluentes com alta carga poluidora, seu descarte irregular causa contaminação ambiental de corpos hídricos. Incentivos para empresas amigas do ambiente e legislação ambiental mais rígida têm impulsionado o reuso de água pelas unidades fabris. Apesar de existir vários sistemas de tratamento de efluentes têxteis, nem sempre a eficiência desses tratamentos, permite que os efluentes sejam lançados com qualidade necessária para reduzir os impactos na qualidade da água dos corpos receptores. Nesse sentido, tratamentos avançados desses efluentes tem se mostrado uma alternativa promissora, como o uso de membranas funcionalizadas com fotocatalisadores. Neste trabalho foram preparadas membranas de celulose e polimérica com MOF tipo MIL-88A a base de ferro para tratar o corante têxtil RB5. A membrana de celulose obteve fluxo de permeação de 4755 L h-1 m-2bar-1e uma taxa de rejeição de 91-100 % para o corante, também apresentou alta reciclabilidade (30 ciclos). O estudo com a membrana polimérica teve uma abordagem diferente, da qual foi possível elucidar o mecanismo de separação membrana-contaminante durante o processo filtração.
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ÉRICA JANAINA DE MORAES DANTAS
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DESENVOLVIMENTO DE MEMBRANAS FOTOCATALÍTICAS PARA O TRATAMENTO DE EFLUENTES E REUSO DE ÁGUA NA INDÚSTRIA TÊXTIL
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Orientador : JOSE GERALDO DE ANDRADE PACHECO FILHO
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MEMBROS DA BANCA :
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GLORIA MARIA VINHAS
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DANIELLA CARLA NAPOLEAO
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GIANE GONÇALVES LENZI
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REGINA DE FATIMA PERALTA MUNIZ MOREIRA
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RODRIGO BRACKMANN
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Data: 25/02/2025
Ata de defesa assinada:
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Um dos principais problemas nas regiões semiáridas do planeta é a escassez de água. Uma das indústrias mais consumidoras de água é a indústria têxtil, o intenso uso de produtos químicos dentre eles corantes têxteis geram efluentes com alta carga poluidora, seu descarte irregular causa contaminação ambiental de corpos hídricos. Incentivos para empresas amigas do ambiente e legislação ambiental mais rígida têm impulsionado o reuso de água pelas unidades fabris. Apesar de existir vários sistemas de tratamento de efluentes têxteis, nem sempre a eficiência desses tratamentos, permite que os efluentes sejam lançados com qualidade necessária para reduzir os impactos na qualidade da água dos corpos receptores. Nesse sentido, tratamentos avançados desses efluentes tem se mostrado uma alternativa promissora, como o uso de membranas funcionalizadas com fotocatalisadores. Neste trabalho foram preparadas membranas de celulose e polimérica com MOF tipo MIL-88A a base de ferro para tratar o corante têxtil RB5. A membrana de celulose obteve fluxo de permeação de 4755 L h-1 m-2bar-1e uma taxa de rejeição de 91-100 % para o corante, também apresentou alta reciclabilidade (30 ciclos). O estudo com a membrana polimérica teve uma abordagem diferente, da qual foi possível elucidar o mecanismo de separação membrana-contaminante durante o processo filtração.
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Um dos principais problemas nas regiões semiáridas do planeta é a escassez de água. Uma das indústrias mais consumidoras de água é a indústria têxtil, o intenso uso de produtos químicos dentre eles corantes têxteis geram efluentes com alta carga poluidora, seu descarte irregular causa contaminação ambiental de corpos hídricos. Incentivos para empresas amigas do ambiente e legislação ambiental mais rígida têm impulsionado o reuso de água pelas unidades fabris. Apesar de existir vários sistemas de tratamento de efluentes têxteis, nem sempre a eficiência desses tratamentos, permite que os efluentes sejam lançados com qualidade necessária para reduzir os impactos na qualidade da água dos corpos receptores. Nesse sentido, tratamentos avançados desses efluentes tem se mostrado uma alternativa promissora, como o uso de membranas funcionalizadas com fotocatalisadores. Neste trabalho foram preparadas membranas de celulose e polimérica com MOF tipo MIL-88A a base de ferro para tratar o corante têxtil RB5. A membrana de celulose obteve fluxo de permeação de 4755 L h-1 m-2bar-1e uma taxa de rejeição de 91-100 % para o corante, também apresentou alta reciclabilidade (30 ciclos). O estudo com a membrana polimérica teve uma abordagem diferente, da qual foi possível elucidar o mecanismo de separação membrana-contaminante durante o processo filtração.
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RAFAEL GLEYMIR CASANOVA DA SILVA
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Sintese e Caracterizacao de Superficies Super-Hidrofobicas Sustentaveis Via Metodo de Stober com Aplicacoes em autolimpeza, protecao anticorrosiva e separacao agua-oleo
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Orientador : GLORIA MARIA VINHAS
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MEMBROS DA BANCA :
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FERNANDO COTTING
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FLAVIO JOSE DA SILVA
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LUIZ STRAGEVITCH
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NELSON MEDEIROS DE LIMA FILHO
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SANTIAGO ARIAS HENAO
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Data: 25/07/2025
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O objetivo deste trabalho foi otimizar um revestimento super-hidrofóbico (SHF) sobre a liga de alumínio 5052 (AA5052) por meio da técnica de spray-coating, utilizando uma solução aquosa de sílica, seguida da pulverização de Hexadeciltrimetoxisilano em etanol. A eficiência do método na hidrofobização foi avaliada em três substratos: vidro, papel filtro e madeira tipo MDF. A metodologia aplicada conferiu superhidrofobicidade à liga AA5052, com ângulo de contato (θ) de 164°. O revestimento apresentou comportamento autolimpante, com ângulo de inclinação (AI) de 1°, e 99,98% de eficiência na inibição da corrosão. Além disso, demonstrou excelente estabilidade térmica, mantendo a propriedade hidrofóbica até 200 °C (θ = 112). Nos demais substratos, o valor de θ aumentou de 42° para 135° no vidro, de 0° para 165° no papel filtro e de 54° para 147° na madeira MDF. O papel filtro SHF apresentou autolimpeza flutuabilidade em água e eficiência de separação água–óleo diesel de 95,5% após 12 ciclos. A liga AA5052 revestida manteve o comportamento SHF durante o ensaio de abrasão por areia, sem alteração nos valores de θ e de AI. No papel filtro revestido, o ensaio de desgaste com lixa #1500 resultou na redução do θ para 120° após um percurso de 140 cm de atrito. Esses resultados demonstram que a metodologia empregada é uma alternativa viável para o desenvolvimento de revestimentos SHF com propriedades multifuncionais.
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O objetivo deste trabalho foi otimizar um revestimento super-hidrofóbico (SHF) sobre a liga de alumínio 5052 (AA5052) por meio da técnica de spray-coating, utilizando uma solução aquosa de sílica, seguida da pulverização de Hexadeciltrimetoxisilano em etanol. A eficiência do método na hidrofobização foi avaliada em três substratos: vidro, papel filtro e madeira tipo MDF. A metodologia aplicada conferiu superhidrofobicidade à liga AA5052, com ângulo de contato (θ) de 164°. O revestimento apresentou comportamento autolimpante, com ângulo de inclinação (AI) de 1°, e 99,98% de eficiência na inibição da corrosão. Além disso, demonstrou excelente estabilidade térmica, mantendo a propriedade hidrofóbica até 200 °C (θ = 112). Nos demais substratos, o valor de θ aumentou de 42° para 135° no vidro, de 0° para 165° no papel filtro e de 54° para 147° na madeira MDF. O papel filtro SHF apresentou autolimpeza flutuabilidade em água e eficiência de separação água–óleo diesel de 95,5% após 12 ciclos. A liga AA5052 revestida manteve o comportamento SHF durante o ensaio de abrasão por areia, sem alteração nos valores de θ e de AI. No papel filtro revestido, o ensaio de desgaste com lixa #1500 resultou na redução do θ para 120° após um percurso de 140 cm de atrito. Esses resultados demonstram que a metodologia empregada é uma alternativa viável para o desenvolvimento de revestimentos SHF com propriedades multifuncionais.
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VANESSA DE OLIVEIRA MARQUES CAVALCANTI
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DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS CATALITICOS A BASE DE PIRITA COM OXIDO DE GRAFENO E OXIDO DE ZINCO PARA A DEGRADACAO DE POLUENTES ORGANICOS PERSISTENTES EM SOLUCAO AQUOSA E EFLUENTE SINTETICO
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Orientador : MAURICIO ALVES DA MOTTA SOBRINHO
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MEMBROS DA BANCA :
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AMARO GOMES BARRETO JUNIOR
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DOUGLAS DO NASCIMENTO SILVA
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GILSON LIMA DA SILVA
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MARCOS GOMES GHISLANDI
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MARTA MARIA MENEZES BEZERRA DUARTE
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Data: 28/07/2025
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Os Processos Oxidativos Avançados (POA) têm se consolidado como alternativas promissoras para a remoção de contaminantes orgânicos emergentes, como fármacos betabloqueadores frequentemente detectados em corpos hídricos. Neste contexto, o presente trabalho investigou a eficiência de catalisadores mistos à base de pirita combinada com óxido de grafeno (OG) e óxido de zinco (ZnO) na degradação de uma mistura dos fármacos atenolol e propranolol, tanto em solução aquosa quanto em efluente sintético. Os materiais foram sintetizados e caracterizados por FTIR, DRX, MEV e EDS, cujos resultados comprovaram a formação adequada das estruturas propostas, com potencial aplicação em sistemas POA.Foram avaliadas diferentes configurações catalíticas (materiais em suspensão e suportados em celulose bacteriana) sob irradiação UV-C e luz solar. Os sistemas foto-Fenton/sunlight/PZnO1 e foto-Fenton/UV-C/PZnO2 apresentaram os maiores percentuais de degradação. A modelagem cinética indicou bom ajuste ao modelo de Chan e Chu (2003), com R² = 0,99, exceto para o comprimento de onda de 281 nm com o sistema foto-Fenton/sunlight/PZnO1 em suspensão, que foi melhor descrito pelo modelo de Nichela et al. (2010). Ensaios de toxicidade foram conduzidos com sementes de agrião e couve, além de Artemia salina, antes e após os tratamentos, visando avaliar a eficiência do processo na remoção de subprodutos tóxicos gerados durante a degradação dos fármacos.
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Os Processos Oxidativos Avançados (POA) têm se consolidado como alternativas promissoras para a remoção de contaminantes orgânicos emergentes, como fármacos betabloqueadores frequentemente detectados em corpos hídricos. Neste contexto, o presente trabalho investigou a eficiência de catalisadores mistos à base de pirita combinada com óxido de grafeno (OG) e óxido de zinco (ZnO) na degradação de uma mistura dos fármacos atenolol e propranolol, tanto em solução aquosa quanto em efluente sintético. Os materiais foram sintetizados e caracterizados por FTIR, DRX, MEV e EDS, cujos resultados comprovaram a formação adequada das estruturas propostas, com potencial aplicação em sistemas POA.Foram avaliadas diferentes configurações catalíticas (materiais em suspensão e suportados em celulose bacteriana) sob irradiação UV-C e luz solar. Os sistemas foto-Fenton/sunlight/PZnO1 e foto-Fenton/UV-C/PZnO2 apresentaram os maiores percentuais de degradação. A modelagem cinética indicou bom ajuste ao modelo de Chan e Chu (2003), com R² = 0,99, exceto para o comprimento de onda de 281 nm com o sistema foto-Fenton/sunlight/PZnO1 em suspensão, que foi melhor descrito pelo modelo de Nichela et al. (2010). Ensaios de toxicidade foram conduzidos com sementes de agrião e couve, além de Artemia salina, antes e após os tratamentos, visando avaliar a eficiência do processo na remoção de subprodutos tóxicos gerados durante a degradação dos fármacos.
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EVELLE DUARTE CARVALHO OLIVEIRA
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Sistemas estruturados adsorventes aplicados ao tratamento de efluentes texteis: desempenho, regeneracao e valorizacao
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Orientador : LUCIANO COSTA ALMEIDA
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MEMBROS DA BANCA :
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BRAULIO SILVA BARROS
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DOUGLAS DO NASCIMENTO SILVA
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FRANCISCO WILTON MIRANDA DA SILVA
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MARTA MARIA MENEZES BEZERRA DUARTE
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SILVIA MARIA EGUES DARIVA
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Data: 31/07/2025
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Esta tese investigou a aplicação de monólitos metálicos estruturados recobertos com dióxido de titânio (TiO₂) como leitos adsorventes contínuos para o tratamento de efluentes têxteis, com foco na remoção de corantes tipicamente utilizados nesse tipo de indústria. O sistema foi desenvolvido a partir de uma formulação otimizada de suspensão, alcançando uma taxa de aderência média do TiO2 superior a 90% sobre a superfície do latão. Foram avaliados os efeitos do pH (2 a 8), vazão (1 a 5 mL·min⁻¹), razão massa/volume de TiO₂ (1 a 6 mg·cm⁻²) e concentração inicial do corante (6,25 a 25 mg·L⁻¹). Com 4 mg·cm⁻² de TiO₂, o sistema oteve remoção de 39,55% para solução de 6,25 mg·L⁻¹, aumentando a capacidade adsortiva para 13,26 mg·g-¹ quando a concentração foi elevada para 25 mg·L⁻¹. Os modelos de Yoon-Nelson e Yan descreveram satisfatoriamente as curvas de ruptura (R² de 0,940 e 0,888, respectivamente). Avaliou-se também o efeito a altura do leito, verificando que o sistema operou por mais de 2000 minutos sem atingir saturação com 13 cm de leito, sugerindo uma zona de transferência de massa ampliada e maior tempo de contato ao longo dos canais. A espuma metálica recoberta com TiO₂ apresentou desempenho ainda mais significativo, com até 50% de remoção, atribuída à sua estrutura tridimensional com maior área de contato efetiva, mesmo com porosidade de 0,74. Em relação à regeneração, a fotoxidação assistida promoveu perda de 63% na eficiência, enquanto o tratamento térmico manteve a performance com apenas 3% de queda. Notavelmente, a regeneração térmica resultou na conversão do corante adsorvido em produtos gasosos de valor agregado, como CO₂, alcançando uma produção de até 3653 mol·kg⁻¹ de contaminante tratado. Os resultados reforçam o potencial de aplicação de sistemas estruturados adsorventes em escala industrial, com vantagens como operação contínua, estabilidade do material, fácil manuseio e recuperação, além de integração com processos de valorização energética.
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Esta tese investigou a aplicação de monólitos metálicos estruturados recobertos com dióxido de titânio (TiO₂) como leitos adsorventes contínuos para o tratamento de efluentes têxteis, com foco na remoção de corantes tipicamente utilizados nesse tipo de indústria. O sistema foi desenvolvido a partir de uma formulação otimizada de suspensão, alcançando uma taxa de aderência média do TiO2 superior a 90% sobre a superfície do latão. Foram avaliados os efeitos do pH (2 a 8), vazão (1 a 5 mL·min⁻¹), razão massa/volume de TiO₂ (1 a 6 mg·cm⁻²) e concentração inicial do corante (6,25 a 25 mg·L⁻¹). Com 4 mg·cm⁻² de TiO₂, o sistema oteve remoção de 39,55% para solução de 6,25 mg·L⁻¹, aumentando a capacidade adsortiva para 13,26 mg·g-¹ quando a concentração foi elevada para 25 mg·L⁻¹. Os modelos de Yoon-Nelson e Yan descreveram satisfatoriamente as curvas de ruptura (R² de 0,940 e 0,888, respectivamente). Avaliou-se também o efeito a altura do leito, verificando que o sistema operou por mais de 2000 minutos sem atingir saturação com 13 cm de leito, sugerindo uma zona de transferência de massa ampliada e maior tempo de contato ao longo dos canais. A espuma metálica recoberta com TiO₂ apresentou desempenho ainda mais significativo, com até 50% de remoção, atribuída à sua estrutura tridimensional com maior área de contato efetiva, mesmo com porosidade de 0,74. Em relação à regeneração, a fotoxidação assistida promoveu perda de 63% na eficiência, enquanto o tratamento térmico manteve a performance com apenas 3% de queda. Notavelmente, a regeneração térmica resultou na conversão do corante adsorvido em produtos gasosos de valor agregado, como CO₂, alcançando uma produção de até 3653 mol·kg⁻¹ de contaminante tratado. Os resultados reforçam o potencial de aplicação de sistemas estruturados adsorventes em escala industrial, com vantagens como operação contínua, estabilidade do material, fácil manuseio e recuperação, além de integração com processos de valorização energética.
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EMERSON FELIPE MENDONCA DA SILVA
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EMPREGO DE COMPOSTOS TERNARIOS A BASE DE ZnO, g-C3N4 e XEROGEL DE CARBONO SOBRE ESTRUTURAS DE LATAO PARA DEGRADACAO DE EFLUENTE TEXTIL.
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Orientador : LUCIANO COSTA ALMEIDA
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MEMBROS DA BANCA :
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GILMAR PATROCINIO THIM
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MANUEL ROMERO SÁEZ
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FREDERICO DUARTE DE MENEZES
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JOSE GERALDO DE ANDRADE PACHECO FILHO
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MAURICIO ALVES DA MOTTA SOBRINHO
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Data: 13/08/2025
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A fotocatálise heterogênea é uma alternativa para o tratamento de poluentes orgânicos. Porém, existem desafios quanto à obtenção de semicondutores eficientes sob radiação solar. Além disso, em muitos processos, os fotocatalisadores encontram-se suspensos na solução, exigindo etapas adicionais para recuperá-los. Este trabalho propôs o desenvolvimento de fotorreatores constituídos de sistemas monolíticos de latão recobertos com um composto ternário de óxido de zinco (ZnO), nitreto de carbono grafítico (NC) e xerogel de carbono (XC), utilizados na degradação da mistura dos corantes têxteis: preto reativo 5 (RB5), preto direto 22 (PD22) e vermelho direto 83 (VD83). Os catalisadores ZnO, g-C3N4 (NC), ZnO/NC e XC/ZnO/NC, foram sintetizados e caracterizados. O compósito ternário apresentou propriedades estruturais e fotocatalíticas aprimoradas devido a formação de heterojunções. Além disso, em testes de degradação em batelada, o material ternário apresentou alta eficiência ao fazer uso de radiações solar artificial (97,5%) e visível (68,5%). Análises realizadas com sequestrantes indicaram que o radical superóxido é a principal espécie reativa no processo. As estruturas monolíticas foram construídas com diferentes aberturas de canais (R1-R4) utilizando chapa e malhas latão e apresentaram áreas superficiais de 273 a 1004 cm². Os estudos hidrodinâmicos confirmaram o escoamento laminar nos canais. Com a técnica de washcoating foram obtidos filmes homogêneos e estáveis, com aderências acima de 87%. A eficiência fotocatalítica das estruturas foi avaliada sob diversas condições experimentais: vazão de reciclo (2, 4 e 6 L.h-1), pH do meio (4, 7 e 10), massa de catalisador imobilizada (1, 2 e 3 mg.cm-2), altura do monólito (1,5; 3,0 e 4,5 cm), tipo de radiação (Solar artificial, solar natural e visível), abertura dos canais (R1, R2, R3 e R4), tipo de substrato (Chapa e malha) e abertura das malhas (M40, M60 e M80). Uma degradação superior a 99% foi obtida com um monólito de 3 cm de altura, com canais R4 em pH 4, vazão de 4L.h-1 e relação mássica de catalisador de 2mg. cm-2, sob radiação solar artificial. Sob radiação solar natural e visível, nestas condições, foram obtidas degradações de 74,5% e 77,5%, respectivamente. Modificações nas estruturas aumentaram a eficiência sob radiação visível, alcançando degradações de 96,4% e 97,8% com os monólitos A30-R2 e M80- R3, respectivamente. Os monólitos mantiveram a eficiência após 5 ciclos consecutivos. Diante dos resultados obtidos, os sistemas monolíticos apresentaram alta eficiência e reusabilidade, sendo uma alternativa promissora para tratamento de efluentes têxteis.
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A fotocatálise heterogênea é uma alternativa para o tratamento de poluentes orgânicos. Porém, existem desafios quanto à obtenção de semicondutores eficientes sob radiação solar. Além disso, em muitos processos, os fotocatalisadores encontram-se suspensos na solução, exigindo etapas adicionais para recuperá-los. Este trabalho propôs o desenvolvimento de fotorreatores constituídos de sistemas monolíticos de latão recobertos com um composto ternário de óxido de zinco (ZnO), nitreto de carbono grafítico (NC) e xerogel de carbono (XC), utilizados na degradação da mistura dos corantes têxteis: preto reativo 5 (RB5), preto direto 22 (PD22) e vermelho direto 83 (VD83). Os catalisadores ZnO, g-C3N4 (NC), ZnO/NC e XC/ZnO/NC, foram sintetizados e caracterizados. O compósito ternário apresentou propriedades estruturais e fotocatalíticas aprimoradas devido a formação de heterojunções. Além disso, em testes de degradação em batelada, o material ternário apresentou alta eficiência ao fazer uso de radiações solar artificial (97,5%) e visível (68,5%). Análises realizadas com sequestrantes indicaram que o radical superóxido é a principal espécie reativa no processo. As estruturas monolíticas foram construídas com diferentes aberturas de canais (R1-R4) utilizando chapa e malhas latão e apresentaram áreas superficiais de 273 a 1004 cm². Os estudos hidrodinâmicos confirmaram o escoamento laminar nos canais. Com a técnica de washcoating foram obtidos filmes homogêneos e estáveis, com aderências acima de 87%. A eficiência fotocatalítica das estruturas foi avaliada sob diversas condições experimentais: vazão de reciclo (2, 4 e 6 L.h-1), pH do meio (4, 7 e 10), massa de catalisador imobilizada (1, 2 e 3 mg.cm-2), altura do monólito (1,5; 3,0 e 4,5 cm), tipo de radiação (Solar artificial, solar natural e visível), abertura dos canais (R1, R2, R3 e R4), tipo de substrato (Chapa e malha) e abertura das malhas (M40, M60 e M80). Uma degradação superior a 99% foi obtida com um monólito de 3 cm de altura, com canais R4 em pH 4, vazão de 4L.h-1 e relação mássica de catalisador de 2mg. cm-2, sob radiação solar artificial. Sob radiação solar natural e visível, nestas condições, foram obtidas degradações de 74,5% e 77,5%, respectivamente. Modificações nas estruturas aumentaram a eficiência sob radiação visível, alcançando degradações de 96,4% e 97,8% com os monólitos A30-R2 e M80- R3, respectivamente. Os monólitos mantiveram a eficiência após 5 ciclos consecutivos. Diante dos resultados obtidos, os sistemas monolíticos apresentaram alta eficiência e reusabilidade, sendo uma alternativa promissora para tratamento de efluentes têxteis.
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RAQUEL AZUREM SANTOS MAIA E SILVA
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Liquefação térmica de biomassas lignocelulósicas em água e etanol para a produção de biocombustíveis avançados
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Orientador : LEANDRO DANIELSKI
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MEMBROS DA BANCA :
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CELMY MARIA BEZERRA DE MENEZES BARBOSA
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DEIVSON CESAR SILVA SALES
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SANTIAGO ARIAS HENAO
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EMMANUEL DAMILANO DUTRA
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ALLAN DE ALMEIDA ALBUQUERQUE
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Data: 22/08/2025
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Este estudo investigou a produção de bio-óleo através da liquefação térmica de biomassas lignocelulósicas — bagaço e palha de cana-de-açúcar e madeiras de eucalipto e Pinus — usando água e etanol como solventes. Foram conduzidos oito experimentos planejados, incluindo fatoriais 2³ com ponto central para hidrólise em água e 2² com ponto central para hidrólise em etanol. Catalisador (K₂CO₃), temperatura (280–350 °C) e tempo de reação (0–30 min) foram variáveis avaliadas, destacando-se o catalisador como mais influente na conversão e qualidade dos produtos. O etanol proporcionou os maiores rendimentos de bio-óleo, especialmente para bagaço de cana (63,25%), com menor teor de água (4,31–9,25%) comparado à água (4,26– 17,38%). Os bio-óleos apresentaram poder calorífico superior (25,59–35,68 MJ/kg) e os biochars variaram entre 14,18–27,97 MJ/kg, evidenciando potencial energético. Análises elementares mostraram teores médios de carbono (55,64–68,45%), razões H/C (1,07–1,63) e O/C (0,34–0,63), indicando redução de oxigênio comparado à biomassa original. Espectros de FTIR e CG-MS revelaram complexidade química com presença de fenóis, ácidos carboxílicos, cetonas e ésteres. A distribuição de carbono mostrou predominância no bio-óleo (68,02%) com etanol, enquanto com água foi menor, destacando-se o potencial da LT para biocombustíveis e insumos químicos, fortalecendo a viabilidade de processos sustentáveis para valorização de resíduos na indústria agroindustrial brasileira.
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Este estudo investigou a produção de bio-óleo através da liquefação térmica de biomassas lignocelulósicas — bagaço e palha de cana-de-açúcar e madeiras de eucalipto e Pinus — usando água e etanol como solventes. Foram conduzidos oito experimentos planejados, incluindo fatoriais 2³ com ponto central para hidrólise em água e 2² com ponto central para hidrólise em etanol. Catalisador (K₂CO₃), temperatura (280–350 °C) e tempo de reação (0–30 min) foram variáveis avaliadas, destacando-se o catalisador como mais influente na conversão e qualidade dos produtos. O etanol proporcionou os maiores rendimentos de bio-óleo, especialmente para bagaço de cana (63,25%), com menor teor de água (4,31–9,25%) comparado à água (4,26– 17,38%). Os bio-óleos apresentaram poder calorífico superior (25,59–35,68 MJ/kg) e os biochars variaram entre 14,18–27,97 MJ/kg, evidenciando potencial energético. Análises elementares mostraram teores médios de carbono (55,64–68,45%), razões H/C (1,07–1,63) e O/C (0,34–0,63), indicando redução de oxigênio comparado à biomassa original. Espectros de FTIR e CG-MS revelaram complexidade química com presença de fenóis, ácidos carboxílicos, cetonas e ésteres. A distribuição de carbono mostrou predominância no bio-óleo (68,02%) com etanol, enquanto com água foi menor, destacando-se o potencial da LT para biocombustíveis e insumos químicos, fortalecendo a viabilidade de processos sustentáveis para valorização de resíduos na indústria agroindustrial brasileira.
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